Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP
Orientador : João Semir === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-14T03:47:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amaral_MariaEugeniaCarvalhodo_D.pdf: 12366737 bytes, checksum: f10b3badbacc7b0dd50b49c323861e4c (MD5) Previous is...
Main Author: | |
---|---|
Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese |
Published: |
[s.n.]
1992
|
Subjects: | |
Online Access: | AMARAL, Maria Eugenia Carvalho do. Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP. 1992. [197]f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315980>. Acesso em: 14 jul. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315980 |
id |
ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-315980 |
---|---|
record_format |
oai_dc |
collection |
NDLTD |
language |
Portuguese |
format |
Others
|
sources |
NDLTD |
topic |
Flores Ecologia |
spellingShingle |
Flores Ecologia Amaral, Maria Eugenia Carvalho do Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP |
description |
Orientador : João Semir === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-14T03:47:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Amaral_MariaEugeniaCarvalhodo_D.pdf: 12366737 bytes, checksum: f10b3badbacc7b0dd50b49c323861e4c (MD5)
Previous issue date: 1992 === Resumo: O presente trabalho, realizado na Mata de Santa Genebra, município de Campinas, São Paulo, no período de dezembro de 1988 a junho de 1991, foram estudados aspectos da ecologia floral de dez espécies de lianas da tribo Bignonieae, Bignoniaceae. Essas espécies foram Adenocalymma bracteatum (Cham.) DC., Adenocalymma marginatum (Cham.) DC., Anemopaegma chamberlaynii (Sims) Bur. & K.Schum., Arrabidaea samydoides (Cham. ) Sandw. , Arrabidaea selloi (Spreng. ) Sandw. , Arrabidaea triplinervia H. Baill., Amphilophium
vauthieri P. DC., Lundia obliqua Sonder, Pithecoctenium crucigerum (L.) A. Gentry e Stizopludlum perforatum (Cham.) Miers. As flores da maioria das espécies apresentaram síndrome de melitofilia e foram polinizadas por abelhas Anthophoridae e Apidae, de porte médio ou grande e língua comprida. As exceções foram Stizophyllum perforatum e Lundia obliqua. As flores de S. perforatum apresentaram características melitófilas, entretanto suas flores foram polinizadas somente por borboletas Papilionidae. As flores de L. obliqua, sem néctar, apresentaram algumas características melitófilas e evidências de que possam ser "miméticas" de flores nectaríferas, entretanto, não foi observado nenhum
polinizador visitando-as. Alguns atributos florais em Amphilophium vauthieri e Pithecoctenium crucigerum selecionam comportamento de visita especializado para as abelhas polinizadoras. As flores das dez espécies apresentaram reflexão de ultravioleta em diferentes intensidades e estruturas florais, tendo sido classificadas dentro de seis diferentes padrões de reflexão-absorção. São discutidas ainda as adaptações florais das espécies nectaríferas, relacionadas à proteção do néctar contra pilhadores. As flores de Amphilophium vauthieri e Pithecoctenium crucigerum que apresentaram néctar em maior quantidade e concentração de açúcares entre as espécies nectaríferas, foram as mais bem sucedidas nas defesas contra pilhadores de néctar (beija-flores e abelhas Oxaea flavescens e Xylocopa spp.). As demais espécies nectaríferas foram pilhadas, por pelo menos um desses animais, com exceção em Arrabidaea selloi, que apresentou néctar em menor quantidade e menos concentrado do que as demais espécies. Além de pilhagem de néctar por roubo, na maioria das espécies também ocorreu pilhagem por furto, tanto de néctar
como de pólen. As espécies de Bignoniaceae apresentaram autoincompatibilidade e produziram frutos somente em experimentos de polinização cruzada (xenogamia) e em condições naturais (controle). Entretanto, o sistema de reprodução de Amphilophium vauthieri não foi determinado (a
grande maioria de suas flores foi predada por coleópteros). Lundia obliqua não produziu frutos em nenhum dos experimentos. Em Stizophyllum perforatum, L. obliqua e nas três espécies de Arrabidaea, foram encontrados mecanismos de auto-incompatibilidade de ação tardia. Além dos aspectos de biologia floral e sistema de reprodução, todas as espécies foram avaliadas em relação à herbivoria floral. Os herbivoros ocorreram em diferentes fases de desenvolvimento floral, desde botão (como os dipteros Cecydomiidae galhadores, em Lundia obliqua) até
flores em antese (como os coleopteros Nitidulidae em Amphilophium vauthieri) e, em alguns casos, prejudicaram o investimento reprodutivo dessas Bignoniaceae === Doutorado === Ecologia === Doutor em Ciências Biológicas |
author2 |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
author_facet |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Amaral, Maria Eugenia Carvalho do |
author |
Amaral, Maria Eugenia Carvalho do |
author_sort |
Amaral, Maria Eugenia Carvalho do |
title |
Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP |
title_short |
Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP |
title_full |
Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP |
title_fullStr |
Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP |
title_full_unstemmed |
Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP |
title_sort |
ecologia floral de dez especies da tribo bignonicae (bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no municipio de campinas, sp |
publisher |
[s.n.] |
publishDate |
1992 |
url |
AMARAL, Maria Eugenia Carvalho do. Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP. 1992. [197]f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315980>. Acesso em: 14 jul. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315980 |
work_keys_str_mv |
AT amaralmariaeugeniacarvalhodo ecologiafloraldedezespeciesdatribobignonicaebignoniaceaeemumaflorestasemideciduanomunicipiodecampinassp |
_version_ |
1718870076928557056 |
spelling |
ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-3159802019-01-21T20:14:39Z Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP Amaral, Maria Eugenia Carvalho do UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Semir, João, 1937- Flores Ecologia Orientador : João Semir Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia Made available in DSpace on 2018-07-14T03:47:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amaral_MariaEugeniaCarvalhodo_D.pdf: 12366737 bytes, checksum: f10b3badbacc7b0dd50b49c323861e4c (MD5) Previous issue date: 1992 Resumo: O presente trabalho, realizado na Mata de Santa Genebra, município de Campinas, São Paulo, no período de dezembro de 1988 a junho de 1991, foram estudados aspectos da ecologia floral de dez espécies de lianas da tribo Bignonieae, Bignoniaceae. Essas espécies foram Adenocalymma bracteatum (Cham.) DC., Adenocalymma marginatum (Cham.) DC., Anemopaegma chamberlaynii (Sims) Bur. & K.Schum., Arrabidaea samydoides (Cham. ) Sandw. , Arrabidaea selloi (Spreng. ) Sandw. , Arrabidaea triplinervia H. Baill., Amphilophium vauthieri P. DC., Lundia obliqua Sonder, Pithecoctenium crucigerum (L.) A. Gentry e Stizopludlum perforatum (Cham.) Miers. As flores da maioria das espécies apresentaram síndrome de melitofilia e foram polinizadas por abelhas Anthophoridae e Apidae, de porte médio ou grande e língua comprida. As exceções foram Stizophyllum perforatum e Lundia obliqua. As flores de S. perforatum apresentaram características melitófilas, entretanto suas flores foram polinizadas somente por borboletas Papilionidae. As flores de L. obliqua, sem néctar, apresentaram algumas características melitófilas e evidências de que possam ser "miméticas" de flores nectaríferas, entretanto, não foi observado nenhum polinizador visitando-as. Alguns atributos florais em Amphilophium vauthieri e Pithecoctenium crucigerum selecionam comportamento de visita especializado para as abelhas polinizadoras. As flores das dez espécies apresentaram reflexão de ultravioleta em diferentes intensidades e estruturas florais, tendo sido classificadas dentro de seis diferentes padrões de reflexão-absorção. São discutidas ainda as adaptações florais das espécies nectaríferas, relacionadas à proteção do néctar contra pilhadores. As flores de Amphilophium vauthieri e Pithecoctenium crucigerum que apresentaram néctar em maior quantidade e concentração de açúcares entre as espécies nectaríferas, foram as mais bem sucedidas nas defesas contra pilhadores de néctar (beija-flores e abelhas Oxaea flavescens e Xylocopa spp.). As demais espécies nectaríferas foram pilhadas, por pelo menos um desses animais, com exceção em Arrabidaea selloi, que apresentou néctar em menor quantidade e menos concentrado do que as demais espécies. Além de pilhagem de néctar por roubo, na maioria das espécies também ocorreu pilhagem por furto, tanto de néctar como de pólen. As espécies de Bignoniaceae apresentaram autoincompatibilidade e produziram frutos somente em experimentos de polinização cruzada (xenogamia) e em condições naturais (controle). Entretanto, o sistema de reprodução de Amphilophium vauthieri não foi determinado (a grande maioria de suas flores foi predada por coleópteros). Lundia obliqua não produziu frutos em nenhum dos experimentos. Em Stizophyllum perforatum, L. obliqua e nas três espécies de Arrabidaea, foram encontrados mecanismos de auto-incompatibilidade de ação tardia. Além dos aspectos de biologia floral e sistema de reprodução, todas as espécies foram avaliadas em relação à herbivoria floral. Os herbivoros ocorreram em diferentes fases de desenvolvimento floral, desde botão (como os dipteros Cecydomiidae galhadores, em Lundia obliqua) até flores em antese (como os coleopteros Nitidulidae em Amphilophium vauthieri) e, em alguns casos, prejudicaram o investimento reprodutivo dessas Bignoniaceae Doutorado Ecologia Doutor em Ciências Biológicas 1992 2018-07-14T03:47:21Z 2018-07-14T03:47:21Z 1992-05-15T00:00:00Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis AMARAL, Maria Eugenia Carvalho do. Ecologia floral de dez especies da tribo Bignonicae (Bignoniaceae), em uma floresta semidecidua no Municipio de Campinas, SP. 1992. [197]f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315980>. Acesso em: 14 jul. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315980 por info:eu-repo/semantics/openAccess [197]f. : il. application/pdf [s.n.] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas reponame:Repositório Institucional da Unicamp instname:Universidade Estadual de Campinas instacron:UNICAMP |