Diagnostico molecular da infecção ativa por citomegalovirus humano (HCMV) em pacientes submetidos a transplante pela reação em cadeia da polimerase (tipo "Nested PCR") : comparação entre leucocitos do sangue periferico e soro
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-08-13T09:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrade_PaulaDurante_M.pdf: 3994483 bytes, checksum: eca47ce9f7df65d68a6da3ad72ad056...
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Citomegalovírus Herpesvirus humano Citomegalovirus humano Reação em cadeia da polimerase Biologia molecular Infecção Transplante de orgãos - Tecidos Cytomegalovirus Human herpesvirus Human cytomegalovirus Polymerase chain reaction Molecular biology Infection Transplant Andrade, Paula Durante Diagnostico molecular da infecção ativa por citomegalovirus humano (HCMV) em pacientes submetidos a transplante pela reação em cadeia da polimerase (tipo "Nested PCR") : comparação entre leucocitos do sangue periferico e soro |
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Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-08-13T09:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Andrade_PaulaDurante_M.pdf: 3994483 bytes, checksum: eca47ce9f7df65d68a6da3ad72ad056b (MD5)
Previous issue date: 2009 === Resumo: O Citomegalovírus Humano (HCMV) é o principal causador de complicações pós-transplante. Métodos específicos que permitam identificar, precocemente, os pacientes com risco de desenvolvimento de doença, para os quais tratamento é indicado, têm sido requeridos, a fim de que poucos pacientes sejam desnecessariamente tratados e para a efetiva instituição terapêutica. A "Nested-PCR", dupla Reação em Cadeia da Polimerase, é um teste comumente utilizado no diagnóstico da infecção ativa por HCMV, contudo, quando realizada em leucócitos do sangue periférico, devido à sua alta sensibilidade, não apresenta boa correlação com o desenvolvimento de doença por HCMV. A detecção do DNA do HCMV no soro, pela PCR, tem sido associada com o desenvolvimento de doença por HCMV. Neste estudo, nós aplicamos a "Nested-PCR" em leucócitos do sangue periférico (denominada "L-PCR"), o método Convencional do Laboratório, e em soro ("sPCR"), para o diagnóstico da infecção ativa por HCMV, a fim de estabelecermos a correlação dos resultados obtidos, de ambos os métodos, com o desenvolvimento de infecção sintomática. Com este propósito, nós avaliamos, prospectivamente, amostras de 37 pacientes, 20 submetidos a transplante renal, e 17 submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas. Para excluir resultados falso negativos, na reação de amplificação pela "sPCR", um controle interno foi construído e todas as reações foram realizadas utilizando-o. De acordo com os critérios estabelecidos neste estudo, 21 pacientes (21/37 - 57%) desenvolveram infecção ativa por HCMV. Todos os pacientes com infecção ativa por HCMV foram positivos para a "L-PCR" (p= 0,0003). A "sPCR" foi positiva para somente 10 pacientes (10/37 - 27%) (p= 0,01). Resultados discordantes foram observados em 11 pacientes que foram positivos para infecção ativa para a "L-PCR", mas negativos para a "sPCR", 5 dos quais desenvolveram sintomas clínicos para o HCMV. O coeficiente Kappa de concordância observado para ambos os métodos foi de 0,44 (acordo moderado). Em dezesseis pacientes (43%), dos 37 estudados, não foram observados resultados positivos por nenhum dos métodos empregados - não desenvolveram infecção ativa -, contudo, 2 destes desenvolveram sintomas clínicos de provável doença por HCMV e um apresentou, posteriormente, biópsia confirmativa para doença por HCMV. Sintomas clínicos foram observados em 14 pacientes, em 12 deles infecção ativa foi diagnosticada através da "L-PCR" (p= 0,007) e, em 7, através da "sPCR" (p= 0,02). Ausência de sintomas clínicos foram observados em 9 pacientes nos quais a "L-PCR" detectou infecção ativa e em 3 pacientes nos quais a "sPCR" detectou (coeficiente Kappa 0,57, acordo moderado). De 14 pacientes sintomáticos, 2 pacientes soronegativos para o HCMV que receberam rins soropositivos desenvolveram infecção primária. Analizando os dois métodos para o diagnóstico da infecção ativa, nós observamos maior sensibilidade e valor preditivo negativo da "L-PCR" ("L-PCR" 100% vs. "sPCR" 62%), e maior especificidade e valor preditivo positivo da "sPCR" ("sPCR" 81% vs. "L-PCR" 50% e 72%). O valor dos testes positivos, "L-PCR" e "sPCR", para predizer doença por HCMV foram, respectivamente, 57% e 70%, e o valor dos testes negativos para predizer que doença não desenvolveria foi 88% para "L-PCR" e 74% para a "sPCR". A análise comparativa entre os primeiros resultados positivos para a presença de infecção ativa por HCMV e o aparecimento de sintomas mostrou que a "L-PCR" precedeu o inicio dos sintomas clínicos 19 dias (mediana) em 8 pacientes. Em 2 pacientes, a "sPCR" precedeu 7 dias (mediana) a "L-PCR" na detecção de infecção sintomática por HCMV. A "L-PCR" e a "sPCR" foram considerados métodos complementares para o diagnóstico e monitoramento da infecção sintomática por HCMV. === Abstract: The Human Cytomegalovirus (HCMV) is the main cause of post-transplant complications. Specific methods that allow to identify early patients with risk of developing disease for which treatment is indicated, have been required so that few patients are treated unnecessarily and for the effective therapeutic institution. The "Nested-PCR" has been commonly used in the diagnosis of HCMV infection, however, when performed in peripheral blood leukocytes, due to its high sensitivity does not present good correlation with the development of HCMV disease. Detection of HCMV DNA in serum by PCR has been associated with the development of HCMV disease. In this study, we apply the "Nested-PCR" in peripheral blood leukocytes (termed "L-PCR"), the conventional method of Laboratory, and in serum ("sPCR"), for the diagnosis of active HCMV infection, in order to establish the correlation of results obtained of both methods with the development of symptomatic infection. With this purpose, we evaluated prospectively samples of 37 patients, 20 undergoing kidney transplantation, and 17 submitted to haematopoietic stem cells transplantation. To exclude false negative results in the amplification reaction by "sPCR", an internal control was constructed and all reactions were carried out by using it. According to the criteria established in this study, 21 patients (21/37 - 57%) developed active HCMV infection. All patients with active HCMV infection were positive by LPCR (p= 0,0003). The serum PCR were active HCMV infection positive for only 10 patients (10/37 - 27%) (p= 0,01). Discordant results were observed in 11 patients who had active HCMV infection positive for "L-PCR" but negative for "sPCR", of which 5 developed clinical symptoms for HCMV. The observed Kappa coefficient of agreement for both assays was 0,44 (moderate agreement). Sixteen of 37 patients (43%) did not develop active HCMV infection by neither of the methods employed, however 2 of these developed clinical symptoms of probable HCMV disease and one presented later confirmative biopsy for HCMV disease. Clinical symptoms were observed in 14 patients, in 12 of whom active infection was diagnosed by "LPCR" (p= 0,007) and in 7 by "sPCR" (p= 0,02). Absence of clinical symptoms were observed in 9 patients in which the "L-PCR" detected active HCMV infection and in 3 patients in which the "sPCR" detect it (kappa coefficient 0,57, moderate agreement). Of the fourteen symptomatic patients, 2 HCMV-seronegative patients who received seropositive Kidneys developed primary infection. Analyzing the two methods for the diagnosis of active infection, we observed higher sensitivity and negative predictive value of the "L-PCR" ("L-PCR" 100% vs. "sPCR" 62%), and higher specificity and positive predictive value of "sPCR" ("sPCR" 81% vs. "L-PCR" 50% e 72%). The value of positive "L-PCR" or "sPCR" tests to predict HCMV disease were respectively 57% and 70% and, the value of the negative tests to predict that HCMV disease would not develop was 88% to "L-PCR" and 74% to "sPCR". The comparative analysis between the first positive results for the presence of active HCMV infection and the onset of symptoms, showed that the "L-PCR" test preceded the onset of clinical symptoms 19 days (median) in 8 patients. In two patients the "sPCR" preceded 7 days (median) the "L-PCR" in the detection of symptomatic HCMV infection. Therefore the "L-PCR" and the "sPCR" were considered complementary methods for the diagnosis and manegement of HCMV symptomatic infection. === Mestrado === Mestre em Farmacologia |
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ANDRADE, Paula Durante. Diagnostico molecular da infecção ativa por citomegalovirus humano (HCMV) em pacientes submetidos a transplante pela reação em cadeia da polimerase (tipo "Nested PCR"): comparação entre leucocitos do sangue periferico e soro. 2009. 179 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/311914>. Acesso em: 13 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/311914 |
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-3119142019-01-21T21:03:31Z Diagnostico molecular da infecção ativa por citomegalovirus humano (HCMV) em pacientes submetidos a transplante pela reação em cadeia da polimerase (tipo "Nested PCR") : comparação entre leucocitos do sangue periferico e soro Molecular diagnostic of active human cytomegalovirus infection in patient urdergoing transplanation by nested polymerase chain reaction : comparison between peripheral blood leucocytes and serum Andrade, Paula Durante UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Costa, Sandra Cecília Botelho, 1951- Granato, Celso Francisco Hernandes Castro, Maria de Lourdes Rios Barjas Citomegalovírus Herpesvirus humano Citomegalovirus humano Reação em cadeia da polimerase Biologia molecular Infecção Transplante de orgãos - Tecidos Cytomegalovirus Human herpesvirus Human cytomegalovirus Polymerase chain reaction Molecular biology Infection Transplant Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas Made available in DSpace on 2018-08-13T09:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrade_PaulaDurante_M.pdf: 3994483 bytes, checksum: eca47ce9f7df65d68a6da3ad72ad056b (MD5) Previous issue date: 2009 Resumo: O Citomegalovírus Humano (HCMV) é o principal causador de complicações pós-transplante. Métodos específicos que permitam identificar, precocemente, os pacientes com risco de desenvolvimento de doença, para os quais tratamento é indicado, têm sido requeridos, a fim de que poucos pacientes sejam desnecessariamente tratados e para a efetiva instituição terapêutica. A "Nested-PCR", dupla Reação em Cadeia da Polimerase, é um teste comumente utilizado no diagnóstico da infecção ativa por HCMV, contudo, quando realizada em leucócitos do sangue periférico, devido à sua alta sensibilidade, não apresenta boa correlação com o desenvolvimento de doença por HCMV. A detecção do DNA do HCMV no soro, pela PCR, tem sido associada com o desenvolvimento de doença por HCMV. Neste estudo, nós aplicamos a "Nested-PCR" em leucócitos do sangue periférico (denominada "L-PCR"), o método Convencional do Laboratório, e em soro ("sPCR"), para o diagnóstico da infecção ativa por HCMV, a fim de estabelecermos a correlação dos resultados obtidos, de ambos os métodos, com o desenvolvimento de infecção sintomática. Com este propósito, nós avaliamos, prospectivamente, amostras de 37 pacientes, 20 submetidos a transplante renal, e 17 submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas. Para excluir resultados falso negativos, na reação de amplificação pela "sPCR", um controle interno foi construído e todas as reações foram realizadas utilizando-o. De acordo com os critérios estabelecidos neste estudo, 21 pacientes (21/37 - 57%) desenvolveram infecção ativa por HCMV. Todos os pacientes com infecção ativa por HCMV foram positivos para a "L-PCR" (p= 0,0003). A "sPCR" foi positiva para somente 10 pacientes (10/37 - 27%) (p= 0,01). Resultados discordantes foram observados em 11 pacientes que foram positivos para infecção ativa para a "L-PCR", mas negativos para a "sPCR", 5 dos quais desenvolveram sintomas clínicos para o HCMV. O coeficiente Kappa de concordância observado para ambos os métodos foi de 0,44 (acordo moderado). Em dezesseis pacientes (43%), dos 37 estudados, não foram observados resultados positivos por nenhum dos métodos empregados - não desenvolveram infecção ativa -, contudo, 2 destes desenvolveram sintomas clínicos de provável doença por HCMV e um apresentou, posteriormente, biópsia confirmativa para doença por HCMV. Sintomas clínicos foram observados em 14 pacientes, em 12 deles infecção ativa foi diagnosticada através da "L-PCR" (p= 0,007) e, em 7, através da "sPCR" (p= 0,02). Ausência de sintomas clínicos foram observados em 9 pacientes nos quais a "L-PCR" detectou infecção ativa e em 3 pacientes nos quais a "sPCR" detectou (coeficiente Kappa 0,57, acordo moderado). De 14 pacientes sintomáticos, 2 pacientes soronegativos para o HCMV que receberam rins soropositivos desenvolveram infecção primária. Analizando os dois métodos para o diagnóstico da infecção ativa, nós observamos maior sensibilidade e valor preditivo negativo da "L-PCR" ("L-PCR" 100% vs. "sPCR" 62%), e maior especificidade e valor preditivo positivo da "sPCR" ("sPCR" 81% vs. "L-PCR" 50% e 72%). O valor dos testes positivos, "L-PCR" e "sPCR", para predizer doença por HCMV foram, respectivamente, 57% e 70%, e o valor dos testes negativos para predizer que doença não desenvolveria foi 88% para "L-PCR" e 74% para a "sPCR". A análise comparativa entre os primeiros resultados positivos para a presença de infecção ativa por HCMV e o aparecimento de sintomas mostrou que a "L-PCR" precedeu o inicio dos sintomas clínicos 19 dias (mediana) em 8 pacientes. Em 2 pacientes, a "sPCR" precedeu 7 dias (mediana) a "L-PCR" na detecção de infecção sintomática por HCMV. A "L-PCR" e a "sPCR" foram considerados métodos complementares para o diagnóstico e monitoramento da infecção sintomática por HCMV. Abstract: The Human Cytomegalovirus (HCMV) is the main cause of post-transplant complications. Specific methods that allow to identify early patients with risk of developing disease for which treatment is indicated, have been required so that few patients are treated unnecessarily and for the effective therapeutic institution. The "Nested-PCR" has been commonly used in the diagnosis of HCMV infection, however, when performed in peripheral blood leukocytes, due to its high sensitivity does not present good correlation with the development of HCMV disease. Detection of HCMV DNA in serum by PCR has been associated with the development of HCMV disease. In this study, we apply the "Nested-PCR" in peripheral blood leukocytes (termed "L-PCR"), the conventional method of Laboratory, and in serum ("sPCR"), for the diagnosis of active HCMV infection, in order to establish the correlation of results obtained of both methods with the development of symptomatic infection. With this purpose, we evaluated prospectively samples of 37 patients, 20 undergoing kidney transplantation, and 17 submitted to haematopoietic stem cells transplantation. To exclude false negative results in the amplification reaction by "sPCR", an internal control was constructed and all reactions were carried out by using it. According to the criteria established in this study, 21 patients (21/37 - 57%) developed active HCMV infection. All patients with active HCMV infection were positive by LPCR (p= 0,0003). The serum PCR were active HCMV infection positive for only 10 patients (10/37 - 27%) (p= 0,01). Discordant results were observed in 11 patients who had active HCMV infection positive for "L-PCR" but negative for "sPCR", of which 5 developed clinical symptoms for HCMV. The observed Kappa coefficient of agreement for both assays was 0,44 (moderate agreement). Sixteen of 37 patients (43%) did not develop active HCMV infection by neither of the methods employed, however 2 of these developed clinical symptoms of probable HCMV disease and one presented later confirmative biopsy for HCMV disease. Clinical symptoms were observed in 14 patients, in 12 of whom active infection was diagnosed by "LPCR" (p= 0,007) and in 7 by "sPCR" (p= 0,02). Absence of clinical symptoms were observed in 9 patients in which the "L-PCR" detected active HCMV infection and in 3 patients in which the "sPCR" detect it (kappa coefficient 0,57, moderate agreement). Of the fourteen symptomatic patients, 2 HCMV-seronegative patients who received seropositive Kidneys developed primary infection. Analyzing the two methods for the diagnosis of active infection, we observed higher sensitivity and negative predictive value of the "L-PCR" ("L-PCR" 100% vs. "sPCR" 62%), and higher specificity and positive predictive value of "sPCR" ("sPCR" 81% vs. "L-PCR" 50% e 72%). The value of positive "L-PCR" or "sPCR" tests to predict HCMV disease were respectively 57% and 70% and, the value of the negative tests to predict that HCMV disease would not develop was 88% to "L-PCR" and 74% to "sPCR". The comparative analysis between the first positive results for the presence of active HCMV infection and the onset of symptoms, showed that the "L-PCR" test preceded the onset of clinical symptoms 19 days (median) in 8 patients. In two patients the "sPCR" preceded 7 days (median) the "L-PCR" in the detection of symptomatic HCMV infection. Therefore the "L-PCR" and the "sPCR" were considered complementary methods for the diagnosis and manegement of HCMV symptomatic infection. Mestrado Mestre em Farmacologia 2009 2018-08-13T09:16:08Z 2018-08-13T09:16:08Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis ANDRADE, Paula Durante. Diagnostico molecular da infecção ativa por citomegalovirus humano (HCMV) em pacientes submetidos a transplante pela reação em cadeia da polimerase (tipo "Nested PCR"): comparação entre leucocitos do sangue periferico e soro. 2009. 179 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/311914>. Acesso em: 13 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/311914 por info:eu-repo/semantics/openAccess 179 p. : il. application/pdf [s.n.] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas Programa de Pós-Graduação em Farmacologia reponame:Repositório Institucional da Unicamp instname:Universidade Estadual de Campinas instacron:UNICAMP |