Matinhas nebulares e vegetação rupicola dos Aparados da Serra Geral (SC/RS), sul do Brasil

Orientador: George John Shepherd === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-08-03T16:08:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Falkenberg_DanieldeBarcellos_D.pdf: 72982170 bytes, checksum: ebe8e848c4c1628cbb2c0266ca6e72bc (MD5) Pre...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Falkenberg, Daniel de Barcellos
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2003
Subjects:
Online Access:FALKENBERG, Daniel de Barcellos. Matinhas nebulares e vegetação rupicola dos Aparados da Serra Geral (SC/RS), sul do Brasil. 2003. 558p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/315046>. Acesso em: 3 ago. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/315046
Description
Summary:Orientador: George John Shepherd === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia === Made available in DSpace on 2018-08-03T16:08:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Falkenberg_DanieldeBarcellos_D.pdf: 72982170 bytes, checksum: ebe8e848c4c1628cbb2c0266ca6e72bc (MD5) Previous issue date: 2003 === Resumo: As encostas muito declivosas e as escarpas e os paredões rochosos dos Aparados da Serra Geral, vulcânicos nas partes mais altas, mas com porções areníticas expostas em partes mais baixas, são a borda leste do Planalto Sul-Brasileiro no sul de Santa Catarina (SC) e nordeste do Rio Grande do Sul (RS), onde as altitudes caem de 1000-1800 m no topo da Serra Geral para 100-800 m no sopé dela, ao longo de estreita faixa NE-SW (27°48'-29°21' Se 49°15'-50°10' W). A vegetação rupícola (VR) domina as porções mais íngremes, às vezes verticais (daí o nome "Aparados"), e originalmente era rodeada pela Mata Atlântica que ocupava as áreas com relevo mais suave, mas esta atualmente está praticamente restrita a áreas de acesso muito dificil ou a estágios da sucessão florestal ou a matas secundárias. A matinha nebular (MN) pode ser considerada o extremo superior do gradiente altitudinal da Mata Atlântica na região; suas árvores baixas (em geral com 6-8 m de altura), com folhas pequenas, têm os troncos e ramos densamente cobertos por epífitos, especialmente criptogâmicos. As comunidades de plantas da VR e da MN aqui amostradas em geral ocupam habitats inóspitos e quase sempre íngremes, localizados entre a mata atlântica de encosta (acima dela) e a vegetação planaltina (mata com Araucaria angustifolia [=pinhal] ou campo [seco, úmido ou turfoso]). Verificamos a composição e abundância de espécies vasculares da VR e da MN através de levantamento semiquantitativo em 4 áreas: Serra do Corvo Branco (SC), Morro da Igreja (SC), Serra do Rio do Rastro (SC) e Serra da Rocinha (SC/RS). No Morro da Igreja (a 1710 m de altitude, município de Urubici) e na Serra do Rio do Rastro (a 1400 m de altitude, município de Bom Jardim da Serra), estabelecemos 20 e 22 parcelas (de 10 m x 10 m) em cada, para a amostragem quantitativa das MNs, identificando todos os indivíduos arbóreos (DAP>5 cm) e também os epifiticos e terricolas não-arbóreos. Todo o material coletado foi depositado no Herbário FLOR, do Departamento de Botânica da UFSC (ca. 4.000 exsicatas), com duplicatas no Herbário UEC, da Unicamp. Encontramos 871 espécies vasculares, distribuídas em 368 gêneros e 119 famílias. Foram 461 espécies na MN (das quais 166, ou 36%, foram, neste levantamento, exclusivas desta formação), 642 na VR (sendo 359 exclusivas, ou 56%) e 281 na transição VRIMN (apenas 11 exclusivas, ou 4%); 61 % das espécies foram exclusivas de um tipo de comunidade, 20% (177 espécies) ocorreram nos 3, e as demais ocorreram em 2 tipos: 65 somente na MN e VR, 52 só na MN e transição e 41 apenas na VR e transição === Abstract: The steep cliffs and rocky escarpments of the Aparados da Serra Geral, volcanic in the higher parts but with exposed arenitic portions in lower parts, are the eastem abrupt ending ofthe Planalto Sul-Brasileiro in south ofthe state ofSanta Catarina (SC) and in the northeast ofthe state of Rio Grande do Sul (RS), south Brazil. Altitudes diminish from 1000-1800 m at the top ofthe Serra Geral to 100-800 m in the base ofthis Serra, along a narrow strip with orientation NE-SW (27°48'-29°21' S and 49°15'-50°10' W). The rupicolous vegetation (VR) dominates the steepest portions, even vertical cliffs, and was originally encircled by the Brazilian Atlantic Forest, which occupied the regions with less steep relief, but this forest is almost restricted today to regions with very difficult access or to successional stages or to secondary forests. The elfin cloud forest or mossy forest (MN; "matinha nebular") may be considered the highest zone of the altitudinal gradient ofthe Atlantic Forest in the Aparados; its low trees (in general 6-8 m tall), with smallleaves, have trunks and branches densely covered by epiphytes (specially cryptogamic ones). The VR and MN plant communities sampled here in general occupy inhospitable and steep habitats, situated between the slope atlantic forest (above this) and the planaltine vegetation (forest with Arauearia angustifolia ["pinhal"] or grassland [dry, wet, or peaty "campo"]). We have verified the composition and abundance of vascular plant species in the VR and MN by means of semiquantitative survey in 4 areas: Serra do Corvo Branco (SC), Morro da Igreja (SC), Serra do Rio do Rastro (SC), and Serra da Rocinha (SC/RS). In Morro da Igreja (at 1710 m above sea leveI, in Urubici) and Serra do Rio do Rastro (at 1400 m a.s.l., in Bom Jardim da Serra), we have established 20 and 22 plots (10 m x 10 m) in each site, to the quantitative sampling ofthe MNs, identifying all trees (DBH>5 cm) and also the epiphytic and non-arboreal terricolous individuals. Ca. 4,000 specimens were included in Herbário FLOR (Departamento de Botânica da UFSC), with duplicates in Herbário UEC (Departamento de Botânica da Unicamp). We have found 871 vascular species, distributed in 368 genera and 119 families. There were 461 species in MN (from those, 166, or 36%, were, in this study, exc1usive from MN), 642 in VR (being 359 exc1usive, or 56%), and 281 in transition VR/MN (only 11 exc1usive, or 4%); 61 % of alI species were exclusive from one type of community in this survey, 20% (177 species) occured in the 3, and the other occured in 2 types: 65 only in MN and VR, 52 only in MN and transition, and 41 only in VR and transition === Doutorado === Biologia Vegetal === Doutor em Biologia Vegetal