Dinamica de uma floresta estacional semidecidual : o banco, a chuva de sementes e o estrato de regeneração

Orientador: Ricardo Ribeiro Rodrigues === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-25T13:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guaratini_MariaTerezaGrombone_D.pdf: 7406881 bytes, checksum: 9091206c54f1fe28c40f659ef787422d (MD5)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Guaratini, Maria Tereza Grombone
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 1999
Subjects:
Online Access:GUARATINI, Maria Tereza Grombone. Dinamica de uma floresta estacional semidecidual: o banco, a chuva de sementes e o estrato de regeneração. 1999. 150p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315529>. Acesso em: 25 jul. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315529
Description
Summary:Orientador: Ricardo Ribeiro Rodrigues === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-07-25T13:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guaratini_MariaTerezaGrombone_D.pdf: 7406881 bytes, checksum: 9091206c54f1fe28c40f659ef787422d (MD5) Previous issue date: 1999 === Resumo: O trabalho teve como objetivo analisar as variações temporais e espaciais da chuva e do banco de sementes descritas como partes fundamentais da dinâmica florestal. O estudo foi desenvolvido em uma área localizada na região central da Reserva Municipal de Santa Genebra, Campinas, São Paulo (22°49'45"S; 47°06'33"W). O clima regional é do tipo Cwa de Koeppen. A reserva tem uma área de 251,8 hectares e situa-se em altitudes que variam entre 580 à 610m. Foi realizado um levantamento florístico da vegetação considerando-se os diversos estratos e acompanhando-se as fenofases de fio ração e frutificação da comunidade durante o período de maio de 1996 a março de 1998. Fêz-se um levantamento do estrato de regeneração da floresta (sub-bosque) em 35 parcelas de 2,5 x 2,5 m onde foram amostrados todos os indivíduos, arbóreos e arbustivos, com altura = 0.50 m e = 4,0 m e perímetro do caule a 1,30m de altura do solo (PAP) < 15 cm. A determinação da composição e da densidade do banco de sementes foi realizada mediante a coleta de 84 amostras de solo de 0,25m realizadas na estação seca do ano de 1996 e nas estações seca e chuvosa no ano de 1997. A chuva de sementes foi quantificada mensalmente, durante o período de março de 1997 a fevereiro de 1998, através da identificação de propágulos depositados em 35 coletores de 0,25m colocados no interior da floresta. A análise florística revelou a existência de um misto de espécies de categorias sucessionais distintas. Entre as espécies arbóreas e arbustivas registradas na área pelo levantamento florístico; 13,6% foram classificadas como pioneiras 26,6% como secundárias iniciais 26% como secundárias tardias 27,3 %. Como características de subbosque; 0,6% como exótica e 5,8% das espécies ficaram sem classificação. Entre as espécies arbóreas (emergente e do dossel), arvoretas e arbustos (do sub bosque) registradas em floração e/ou de frutificação 17,3% foram classificadas como pioneiras, 18,6% como secundárias iniciais, 21,3% como secundárias tardias, 37,5% como características de sub-bosque e 5,3% ficaram sem classificação. A floração apresentou-se sazonal, sendo a maioria das espécies encontradas em flor no início da estação chuvosa durante os dois anos de observação. Foi verificada variação na atividade de frutificação durante os dois anos de estudo, provavelmente em decorrência de mudanças na precipitação e temperatura. A análise das variações temporais na atividade de frutificação entre classes sucessionais, revelou que espécies pioneiras frutificaram predominantemente durante a estação chuvosa. Entre as espécies amostradas no estrato de regeneração da floresta 44,6% (25) foram identificadas como características do sub-bosque, 53,6% (30 espécies) como pertencentes ao estrato superior e 1,8% (1 espécie) como exótica. Entre as 30 espécies ocupantes transitórias do sub-bosque, 43,3% (13 espécies) foram classificadas como secundárias tardias; 30% (9 espécies) como secundárias iniciais; 16,7% (5 espécies) como pioneiras e 10% (3 espécies) ficaram sem caracterização. A investigação do banco de sementes revelou variação significativa na densidade de sementes durante duas das três estações de coleta (estação seca de 1996; estação chuvosa de 1997 e estação seca de 1997). Os resultado evidenciaram que a maioria das sementes presentes no solo são de espécies colonizadoras de áreas abertas (pioneiras e secundárias iniciais), tanto de espécies herbáceas invasoras de áreas agrícolas como de espécies arbustivas e arbóreas relatadas como pioneiras de ecossistemas florestais tropicais. A chuva de sementes, composta predominantemente de lianas, seguidas de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas apresentou-se de forma sazonal, sendo registrado um pico no número de diásporos e de espécies durante a estação seca e início da estação chuvosa. A principal síndrome de dispersão entre os diásporos amostrados foi a anemocoria. Cerca de 70% dos propágulos capturados foram classificados como autóctones. Os resultado obtidos revelaram a importância da identificação da composição florística e dos ritmos fenológicos da vegetação na determinação tanto das espécies componentes da regeneração como da variação na composição de formas de vida e espécies presentes no banco e na chuva de sementes === Doutorado === Biologia Vegetal === Doutor em Ciências