Tratamento das fraturas da diáfise do úmero: osteossíntese com placa em ponte versus tratamento não cirúrgico com órtese funcional. Ensaio clínico randomizado

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Matsunaga, Fabio Teruo [UNIFESP]
Other Authors: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39305
Description
Summary:Submitted by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2016-06-24T15:17:45Z No. of bitstreams: 1 2015-12-doutorado-fabio-teruo-matsunaga.pdf: 1999766 bytes, checksum: 32c62a76d06379cb082b6dcfd95ba755 (MD5) === Approved for entry into archive by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2016-06-24T15:18:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015-12-doutorado-fabio-teruo-matsunaga.pdf: 1999766 bytes, checksum: 32c62a76d06379cb082b6dcfd95ba755 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-06-24T15:18:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015-12-doutorado-fabio-teruo-matsunaga.pdf: 1999766 bytes, checksum: 32c62a76d06379cb082b6dcfd95ba755 (MD5) Previous issue date: 2015 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) === Introdução: O tratamento não cirúrgico é, atualmente, considerado o método de escolha para a maioria das fraturas da diáfise do úmero, apesar de pacientes tratados com órtese funcional poderem apresentar resultados insatisfatórios. A osteossíntese com placa em ponte tem se mostrado uma técnica segura, com bons resultados. Objetivo: Avaliar a efetividade do tratamento das fraturas da diáfise do úmero, com placa em ponte (PP), em comparação com a órtese funcional (OR), considerando-se a função do membro superior. Métodos: Pacientes com fraturas da diáfise do úmero foram aleatoriamente alocados em um dos dois grupos. Os alocados no grupo PP foram encaminhados para o tratamento cirúrgico, com técnica conforme descrita por LIVANI, BELANGERO (2004). Os pacientes alocados no grupo OR foram tratados com órtese funcional, após 14 dias de uso de tala gessada. Todos os pacientes foram submetidos ao mesmo programa de reabilitação e acompanhados por até um ano. O desfecho primário foi a função do membro superior avaliada pelo questionário The Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH). Como desfechos secundários, avaliamos a qualidade de vida, pelo questionário SF-36, complicações, dor, avaliada pela escala visual analógica, função do ombro, medido pelo escore Constant e radiografias. Resultados: Cento e dez pacientes foram incluídos no estudo. Houve diferença estatística favorável ao grupo PP, no DASH, após seis meses. No entanto, essa diferença não foi clinicamente significante. Não foi possível detectar diferença entre os grupos no questionário SF-36, dor, Constant e deformidade residual nas radiografias, incidência em perfil. Quanto à ocorrência de pseudartrose, tempo de consolidação e deformidade radiográfica residual no plano coronal, houve uma superioridade do grupo PP. Conclusão: Não houve diferença clínica entre o tratamento com PP com OR, quanto à função do membro superior, com um ano após intervenção. === Background: Conservative treatment is still considered the standard treatment of the majority of humeral shaft fractures. However, patients treated with this method can present unsatisfactory results. Minimally invasive bridge plate osteosynthesis have been showing a safe technique with good results. Objective: To investigate the effectiveness of surgical treatment of humeral shaft fractures with bridge plating in comparison to conservative treatment with functional brace, considering upper limb function. Method: Patients with humeral shaft fractures were allocated, after randomization, to one of the two groups. The ones allocated in bridge plate group were sent to surgical treatment, according to technique described by LIVANI and BELANGERO (2004). Patients allocated in nonoperative treatment were treated with functional brace after 14 days of initial cast immobilisation. All patients were included in the same rehabilitation program and were followed up for 1 year after intervention. Primary outcome was the DASH score. As secondary outcomes, we assessed , SF-36 questionnaire, treatment complications, Constant score, pain and radiographs. Results: one hundred and ten patients were included. Statistical difference was found in DASH scores favourable to bridge plate group 6 months after treatment. This difference was not clinically relevant. We could not detect difference between both groups in SF-36 questionnaire, pain, Constant score and radiographic deformity in lateral view. Nonunion rates, time of fracture healing and residual deformity in coronal plane were favourable to bridge plate group. Conclusion: Surgical treatment with bridge plating showed similar results compared to functional brace, considering upper limb function, one year after intervention.