Estudos biossistemáticos e taxonômicos sobre o complexo Myrcia laruotteana Cambess. (Myrtaceae)
Orientadores: Renato Goldenberg, Eric de Camargo Smidt === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-08-22T20:23:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_DuaneFernandesdeSouza_M.pdf: 1493288 bytes, checksum: 566fff6ad040de8b43c...
Main Author: | |
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Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese |
Published: |
[s.n.]
2013
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Online Access: | LIMA, Duane Fernandes de Souza. Estudos biossistemáticos e taxonômicos sobre o complexo Myrcia laruotteana Cambess. (Myrtaceae). 2013. 65 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315515>. Acesso em: 22 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315515 |
Summary: | Orientadores: Renato Goldenberg, Eric de Camargo Smidt === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-08-22T20:23:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 === Resumo: Myrtaceae é conhecida como uma das mais complexas famílias de angiospermas. Myrcia teve sua última revisão taxonômica realizada há 153 anos e desde então inúmeras espécies novas foram descritas, deixando Myrcia como o segundo maior gênero da tribo Myrteae. O elevado número de espécies no gênero e a falta de uma revisão taxonômica completa e atualizada fez com que vários complexos de espécies mal delimitadas fossem formados em Myrcia. Um destes complexos é abordado no presente trabalho e inclui quatro espécies (M. laruotteana, M. lajeana, M. selloi e M. tomentosa) de ampla distribuição e grande variação morfológica, tornando difícil a separação entre os táxons. Neste estudo foram usados marcadores ISSR para investigar a correlação entre a variabilidade genética de populações destas espécies com aspectos morfológicos, geográficos, fitogeográficos e taxonômicos, a fim de esclarecer a delimitação das espécies. Levando em conta os resultados obtidos nestas análises, uma nova proposta de classificação específica é apresentada, com descrições dos táxons aceitos, dados de distribuição geográfica, floração e frutificação, e chave de identificação. No estudo de genética de populações com ISSR, o valor de diversidade genética encontrado (He = 0,215) foi mais baixo que o valor para espécies perenes, de distribuição ampla e fecundação cruzada. Isto pode ser explicado em partes pela auto-compatibilidade que as espécies do complexo M. laruotteana podem apresentar, como já relatado na literatura. Nenhum dos grupos que refletem aspectos morfológicos, geográficos e fitogeográficos testados apresentou boa estruturação genética, ou seja, nenhum deles mostrou alguma descontinuidade genética que pudesse representar os táxons envolvidos no complexo. Os grupos testados que representam a circunscrição taxonômica atual do complexo também não apresentaram boa estruturação genética. Os grupos formados a partir da análise Bayesiana mostraram melhor estruturação genética a partir da AMOVA (12% de variação entre as populações dentro dos grupos e 27% de variação entre os grupos). A análise Bayesiana juntamente com o dendrograma formado demonstra uma separação em dois grandes grupos, o primeiro formado por todas as populações de M. tomentosa, e o segundo contendo as populações das outras espécies misturadas. A partir destes resultados e levando em consideração toda a variação existente entre os extremos morfológicos das espécies, é proposta uma nova classificação para o complexo, com sinonimização de M. lajeana sob M. laruotteana. Myrcia tomentosa e M. laruotteana podem ser reconhecidas principalmente pelo indumento, geralmente denso na primeira e quase ausente na segunda. Myrcia selloi pode ser reconhecida pela queda dos remanescentes do hipanto e do cálice, deixando os frutos com uma cicatriz circular apical === Abstract: Myrtaceae is known as one of the most complex families of angiosperms. The last taxonomic revision of Myrcia was made 153 years ago and since then many new species were described, leaving Myrcia as the second largest genus of the tribe Myrteae. The high number of species in the genus and the lack of a complete and updated taxonomic revision resulted in many species complexes in Myrcia. One of these complexes is investigated in this work and includes four species (M. laruotteana, M. lajeana, M. selloi and M. tomentosa) with wide distribution and a lot of morphological variation, making it difficult to distinguish these taxa. This study used ISSR markers to investigate the correlation between the genetic variability of populations of these species with morphological, geographical, phytogeographic and taxonomic aspects, in order to clarify the delimitation of species. Taking into account the results obtained in these analyzes, a new proposal of specific classification is presented with descriptions of accepted taxa, geographical, flowering and fruiting data, and identification key. In the study of population genetics with ISSR, the value of genetic diversity (He = 0.215) was lower than the value for perennial, widely distributed and cross-fertilization species. This can be explained in part by self-compatibility that species within M. laruotteana complex apparently present, as previously reported in the literature. None of the groups that reflect morphological, geographical and phytogeographic aspects showed good genetic structure, i.e., none of them showed any genetic discontinuity that could represent the taxa involved in the complex. The groups represented by the current taxonomic circumscription of the complex also did not show good genetic structure. The groups formed from the Bayesian analysis showed better genetic structure from the AMOVA (12% variation among populations within groups and 27% variation between groups). The Bayesian analysis with the dendrogram formed showed two major groups, the first with all populations of M. tomentosa, and the second containing mixed populations from other species. From these results and taking into account the large amount of variation between the morphological extremes of the species, we propose a new classification for the complex, with the synonymization of M. lajeana under M. laruotteana. Myrcia tomentosa and M. laruotteana differ from each other mainly by the indumenta, which is dense in the former and almost absent in the latter. Myrcia selloi differs from the others by the caduceus remnants of the hypanthium and calyx, leaving circular apical scar on the fruit === Mestrado === Biologia Vegetal === Mestra em Biologia Vegetal |
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