A efetividade da fisioterapia para o tratamento da paralisia facial periférica idiopática: revisão sistemática Cochrane

Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008 === Introdução: Paralisia de Bell (paralisia facial idiopática) é comumente tratada em serviços de fisioterapia através de vários recursos e estratégias fisioterapêuticas. Há muitas dúvidas sobr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Teixeira, Lazaro Juliano [UNIFESP]
Other Authors: Universidade Federal de São Paulo
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 2015
Subjects:
Online Access:http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24295
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008 === Introdução: Paralisia de Bell (paralisia facial idiopática) é comumente tratada em serviços de fisioterapia através de vários recursos e estratégias fisioterapêuticas. Há muitas dúvidas sobre a eficácia e efetividade destes recursos. Objetivos: Avaliar a eficácia da fisioterapia para desfechos da paralisia de Bell. Estratégia de busca: Pesquisamos as seguintes bases de dados: Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library, Issue 4, 2007), MEDLINE (de janeiro de 1966 até fevereiro de 2008), EMBASE (janeiro de 1980 até fevereiro de 2008), LILACS (janeiro de 1982 até fevereiro de 2008), PEDro (de 1929 até fevereiro de 2008) e CINAHL (de janeiro de 1982 até fevereiro de 2008). Critérios de seleção: Selecionamos estudos clínicos randomizados e quase randomizados, envolvendo qualquer tipo de fisioterapia. Incluímos participantes de qualquer idade, com diagnóstico de paralisia de Bell, com todos os graus de gravidade. Os desfechos esperados foram: melhora incompleta após seis meses da randomização, sincinesia, lágrimas de crocodilo ou espasmos faciais após seis meses, melhora incompleta após um ano e efeitos adversos atribuídos ao tratamento. Coleta de dados e análise: Títulos e resumos dos trabalhos identificados nas buscas foram examinados. A avaliação da qualidade metodológica dos artigos levou em conta o método de randomização, a ocultação da alocação, o cegamento, as diferenças nos parâmetros iniciais dos grupos e seguimento. Os dados foram extraídos através de um formulário especialmente construído para este fim. Análise de subgrupos dos participantes foi feita com casos de maior e menor gravidade. Resultados: As buscas identificaram 45 artigos potencialmente relevantes. Seis estudos se encaixaram com os critérios de seleção. Três estudos avaliaram a eficácia da eletro-estimulação (294 participantes) e outros três avaliaram exercícios faciais (253 participantes). Nenhum grupo tratado obteve melhora mais significante que os grupos controle ou não tratados. Houve evidências limitadas de que a melhora iniciou mais precocemente em grupos que realizaram exercícios, e também foi mais rápida sem o uso de eletro-estimulação. Conclusões: Não há evidências de benefício ou risco de qualquer recurso fisioterapêutico para o tratamento da paralisia facial idiopática. A possibilidade de que exercícios faciais podem reduzir o tempo de melhora espontânea e as seqüelas, precisa ser confirmada através de bons estudos clínicos controlados. === Background: Bell's palsy (idiopathic facial paralysis) is commonly treated by physical therapy services with various therapeutic strategies and devices. There are many questions about their efficacy and effectiveness. Objectives: To evaluate the efficacy of physical therapies on the outcome of Bell's palsy. Search strategy: We searched the Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library, Issue 4, 2007), MEDLINE (January 1966 to February 2008), EMBASE (January 1980 to February 2008), LILACS (January 1982 to February 2008), PEDro (from 1929 to February 2008), and CINAHL (January 1982 to February 2008). Selection criteria: We selected randomised or quasi-randomised controlled trials involving any physical therapy. We included participants of any age with a diagnosis of Bell's palsy and all degrees of severity. The outcome measures were: incomplete recovery six months after randomisation, motor synkinesis, crocodile tears or facial spasm six months after onset, incomplete recovery after one year and adverse effects attributable to the intervention. Data collection and analysis: Titles and abstracts identified from the register were scrutinized. The assessment of methodological quality took into account secure method of randomisation, allocation concealment, observer blinding, patient blinding, differences at baseline of the experimental groups, and completeness of follow-up. Data were extracted using a specially constructed data extraction form. Separate subgroup analyses of participants with more and less severe disability were undertaken. Results: The search identified 45 potentially relevant articles. Six studies met the inclusion criteria. Three trials studied the efficacy of electrostimulation (294 participants) and three exercises (253 participants). Neither treatment produced significantly more improvement than the control treatment or no treatment. There was limited evidence that improvement began earlier in the exercise group and recovery was more rapid without electrostimulation. Authors' conclusions: There is no evidence of significant benefit from any physical therapy for idiopathic facial paralysis. The possibility that facial exercise reduces time to recover and sequelae needs confirming with good quality RCTs. === BV UNIFESP: Teses e dissertações