Avaliação da função e da força muscular respiratória em pacientes com artrite reumatóide

Orientador: Manoel Barros Bértolo === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-16T21:47:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Borges_ClaudiadosSantos_M.pdf: 1491680 bytes, checksum: c0fd7976233c88801d70d46b2fb9a774 (M...

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Bibliographic Details
Main Author: Borges, Cláudia dos Santos
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2010
Subjects:
Online Access:BORGES, Cláudia dos Santos. Avaliação da função e da força muscular respiratória em pacientes com artrite reumatóide. 2010. 87 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/310631>. Acesso em: 16 ago. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/310631
Description
Summary:Orientador: Manoel Barros Bértolo === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-16T21:47:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Borges_ClaudiadosSantos_M.pdf: 1491680 bytes, checksum: c0fd7976233c88801d70d46b2fb9a774 (MD5) Previous issue date: 2010 === Resumo: Objetivo: Avaliar a função pulmonar e a forca muscular respiratória em pacientes com artrite reumatóide (grupo AR) em comparação a grupo controle e avaliar a relação entre os resultados obtidos com atividade de doença, dor, comprometimento funcional e qualidade de vida. Pacientes e Métodos: Foram avaliadas a função pulmonar através da espirometria (volume expiratório forcado no primeiro secundo - VEF1, capacidade vital forcada - CVF, VEF1/CVF, fluxo expiratório forcado entre 25 e 75% da capacidade vital forcada-FEF25- 75% e o pico de fluxo expiratório - PFE), e as pressões inspiratória máxima (PImax) e a expiratória máxima (PEmax) através do manovacuometro de 50 pacientes reumatóides e 50 controles pareados por sexo e idade. Foi analisada a influencia da atividade da doença (DAS- 28), fator reumatóide (FR), dor (escala visual analógica - EVA), qualidade de vida (SF-36), incapacidade (HAQ) e dispnéia (escala Medical Research Council - MRC) nos resultados do grupo AR e a correlação entre a função e a forca muscular respiratória. Resultados: No grupo AR 28% dos pacientes apresentaram alteração da função pulmonar, sendo oito pacientes (16%) com padrão ventilatório restritivo e seis (12%) com padrão ventilatório obstrutivo (VEF1, CVF e FEF25-75% reduzidos). A PImax esteve reduzida de forma significativa e a PEmax apresentou uma tendência a redução. O DAS-28 esteve relacionado a menores valores do VEF1, VEF1/CVF, FEF25-75, Pimax e Pemax; o FR esteve associado a VEF1, CVF, FEF25-75; maior índice de dor foi associado a menores VEF1/CVF e FEF25-75%; maior HAQ com menores valores VEF1, FEF25-75% e PEmax; maior MRC com menores VEF1, CVF e FEF25-75. VEF1 e CVF reduzidos relacionaram-se aos componentes limitação de atividade, dor e vitalidade do SF-36. O FEF25-75 relacionou-se apenas ao componente de limitação de atividade. Na correlação entre forca e função no grupo AR a PEmax correlacionou-se com VEF1, CVF, VEF1/CVF, FEF25-75% e com PFE, a PImax também apresentou relação com todas as variáveis da função pulmonar exceto com VEF1/CVF apesar da tendência a redução. Conclusão: Pacientes com AR apresentaram pior função respiratória e forca muscular inspiratória em relação aos controles. A função pulmonar e a forca muscular respiratória podem ser associadas a maior atividade da doença. Os índices de função pulmonar podem também estar relacionados a maiores títulos de FR, incapacidade, pior qualidade de vida, dor e dispnéia. E importante que pacientes reumatóides com maior atividade inflamatória articular e comprometimento progressivo da função e qualidade de vida sejam adequadamente investigados e monitorizados quanto a parte respiratória === Abstract :Objective: To assess the pulmonary function and respiratory muscular strength, in rheumatoid arthritis (RA) patients and to evaluate its correlation with disease activity, pain, disability and quality of life. Patients and Methods: Pulmonary function using spirometry (forced expiratory volume in one second - FEV1, forced vital capacity - FVC, FEF1/FVC, forced expiratory flow from 25% and 75% of vital capacity - FEF 25-75% and the peak expiratory flow- PEF) and respiratory muscle strength (maximum inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures of 50 RA patients and 50 age and sex-matched healthy subjects were assessed. The influence of disease activity (Disease Activity Score, DAS-28), rheumatoid factor (RF), pain (visual analogue scale - VAS), quality of life (SF-36), disability (Health Assessment Questionnaire - HAQ-DI) and dyspnea (Scale of the British Research Council -MRC) in the RA group was evaluated and the correlation between function and respiratory muscle strength. Results: In RA group 28% of patients had pulmonary function changes, eight patients (16%) with restrictive ventilatory pattern and six (12%) with obstructive ventilatory pattern (FEV1, FVC, FEF25-75 reduced). The MIP was significantly reduced and MEP showed a trend. The DAS-28 was related to lower values of FEV1, FEV1/FVC, FEF25-75, MIP and MEP; RF was associated to FEV1, FVC , FEF 25-75; pain was related to FEV1/FVC and FEF25-75; HAQ was related to FEV1, FEF25-75 and MEP; MRC was combined with FEV1, FVC and FEF25-75. Lower FEV1 and FVC were related to SF-36 limitation of activities, pain and vitality components. Decreased FEF25-75 was related only to limitation of activities component. In the correlation between strength and function in the RA group MEP correlated with FEV1, FVC, FEV1/FVC, FEF25-75% and PEF, MIP also showed a correlation with all pulmonary function variables except FEV1/FVC despite trend. Conclusion: RA patients exhibited worse pulmonary function and inspiratory muscle strength compared to healthy subjects. Respiratory function and respiratory muscle strength may be related to disease activity. Pulmonary function indexes impairment may be also associated with higher RF titers, disability, worse quality of life, dyspnea and pain. Rheumatoid patients with respiratory symptoms, disease activity, progressive disability and worsening of quality of life should have respiratory function carefully investigated and monitored === Mestrado === Ciencias Basicas === Mestre em Clinica Medica