Viremia na infecção vertical pelo vírus da imunodeficiência humana e resposta imunológica adaptativa

Orientadores: Maria Marluce dos Santos Vilela, Marcos Tadeu Nolasco da Silva === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-23T23:17:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mazzola_TaisNitsch_D.pdf: 5322017 bytes, checksum: e68...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mazzola, Taís Nitsch, 1982-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Multilíngua
Published: [s.n.] 2013
Subjects:
HIV
Online Access:MAZZOLA, Taís Nitsch. Viremia na infecção vertical pelo vírus da imunodeficiência humana e resposta imunológica adaptativa. 2013. 217 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/311091>. Acesso em: 23 ago. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/311091
Description
Summary:Orientadores: Maria Marluce dos Santos Vilela, Marcos Tadeu Nolasco da Silva === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-23T23:17:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mazzola_TaisNitsch_D.pdf: 5322017 bytes, checksum: e684a35934a223e0ea20110ed186af8d (MD5) Previous issue date: 2013 === Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar se há associação entre a viremia plasmática do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a resposta imunológica adaptativa de crianças e adolescentes com infecção vertical pelo HIV-1 em uso de terapia antirretroviral combinada (TARVc). Os pacientes foram recrutados no Ambulatório de Imunodeficiência Secundária Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas e no Centro de Orientação e Apoio Sorológico (COAS), em Jundiaí, ambos no estado de São Paulo, Brasil. Constituíram-se dois grupos de pacientes: a) com controle virológico sustentado por mais de um ano (Carga viral - CV < limite de detecção de 50 cópias de RNA viral/mL, pelo método de Branched-DNA); e b) com CV > 1000 cópias/mL. Crianças e adolescentes saudáveis participaram como controles. Foram realizadas, por citometria de fluxo, imunofenotipagens de linfócitos T CD4+, T CD8+, B total e de memória e a proliferação de linfócitos T em culturas de células mononucleadas do sangue periférico estimuladas com HIV-1 inativado por aldritiol-2. A concentração de citocinas IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, IFN-?, IFN-?, TNF-? e TGF-?1 no sobrenadante destas culturas foi analisada com Cytometric Bead Array e Enzyme-Linked Immunosorbent Assay. Também foram dosados imunoglobulinas por nefelometria; anticorpos anti-hepatite B e anti-rubéola por Chemiluminescent Microparticle Immunoassay e anti-tétano e anti-difteria por Toxin Binding Inhibiton test. Empregaram-se os testes estatísticos de Kruskal-Wallis, Wilcoxon, Mann-Whitney, exato de Fisher, Comparações Múltiplas Não Paramétricas e Correlação de Spearman, sendo o nível de significância de p < 0,05. Não houve diferença na contagem de linfócitos T CD8+, B total e de memória entre os grupos de pacientes. O número de linfócitos T CD4+ estava reduzido no grupo virêmico no momento da avaliação da resposta vacinal. Observaram-se maiores valores absolutos de linfócitos B de memória nos pacientes com CV indetectável (CVI) de menor idade à introdução de TARVc. A concentração de IgM e IgG foi superior nos pacientes virêmicos em relação aos com CVI e controles. Pacientes com CVI tiveram maior nível de IgA que os controles. Os pacientes com CVI apresentaram maior proliferação de linfócitos T e produção de IL-2 e IFN-? HIV-1 específicas em relação aos virêmicos. A proliferação e produção de IFN-? e IL-2 se correlacionaram com a duração da TARVc bem-sucedida no controle da viremia. Em pacientes virêmicos, a concentração de IFN-? correlacionou-se inversamente à CV e a proliferação foi menor nos que iniciaram TARV após um ano de idade. A proporção de respondedores para as vacinas de tétano, difteria, rubéola e hepatite B foi similar entre os grupos de pacientes, e aqueles com CVI apresentaram maiores títulos de anti-hepatite B e anti-rubéola. Os controles apresentaram maior número de respondedores para rubéola, hepatite B e difteria e maiores títulos de anti-hepatite B, anti-rubéola e anti-tétano que os pacientes. Concluímos que o controle virológico sustentado em crianças e adolescentes com infecção crônica pelo HIV trouxe benefícios diretos na manutenção das respostas anti-HIV e vacinais e que a administração de TARV precoce contribuiu para melhor resposta celular ao HIV e maior número de linfócitos B de memória === Abstract: The aim of this study was to evaluate if there was an association of Human Immunodeficiency Virus (HIV) plasma viremia and the development of adaptative immune responses from vertically-HIV-1 infected children and adolescents under combination Antirretroviral Therapy (cART). The individuals were recruited at the Pediatric Immunodeficiency Outpatient Unit at the University of Campinas Clinical Hospital (UNICAMP, Campinas) and at the Center for Orientation and Serologic Support (COAS, Jundiaí), in São Paulo State, Brazil. They were separated in two groups, according to HIV RNA plasma viral load (VL): one had sustained undetectable VL (UVL, with VL < 50 copies of RNA/mL) for at least one year before blood collection; the other had VL > 1,000 copies/mL. Healthy children and adolescents participated in the study as controls. Aldrithiol-2-inactivated HIV-1-stimulated peripheral blood mononuclear cells were cultured to evaluate HIV-specific lymphoproliferation by flow cytometry and IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, IFN-?, IFN-?, TNF-? and TGF-?1 concentration by Cytometric Bead Array and Enzyme-Linked Immunosorbent Assay. Adaptative immunity was also evaluated with T CD4+, T CD8+, total and memory B cell counts by flow cytometry, immunoglobulin dosage by nephelometry, Chemiluminescent Microparticle Immunoassay to antibodies anti-hepatitis B and anti-rubella and Toxin Binding Inhibiton test to anti-tetanus and anti-diphtheria were carried out to humoral response evaluation. Kruskal-Wallis, Wilcoxon, Mann-Whitney, Fisher's exact, Nonparametric Multiple Comparisons and Spearman Correlation tests were used, with a p value < 0.05. There was no difference in T CD8, total and memory B cell counts between the groups of patients. T CD4 cell numbers were decreased in the viremic group at the time humoral immunity was performed. Greater memory B cell counts were observed among patients with UVL who were younger at cART beginning. IgM and IgG levels were higher in viremic patients in comparison to control and patients with UVL, which had increased levels of IgA in comparison to controls. There was no difference in the proportion of responders for tetanus, diphtheria, rubella and hepatitis B vaccines between the two groups of patients; nevertheless, the group with UVL showed higher titers of anti-hepatitis B, anti-rubella and anti-tetanus than the viremic group. Controls showed higher frequency of responders to diphtheria, rubella and hepatitis B and titers to anti-hepatitis B, anti-rubella and anti-tetanus in comparison to patients. Patients with UVL showed higher HIV-1-specific T lymphocyte proliferation and IL-2 and IFN-? production in comparison to viremic patients. Greater time since the start of successful cART in patients with UVL was associated with higher proliferation and IFN-? and IL-2 levels in cultures with HIV. Among viremic patients, HIV-specific proliferation was lower in individuals who started ART after one year of age, and IFN-? concentration was inversely correlated with VL. We concluded that sustained HIV-1 virologic control was valuable on mounting responses to HIV and vaccines and the early initiation of ART contributed to improved HIV cellular immunity and greater memory B cell counts === Doutorado === Saude da Criança e do Adolescente === Doutora em Ciências