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Previous issue date: 1995 === Com o de comparar as prevalências de eutrofia, obesidade e desnutrição,
utilizando duas formas de cálculo do IMC, sendo uma com base na estatura aferida em
antrop6metro e a outra com a estatura predita a partir da medida do comprimento da perna,
estudaram-se 696 idosos residentes na área de abrangência do Centro de Estudos do
Envelhecimento, pertencente a UNEFESP. Na determinação das equações estatísticas, que
pudessem predizer a estatura a partir do comprimento da perna, empregaram-se os dados de
uma amostra de 224 adultos jovens com idade variando entre 20 - 29 anos, usuários da rede
básica de saúde e alunos da UNIFESP e, aplicou-se a técnica de análise de regressão,
controlando-se o sexo, a cor, e o nível de escolaridade. Na caracterização do estado
nutricional, fez-se uso do índice de massa corpórea (IMC), com os pontos de corte
recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1990, e com a classifição de
obesidade recomendada por Garrow e Webster em 1985. Os resultados demonstraram uma
alta correlação entre a estatura aferida em antrop6metro e a calculada pelo comprimento da
perna na amostra de adultos jovens. Quanto aos idosos, constatou-se que,
independentemente do sexo, as médias de estatura preditas foram sempre superiores àquelas
aferidas em antrop6metro e, conseqüentemente, o IMC calculado corn as referidas estaturas
revelou-se com médias inferiores em todas as faixas etárias. As diferenças, tanto de estatura
quanto de IMC, foram estatisticamente significantes. Desta forma, conclui-se que, quando se
corrige a estatura da população idosa, não s6 ocorre um aumento nas prevalências de
desnutrição e eutrofia, mas ainda uma redução na obesidade de graus I e II, sendo mais
acentuada no grau II. === BV UNIFESP: Teses e dissertações
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