Estudos bio-ecologicos de Bracon vulgaris ashmead (Hymenoptera: braconidae), ectoparasito de anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: curculionidae)

Orientador: Mohamed E. M. Habib === Tese (doutorado) - UniversidadeEstadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-19T21:00:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_SergioLuisde_D.pdf: 15193611 bytes, checksum: d7816f2079271eebd97d837054d88898 (MD5) Previous iss...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carvalho, Sergio Luis de
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 1994
Subjects:
Online Access:CARVALHO, Sergio Luis de. Estudos bio-ecologicos de Bracon vulgaris ashmead (Hymenoptera: braconidae), ectoparasito de anthonomus grandis Boheman, 1843 (Coleoptera: curculionidae). 1994. 154f. Tese (doutorado) - UniversidadeEstadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/316145>. Acesso em: 19 jul. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/316145
Description
Summary:Orientador: Mohamed E. M. Habib === Tese (doutorado) - UniversidadeEstadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-19T21:00:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_SergioLuisde_D.pdf: 15193611 bytes, checksum: d7816f2079271eebd97d837054d88898 (MD5) Previous issue date: 1994 === Resumo: O presente trabalho teve como objetivo, realizar estudos de ecologia e de biologia comparada de Bracon vulgaris Ashmead (Hymenoptera: Braconidae), um ectoparasito de Anthonomus grandis BOHEMAN, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), o bicudo do algodoeiro e de Pectinophona gossypiella SAUNDERS, 1843 (LEPIDOPTERA: Gelechiidae), a lagarta rosada, ambos considerados como pragas chaves desta cultura no Brasil e em vários países do mundo. Para tanto, foram realizadas observações a nível de campo e de laboratório. As observações foram realizadas durante o período de 1991 a 1992 em duas áreas não submetidas a tratamento inseticida, além de uma outra área submetida a um Programa de Manejo Integrado de Pragas, procurando-se com isso preservar ao máximo a diversidade de inimigos naturais existentes na cultura. Os levantamentos foram realizados semanalmente coletando-se as estruturas reprodutivas do algodão (botões florais, flores e frutos), ligadas às plantas e sobre o solo, as quais foram examinadas em laboratório quanto a presença de ovos, larvas, pupas ou adultos do parasito. As observações foram realizadas durante todo o ciclo da cultura, acompanhando-se os diferentes estágios fenológicos da planta. Foram feitas também avaliações dos níveis de ataque às estruturas e os índices de parasitismo durante o período. O exame das estruturas em laboratório era realizado através de microscópio estereoscópico. Nos casos em que se encontrava larvas de A. grandis e/ou P. gossypiella parasitadas, estas, eram colocadas em um frasco com a abertura vedada por um tecido de náilon e mantidas em estufa a 27ºC, até a emergência dos adultos. Após a emergência, os adultos eram colocados em gaiolas de criação com dimensões de 50x50x50 cm revestidas com tecido fino transparente e alimentados com uma solução de água e mel a 10%. Nas investigações em laboratório, foram uti1izados 5 hospedeiros para avaliação da melhor adequabilidade à B. vulgaris, a saber: A. grondis, Anagayta kühniella ZELLER, 1879 (Lepidoptera: Pyralidae), Anticasia gemmatalis HÜBNER, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae), Spodoptera frugiperda J.E. SMI1H, 1797 (Lepidoptera: Noctuidae) e Alabama argillacea HÜBNER, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae). As larvas hospedeiras eram colocadas em pecíolos secos de mamona, impregnados anteriormente com uma solução de macerado dos botões florais e também vedados nas suas extremidades com chumaços de algodão. Após 24 horas de exposição ao parasito, as placas de petri eram então retiradas e as larvas no interior dos pecíolos eram examinadas. As larvas parasitadas eram então colocadas em estufa e reexaminadas a cada 24 horas, acompanhando-se os diversos estágios do parasito até a emergência dos adultos. Estes procedimentos foram realizados também quando se utilizou P. gossypiella isoladamente como hospedeiro. Foram realizados também estudos onde procurou-se determinar a atratividade dos parasitas a diversos macerados, para os quais utilizou-se também da mesma metodologia. As soluções utilizadas foram: botões florais, maçãs e folhas, além da testemunha com água. Os resultados indicaram que a população do parasito acompanha a flutuação populacional do hospedeiro, com tendência de aumento do parasitismo do meio para o final do ciclo do algodão. O parasitismo foi maior para as larvas de A. grandis nas estruturas das plantas. Os níveis máximos de parasitismo alcançados em A. grandis a nível de campo nas três áreas estudadas foram: Santo Antonio de Posse 28,57%: Cosmópolis 85% e Casa Branca 67,57%. O nível de parasitismo em larvas de P. gossypiella foi bem menor que em A. grandis a nível de campo, mas a nível de laboratório o índice de parasitismo foi sempre alto alcançando em alguns casos 100%. Nos ensaios de laboratório houve "preferência" do parasito por dois hospedeiros: A. grandis e A. kühniella Estes dois hospedeiros foram também os que mostraram maior adequação ao parasito. Em relação aos macerados de algodão, a solução dos botões mostrou-se a mais atrativa, vindo a seguir, a de frutos e folhas em ordem decrescente. De forma geral, B. vulgaris apresentou um elevado potencial de controle de populações de A. grandis na cultura do algodoeiro, colocando-se como um dos agentes mais promissores em programas de manejo integrado nesta cultura === Abstract: The objetive of this work was to investigate ecological aspects and comparative biology of Brcron vulgaris Ashmead (Hymenoptera: Braconidae), an ectoparasite of both Anthonomus grandis BOHEMAN, 1843 (Coleoptera: Curculionidae), the boll wevil and Pectinophora gossypiella SAUNDERS, 1843 (Lepidoptera: Gelechiidae), the pink bollwonn, which are considered as key pests of cotton in Brazil and several other countries. These investigations were carried out under field and laboratory conditions. Field observations were conducted during 1991-1992 in two untreated plots and one subjected to integrated pest management program, in wich the diversity of existing natural enemies were preserved at maximum level. Reproductive structures (cotton squares, flowers and cotton bolls) either attached to plants or fallen on floor, were surveyed weekly. These structures were examined for the presence of eggs, larvae, pupae or adults of the parasite. Observations were carried out during the whole cotton season at different phenological stages of the plant. Damages caused to plant structures (cotton squares, flowers and cotton bolls) and the rate of parasitism were also evaluated during the investigations. Plant structures were examined using sterioscopic microscope in the laboratory. In case of parasitized larvae of A. grandis and/or P. gossypiella were transfered to a glass jar covered with a piece of nylon cloth and incubated at 27°C up to the emergence of adults. After emergence, the adults were transfered to rearing cage of 50x50x50 cm and covered with a fine transparent cloth; food a l00% honey solution was provided. For host adaptability to B. vulgaris, five hosts species were used: A. grandis, Anagasta kühniella, ZELLER 1879 (Lepidoptern: Pyralidae), Spodoptera fiugiperda J.E. SMITH, 1797 (Lepidoptem: Noctuidae), Anticasia gemmatdis HÜBNER, 1818 (Lepidoptem: Noctuidae) and Alabama argilacea HÜBNER, 1818 (Lepidoptem: Noctuidae). The host larvae were placed in dried petioles of Ricinus communis previously soaked in cottons square extract and sealed at both ends with cotton and were offered to female parasites in Petri dishes for 24 hours. After this hour, the Petri dishes were removed and the larvae inside the petioles were examined. The parasitized larvae were then reincubated and were assessed every 24 hours intetval up to adult emergence. The same procedures was used to evaluated P. gossypiella as a host in a separate treatment. The atractivity of parasites to diferent plant extracts (cotton squares, cotton bolls and leaves) were deternined using the identical method as host adaptability. Only water was used for control treatment. The results indicated that the parasite population fluctuated with the host population with tendency to increase in parasitism from the middle to the end of the crop cycle. The highest rate parasitism was observed in A. grandis larvae on plant reproductive structures still maintained on plants. The highest rates of parasitism were observed in A. grandis under field conditions were: 28,7% at Santo Antonio de Posse; 85% at Cosmópolis and 67,57% at Casa Branca. lhe rate parnsitism recorded for P. gossypiella larvae was much smaller than A. grandis at field conditions, though at laboratory conditions the rate of parasitism was always high, sometimes reaching 100%. Host preference studies indicated preference for A. grandis and A. kühniella by the female parasite. These two hosts also showed the best suitability to the parasite development. In relation to plant extracts, cotton squares attracted most parasite females followed by cotton bolls and leaves extracts. B. vulgais proved to have a high potencial to control the populations of A. grandis on cotton plants and showed to be a very promissing agent for the Integrated Pest Management Program against cotton boll worn and pink bollworm === Doutorado === Doutor em Ciências Biológicas