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Previous issue date: 2006 === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) === Objetivo: Estudar o hemograma e avaliar radiológica e morfológicamente a reparação do calo
ósseo após a lesão na diáfise femural de coelhos. Métodos: foram utilizados 48 coelhos independentes
do sexo, Nova Zelândia, onde estes foram anestesiados e submetidos à ostectomia do côndilo femoral
medial direito e osteossíntese, randomizados e distribuídos em 4 grupos (n = 12 em cada): Grupo
Controle (I), Grupo Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina (II), sendo que a
aplicação de Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina (2mL.10Kg
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) iniciou no
pós-operatório imediato seguido de aplicações a cada 3 dias; Grupo Oxigenoterapia Hiperbárica (III):
com sessões diárias (3 ATA durante 130 minutos, sendo 90 minutos de pressão absoluta) iniciadas no
primeiro dia de pós-operatório; Grupo Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina
e Oxigenoterapia Hiperbárica (IV). Os animais foram eutanasiados após 2 (n=6 de cada grupo) e 6
semanas (n=6 de cada grupo) de pós-operatório. Resultados: Diferenças significantes foram
encontradas entre os grupos de 2 e 6 semanas de pós-operatório, quanto à média do comprimento do
calo ósseo nos grupos: I (p = 0,001), II (p = 0,012) e IV (p = 0,001). A comparação entre os quatro
grupos após 2 semanas mostrou diferença significante (p < 0,001), onde o grupo I apresentou média de
comprimento caloso menor que os grupos II (p = 0,001), III (p = 0,001) e IV (p = 0,008), de maneira
significante. Os demais grupos não se diferenciaram de forma significante (p > 0,05) nas demais
comparações. Entretanto, após 6 semanas a comparação entre os quatro grupos mostrou diferença
significante onde: o grupo I apresentou média de comprimento menor que os grupos III (p = 0,006) e
IV (p < 0,001); o grupo II apresentou média de comprimento menor que os grupos III (p = 0,001) e IV
(p < 0,001). Os demais grupos não se diferenciaram de forma significante (p > 0,05) nas demais
comparações. Nos achados radiológicos de até duas semanas encontramos uma formação calosa rápida
nos grupos que receberam oxigenoterapia hiperbárica (83% dos animais do grupo III) isoladamente ou
em associação com o sulfato de condroitina-a associado ao sulfato de glucosamina (33% dos animais
do grupo IV) quando comparados ao grupo controle. Já com seis semanas esta diferença diminui, mas
ainda o grupo III (83%) apresenta um maior número de animais com formação calosa do que no grupo
IV (67%). Sendo que os resultados radiológicos mostram a possibilidade de uma melhor ação da
oxigenoterapia hiperbárica (83% dos animais) de forma isolada, pois quando comparada com o grupo
II isolado (67% dos animais) ainda sugere uma superioridade na formação calosa mais rápida ao
término do período precoce. Não foram encontradas alterações nos parâmetros hematológicos com as
intervenções utilizadas. Conclusões: A oxigenoterapia hiperbárica e o sulfato de condroitina-a
associado ao sulfato de glucosamina, isoladas ou em associação promovem aumento do calo ósseo e
não promovem alterações nos parâmetros hematológicos dos animais nos tempos estudados. === Objective: This study aimed at analyzing blood count and radiologically and morphologically
evaluating bone callus repair after femoral diaphysis injury in rabbits. Methods: This study
involved 48 New Zealand rabbits of both genders, anesthetized and submitted to right medial
femoral condyle ostectomy and to osteosynthesis, which were randomly distributed in four
groups of 12 animals: Control Group (I), Group Chondroitin-A sulfate associated to
Glucosamine sulfate (II), in which Chondroitin-a sulfate associated to Glucosamine sulfate
(2mL.10Kg
-1
) was started in the immediate postoperative period followed by applications
every 3 days; Group Hyperbaric Oxygen therapy (III) with daily sessions (3 ATA during 130
minutes with 90 minutes of absolute pressure) started in the first postoperative day; Group
Chondroitin-A sulfate associated to Glucosamine sulfate and to Hyperbaric Oxygen therapy
(IV). Animals were sacrificed after 2 (n= 6 for each group) and 6 postoperative weeks (n=6
for each group). Results: There have been significant differences between 2 and 6
postoperative week groups in mean bone callus length: I (p = 0.001), II (p = 0.012) and IV (p
= 0.001). Comparison of the four groups 2 weeks later has shown significant difference (p <
0.001) with shorter bone callus in group I as compared to groups II (p = 0.oo1), III (p = 0.001)
and IV (p = 0.008). Other groups were not significantly different (p > 0.05) in remaining
comparisons. However, comparison among the four groups 6 weeks later has shown
significant differences: Group I had shorter mean length as compared to groups III (p = 0.006)
and IV (p < 0.001). Other groups were not significantly different (p > 0.05) in remaining
comparisons. Radiological findings until 2 weeks have shown fast callous formation in groups
receiving hyperbaric oxygen therapy alone (83% of group III animals), or associated to
chondroitin-A sulfate and glucosamine sulfate (33% of Group IV animals) as compared to
control group. This difference has decreased at six weeks, but group III (835) still had a
higher number of animals with callous formation as compared to group IV (67%).
Radiological findings have shown the possibility of a better action of hyperbaric oxygen
therapy alone (83% of animals) because, as compared to group II (67%) of animals) it still
suggests a faster callous formation at the end of the early period. There have been no
hematological changes with these interventions. Conclusions: Hyperbaric oxygen therapy
and chondroitin-a sulfate associated to glucosamine sulfate, alone or in association, promote
increased bone callus without hematological changes during the studied periods
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