Capacidade para o trabalho e condições de vida e trabalho entre profissionais de um Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgência
Orientador: Maria Inês Monteiro === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-16T12:45:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vegian_CamilaFernandaLourencon_M.pdf: 1716075 bytes, checksum: 4b20b61e4d945c73c30312b1ecf606...
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Orientador: Maria Inês Monteiro === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-16T12:45:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 === Resumo: A assistência prestada pelo Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgência pode ser definida como aquela realizada fora do ambiente hospitalar, com o objetivo de proporcionar ao usuário melhor resposta à sua solicitação. Para tal, o serviço possui diversos profissionais que atuam de modo a enfrentar situações diferenciadas e que exigem determinadas habilidades, as quais podem resultar em alterações na saúde dos trabalhadores. Este estudo epidemiológico transversal teve como objetivo avaliar a capacidade para o trabalho e os aspectos de saúde, estilo de vida e condições de trabalho entre os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Campinas, São Paulo. Para a coleta de dados foram utilizados quatro questionários e uma escala que permitiram a investigação de: dados sociodemográficos, estilo de vida e aspectos de saúde e trabalho; índice de capacidade para o trabalho (ICT); incivilidade e violência no trabalho; fadiga e sonolência. A taxa de resposta foi 86,6% e a amostra foi composta por 197 trabalhadores - enfermeiros, médicos, técnicos e auxiliares de enfermagem, motoristas e pessoal administrativo. Os resultados evidenciaram a prevalência do sexo masculino (61,4%), idade média de 39,1 anos (DP=8,3), residente na cidade de Campinas (80,7%); casados (63,5%), com filhos (76,7%) e com ensino médio completo (40,1%). Houve predomínio da categoria profissional de motoristas (30,5%), seguido pelos médicos (18,3%) e auxiliares de enfermagem (16,75%); além da atuação em turno diurno (54,3%). Destacou-se a porcentagem de possuir outro emprego (42,1%), realizar horas extras (48%) e trabalhar 70 horas ou mais na semana (25,3%). A maioria praticava atividade física (56,5%) e de lazer (96,5%) e tinha planos para o futuro (94,4%). A média de pontuação do ICT foi 41,8 (DP 5.4) pontos, isto é, boa capacidade para o trabalho: 41,1 entre profissionais de enfermagem; 41,5 entre os médicos; 42,9 entre os motoristas; 42,5 entre as telefonistas e 40,3 entre trabalhadores do setor administrativo. Diversas variáveis tiveram associação com a perda da capacidade do trabalho, sendo algumas delas: estado civil, filhos, atividade física, acidentes de trabalho, incivilidade no trabalho, fadiga, sonolência, estresse, satisfação com a vida e com o trabalho. Em síntese, faz-se necessária a utilização de abordagem multidimensional para a implementação de programas que visem à manutenção e promoção da saúde física e mental, em geral, assim como, específica para cada categoria profissional. Outro aspecto relevante é a educação da população usuária quanto ao uso correto do serviço. Este estudo está inserido na linha de pesquisa "Trabalho, saúde e educação". === Abstract: The assistance provided by the Pre hospital Emergency Care Mobile Unit can be defined as that performed outside the hospital, aiming to provide the user with better response to your request. To this end, the service has many professionals working in order to face different situations and require certain skills, which may result in changes in the health of workers. This epidemiological study aimed to evaluate the work ability and aspects of health, lifestyle and working conditions among professionals Pre hospital Emergency Care Mobile Unit (SAMU) in Campinas, São Paulo. To collect the data four questionnaires were used and a scale that allowed investigations: demographic data, lifestyle and health issues and work; work ability index (WAI), incivility and violence at work, fatigue and sleepiness. The response rate was 86.6% and the sample consisted of 197 workers - nurses, doctors, technicians and nursing assistants, drivers and administrative staff. The results showed the prevalence of males (61.4%), mean age 39.1 years (SD = 8.3), residing in the city of Campinas (80.7%), married (63.5%) with children (76.7%) and high school (40.1%). Predominated in the professional category of drivers (30.5%), followed by doctors (18.3%) and nursing assistants (16.75%) and performance on the day shift (54.3%). They noted the high percentage of having another job (42.1%), doing overtime (48%) and working 70 hours or more per week (25.3%). Most practiced physical activity (56.5%) and leisure (96.5%) and had plans for the future (94.4%). The average score of the WAI was 41.8 (SD 5.4) points, ie, good ability to work: 41.1 among nursing professionals, 41.5 among doctors, 42.9 among drivers; 42.5 between the telephone operators and 40.3 among workers in the administrative sector. Several variables were associated with loss of work ability, these include: marital status, children, physical activity, accidents, incivility at work, fatigue, sleepiness, stress, satisfaction with life and work. It is necessary to use muldimensional approach to the implementation of programs aimed at maintaining and promoting physical and mental health in general and, specific to each professional category. Another relevant aspect is the education of the user population about the correct use of the service. This study follows the line of research "Work, health and education." === Mestrado === Enfermagem e Trabalho === Mestre em Enfermagem |
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No. of bitstreams: 1 Vegian_CamilaFernandaLourencon_M.pdf: 1716075 bytes, checksum: 4b20b61e4d945c73c30312b1ecf606c9 (MD5) Previous issue date: 2010 Resumo: A assistência prestada pelo Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgência pode ser definida como aquela realizada fora do ambiente hospitalar, com o objetivo de proporcionar ao usuário melhor resposta à sua solicitação. Para tal, o serviço possui diversos profissionais que atuam de modo a enfrentar situações diferenciadas e que exigem determinadas habilidades, as quais podem resultar em alterações na saúde dos trabalhadores. Este estudo epidemiológico transversal teve como objetivo avaliar a capacidade para o trabalho e os aspectos de saúde, estilo de vida e condições de trabalho entre os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Campinas, São Paulo. Para a coleta de dados foram utilizados quatro questionários e uma escala que permitiram a investigação de: dados sociodemográficos, estilo de vida e aspectos de saúde e trabalho; índice de capacidade para o trabalho (ICT); incivilidade e violência no trabalho; fadiga e sonolência. A taxa de resposta foi 86,6% e a amostra foi composta por 197 trabalhadores - enfermeiros, médicos, técnicos e auxiliares de enfermagem, motoristas e pessoal administrativo. Os resultados evidenciaram a prevalência do sexo masculino (61,4%), idade média de 39,1 anos (DP=8,3), residente na cidade de Campinas (80,7%); casados (63,5%), com filhos (76,7%) e com ensino médio completo (40,1%). Houve predomínio da categoria profissional de motoristas (30,5%), seguido pelos médicos (18,3%) e auxiliares de enfermagem (16,75%); além da atuação em turno diurno (54,3%). Destacou-se a porcentagem de possuir outro emprego (42,1%), realizar horas extras (48%) e trabalhar 70 horas ou mais na semana (25,3%). A maioria praticava atividade física (56,5%) e de lazer (96,5%) e tinha planos para o futuro (94,4%). A média de pontuação do ICT foi 41,8 (DP 5.4) pontos, isto é, boa capacidade para o trabalho: 41,1 entre profissionais de enfermagem; 41,5 entre os médicos; 42,9 entre os motoristas; 42,5 entre as telefonistas e 40,3 entre trabalhadores do setor administrativo. Diversas variáveis tiveram associação com a perda da capacidade do trabalho, sendo algumas delas: estado civil, filhos, atividade física, acidentes de trabalho, incivilidade no trabalho, fadiga, sonolência, estresse, satisfação com a vida e com o trabalho. Em síntese, faz-se necessária a utilização de abordagem multidimensional para a implementação de programas que visem à manutenção e promoção da saúde física e mental, em geral, assim como, específica para cada categoria profissional. Outro aspecto relevante é a educação da população usuária quanto ao uso correto do serviço. Este estudo está inserido na linha de pesquisa "Trabalho, saúde e educação". Abstract: The assistance provided by the Pre hospital Emergency Care Mobile Unit can be defined as that performed outside the hospital, aiming to provide the user with better response to your request. To this end, the service has many professionals working in order to face different situations and require certain skills, which may result in changes in the health of workers. This epidemiological study aimed to evaluate the work ability and aspects of health, lifestyle and working conditions among professionals Pre hospital Emergency Care Mobile Unit (SAMU) in Campinas, São Paulo. To collect the data four questionnaires were used and a scale that allowed investigations: demographic data, lifestyle and health issues and work; work ability index (WAI), incivility and violence at work, fatigue and sleepiness. The response rate was 86.6% and the sample consisted of 197 workers - nurses, doctors, technicians and nursing assistants, drivers and administrative staff. The results showed the prevalence of males (61.4%), mean age 39.1 years (SD = 8.3), residing in the city of Campinas (80.7%), married (63.5%) with children (76.7%) and high school (40.1%). Predominated in the professional category of drivers (30.5%), followed by doctors (18.3%) and nursing assistants (16.75%) and performance on the day shift (54.3%). They noted the high percentage of having another job (42.1%), doing overtime (48%) and working 70 hours or more per week (25.3%). Most practiced physical activity (56.5%) and leisure (96.5%) and had plans for the future (94.4%). The average score of the WAI was 41.8 (SD 5.4) points, ie, good ability to work: 41.1 among nursing professionals, 41.5 among doctors, 42.9 among drivers; 42.5 between the telephone operators and 40.3 among workers in the administrative sector. Several variables were associated with loss of work ability, these include: marital status, children, physical activity, accidents, incivility at work, fatigue, sleepiness, stress, satisfaction with life and work. It is necessary to use muldimensional approach to the implementation of programs aimed at maintaining and promoting physical and mental health in general and, specific to each professional category. Another relevant aspect is the education of the user population about the correct use of the service. This study follows the line of research "Work, health and education." Mestrado Enfermagem e Trabalho Mestre em Enfermagem 2010 2018-08-16T12:45:49Z 2018-08-16T12:45:49Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis VEGIAN, Camila Fernanda Lourençon. Capacidade para o trabalho e condições de vida e trabalho entre profissionais de um Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgência. 2010. 141 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/310999>. Acesso em: 16 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/310999 por info:eu-repo/semantics/openAccess 141 p. : il. application/pdf [s.n.] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas Programa de Pós-Graduação em Enfermagem reponame:Repositório Institucional da Unicamp instname:Universidade Estadual de Campinas instacron:UNICAMP |