O enfrentamento de epidemias : as estrategias e perspectivas do controle do dengue
Orientador: Luiz Jacintho da Silva === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-07-20T15:22:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Donalisio_MariaRitadeCamargo_D.pdf: 10399849 bytes, checksum: f51728baa3ca2a2afe04775260d82cff (...
Main Author: | |
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Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese |
Published: |
[s.n.]
1995
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Subjects: | |
Online Access: | DONALISIO, Maria Rita de Camargo. O enfrentamento de epidemias: as estrategias e perspectivas do controle do dengue. 1995. 194f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/310585>. Acesso em: 20 jul. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/310585 |
Summary: | Orientador: Luiz Jacintho da Silva === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-07-20T15:22:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 === Resumo: As epidemias podem ser examinadas sob. diferentes perspectivas, que exigem universos explicativos e metodológicos distintos, com diversos raios de visão e instrumentos de análise. Dentro de cada uma destas perspectivas, foram avaliadas as possibilidades de controle da epidemia de Dengue. Na sua dimensão biológica-ecológica (Mundo da Materialidade), as epidemias carregam particularidades do micro universo orgânico e clínico, da medida do tempo e do espaço biológico da relação do parasita, do hospedeiro e do "meio ambiente". Esta dimensão tem um horizonte de visibilidade próprio, onde está à disposição um arsenal tecnológico de grande utilidade para o enfrentamento da transmissão. Neste trabalho foram recuperadas experiências epidêmicas de outros países que deixam lições sobre o comportamento biológico e epidemiológico da doença. Diante de uma epidemia, a sociedade mostra como vê e simboliza a sua ocorrência (Mundo" da Subjetividade). Desastroso é o programa de controle e prevenção de um surto que não leva em consideração as questões subjetivas do que significa previnir-se, adoecer, ou ser um individuo transmissor. As epidemias têm uma historicidade e são determinadas pela estrutura social, (organização do espaço, movimentos populacionais), além de softer influência das práticas de intervenção e controle que a sociedade adota para enfrenta-las (Munda das Relações Sociais). Foi estudado o dengue no espaço urbano, identificando os,deslocamentos populacionais e as rotas de comércio e da riqueza, como estratégicos para explicar a disseminação da doença. Foram apontadas algumas lições das grandes campanhas do passado e a necessidade de repensar as estratégias para erradicação da doença hoje, na conjuntura da descentralização das ações de saúde pública e vigilância epidemiológica. A municipalização da vigilância epidemiológica e controle de vetores tem sido fundamental para ampliar a cobertura dos serviços e dar eficácia às medidas. Porém há necessidade de se reforçar os níveis regionais de controle e integrar as instâncias de combate às endemias e epidemias. Essas estratégias exigem planos regionais e macro-regionais articulados que dêm coerência às ações e maior racionalidade às medidas === Abstract: Epidemics may be examined under a variety of perspectives, that require distinct explanatory universes, each one with a different reach and distinguished analytical instruments. In the bio-ecological dimension (World of Materiality), the epidemic brings particularities from the micro-organic and clinical universe as well as from the relations between parasite, host and the environment. This dimension has a particular horizon of visibility, in which there is a technological arsenal of great utility for the control of the transmission. In this work, lessons were taken ftom the epidemiological behavior of Dengue epidemics ftom other countries. Facing an epidemic, society shows how it sees and symbolizes the event (World of Subjectivity). It is a disaster when a program of control and prevention of a disease outbreak doesn't consider questions like what it means to prevent, to get sick or to be the transmitting individual. Epidemics have a historicity and are determined by social structures (space organization and migration). Epidemics are also influenced by the interventionist practices and by the control methods used during the combat. (World of Social Relations). Dengue was studied in the urban context, identifying the population displacements and the commercial routes, as being strategic to explain the disease dissemination. 'Lessons from the past great eradication campaigns were pointed as well as the necessity to ponder the illness elimination in the context of health services decentralization. The municipalization of the epidemiological surveillance and of the vector control program has been fundamental to give efficacy to the health strategies. It's necessary though, to reinforce the role of the regional instances of health services and to integrate the combat to endemic and epidemics. This strategies requires macro-regional plans that brings coherence and rationality to the adopted control measures === Doutorado === Saude Coletiva === Doutor em Ciências Médicas |
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