Traços de personalidade em pacientes com diagnóstico de transtornos do humor
Orientadores: Paulo Dalgalarrondo, Luiz Fernando Longuim Pegoraro === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-28T00:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brito_MairaEsteves_M.pdf: 2518848 bytes, checksum: eb0a3cb9...
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Published: |
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2015
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Online Access: | BRITO, Maíra Esteves. Traços de personalidade em pacientes com diagnóstico de transtornos do humor. 2015. 113 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/312991>. Acesso em: 27 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/312991 |
Summary: | Orientadores: Paulo Dalgalarrondo, Luiz Fernando Longuim Pegoraro === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-28T00:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 === Resumo: Existem muitas teorias sobre o papel da personalidade nos transtornos do humor. Investigar os traços de personalidade destes pacientes pode contribuir para evidenciar especificidades importantes e para que estratégias mais eficazes de tratamento sejam adotadas no contexto clínico. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar os traços de personalidade e qualidade de vida em pacientes com diagnóstico de transtorno afetivo bipolar (TAB) e transtorno depressivo, e em indivíduos sem transtornos mentais (controles), além de verificar se existem diferenças nos traços de personalidade de pacientes com e sem tentativas de suicídio. Métodos: A amostra foi composta por 90 indivíduos, sendo 30 com TAB, 30 com transtorno depressivo e 30 controles saudáveis do ponto de vista psiquiátrico. Todos foram inicialmente avaliados pelo instrumento M.I.N.I. Plus, para confirmar ou descartar diagnósticos. Para investigar a presença de sintomas depressivos e maníacos, no momento da avaliação, foram aplicadas duas escalas: a Escala Avaliação para Depressão de Montgomery e Asberg e a Escala de Avaliação de Mania de Young. A personalidade foi avaliada pelo Personality Inventory for DSM-5 (PID-5), um instrumento que foi desenvolvido para identificar traços desadaptativos da personalidade e que faz parte do modelo alternativo para Transtornos de Personalidade que consta na seção III do DSM-5. A qualidade de vida foi avaliada por meio do Whoqol-Bref. Foram feitas análises estatísticas utilizando os programas o Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows e o Statistical Analysis System (SAS) for Windows. Resultados: o domínio Distanciamento evidenciou diferenças entre os três grupos, sendo que os pacientes com transtorno depressivo apresentaram as maiores pontuações. Os pacientes com transtorno de humor obtiveram escores superiores nos domínios Afetividade Negativa, Desinibição e Psicoticismo quando comparados aos controles, mas não foram encontradas diferenças significativas entre unipolares de bipolares. Em relação à dimensão Antagonismo, os bipolares se diferenciaram dos demais com escores elevados. Encontrou-se que o aumento na dimensão Desinibição elevou a chance do indivíduo pertencer a um dos grupos com transtorno de humor, e o aumento na faceta Anedonia elevou a chance de pertencer ao grupo com transtorno depressivo. Pacientes com tentativas prévias de suicídio apresentam maiores escores no domínio Distanciamento e nas facetas Anedonia, Tendência à Depressão, Hostilidade e Impulsividade. Sobre a qualidade de vida, o grupo controle teve escores significativamente superiores aos dos pacientes com transtornos do humor em todos os domínios avaliados. As dimensões Distanciamento e Afetividade Negativa apresentaram as correlações negativas mais importantes com a qualidade de vida geral nos pacientes com transtornos do humor. Conclusões: Os pacientes com transtorno do humor apresentaram perfil de personalidade diferente dos controles, sendo que os traços avaliados se mostraram mais acentuados nos grupos diagnósticos. O grupo com transtorno depressivo, além de ter apresentado escores elevados na maioria das facetas, também mostrou piores resultados em qualidade de vida e número superior de tentativas de suicídio, variáveis que mostraram associação importante com alguns dos domínios investigados === Abstract: There are many theories about the role of personality in affective disorders. To study the personality profiles of these patients can contribute to evidence important specificities as well to ensuring more efficacious strategies for the treatment adopted in the clinical context. Objective: The study aimed to assess and compare the personality traits and quality of life of individuals with a diagnosis of bipolar disorder, depression and a healthy control group, and to identify whether there are differences in personality traits of patients with and without suicide attempts. Methods: The sample was composed of 90 individuals, 30 with bipolar disorder, 30 with depression and 30 psychiatrically-healthy subjects. They were assessed using the M.I.N.I. Plus to confirm or to exclude possible mental disorders. Two scales were used to assess depressive and manic symptoms at the time of the evaluation: the Montgomery and Asberg Depression Rating Scale and the Young Mania Rating Scale. To evaluate personality was used the Personality Inventory for DSM-5 (PID-5), it is an instrument that was developed as a measure of the maladaptive personality trait proposed by the alternative model for Personality Disorders, included within Section III of the DSM-5. Quality of life was assessed using the test Whoqol-Bref. All statistical analyses were performed using SPSS Statistical Package and SAS (Statistical Analysis System). Results: The domain Detachment showed differences among the three groups, patients with depression present the highest scores in this domain. Patients with mood disorders presented significantly higher scores in the domains of Negative Affectivity, Disinhibition and Psychoticism when compared to the control subjects. In relation to Antagonism, the bipolar patients stood out from the rest with their high scores. An increase in the domain Disinhibition was shown to increase the chances of an individual having a mood disorder and the increase in the trait Anhedonia raises the chances of depression. Patients with previous suicide attempts presented higher scores in the dimension Detachment and in the traits Anhedonia, Depressivity, Hostility and Impulsivity. In relation to the quality of life, the healthy control presented significantly higher scores when compared to patients in all domains. Negative correlation between the domains Detachment and Negative Affectivity and general quality of life were found in the patients with mood disorders. Conclusions: Patients with mood disorders presented different personality profile when compared to healthy control group and the evaluated traits were higher in the sample of patients. The depressive group, not only exhibited higher scores in the majority facets, but also showed worse results in quality of life and more suicide attempts. These variables presented significant association with some personality domains assessed === Mestrado === Ciencias Biomedicas === Mestra em Ciências Médicas |
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