Hiperplasia microglandular da endocervice : estudo dos aspectos clinicos, morfologicos e da expressão do p53, CEA e Ki67 no diagnostico diferencial com o adenocarcinoma
Orientador: Liliana Aparecida Lucci De Angelo Andrade === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-08-02T16:50:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Padrao_InesLiguori_M.pdf: 1623242 bytes, checksum: 11fddbb4af7d419ec682...
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Orientador: Liliana Aparecida Lucci De Angelo Andrade === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-08-02T16:50:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 === Resumo: Dentre as lesões glandulares não neoplásicas do colo uterino, a hiperplasia microglandular (HMG) pode ser confundida algumas vezes com o adenocarcinoma cervical. Foram objetivos deste trabalho: 1) avaliar a freqüência da HMG em peças de conização; 2) caracterizar e classificar os tipos de HMG em um grupo de casos selecionados; 3) comparar a expressão dos marcadores p53, CEA e Ki67 em casos de HMG e de adenocarcinoma do colo uterino, para o diagnöstico diferencial entre as lesões; 4) avaliar os dados clínicos nos dois grupos. Métodos: Foram revisados 223 cones de colo uterino para o diagnóstico da frequência da HMG. Além disso, outros casos de HMG foram selecionados a partir de biópsias ou de peças de histerectomia. Um total de 50 casos de HMG e 50 de adenocarcinoma foram estudados através da reação imunoistoquímica para os marcadores CEA, Ki67 e p53. Os dados clínicos foram obtidos a partir dos prontuários das pacientes. Resultados: A HMG ocorreu em 15,69% dos cones examinados e o padrão histológico glandular foi o mais frequente. Esteve associada a pacientes jovens, com média de idade de 38 anos, multiparidade e a efeito hormonal exógeno ou endógeno (gravidez) em 56% dos casos. O adenocarcinoma ocorreu em pacientes mais idosas, com média de 52 anos, multíparas e não associados a história hormonal. O perfil imunoistoquímico da HMG é caracterizado pela negatividade ao CEA e ao p53. O Ki67 foi fracamente positivo em 10% dos casos. O adenocarcinoma endocervical expressou CEA em 62% e Ki67 em 80%, entretanto o p53 foi positivo em apenas 10%. Conclusões: A HMG é lesão freqüente em peças de conização, sendo o padrão glandular mais comum e com forte associação com estímulo hormonal; ocorre em pacientes mais jovens que o adenocarcinoma. O p53 não é um bom marcador para o diagnóstico diferencial e a co-expressão do CEA e do Ki67 favorecem o diagnóstico de adenocarcinoma === Abstract: icroglandular hyperplasia (MH) of the uterine cervix may arise diagnostic difficulties against cervical adenocarcinoma (CA). Our aims were: 1) to evaluate the frequency of MH in cone specimens; 2) classify cases of MH into subtypes; 3) verify the significance of p53, CEA and Ki67 expression in the differential diagnosis; 4) compare clinical data of the two entities. Methods. The frequency of MH was assessed in 223 cones. Further cases of MH were also selected from biopsies or histerectomy bringing the total to 50. Fifty cases of CA were used for comparison. All specimens were studied for reactivity to p53, CEA and Ki67 using conventional immunohistochemistry techniques. Clinical data were obtained from the patients¿ records. Results. MH was detected in 15.69 % of the cones and the predominant histological pattern was glandular. It was more frequent in young women with a mean age of 38. It was associated with multiparity and in 56% with hormonal effects. Adenocarcinoma occurred in older patients with a mean age of 52, mostly multiparous and was not associated with hormonal effects. Immunohistochemical profile of MH was characterized by negativity for CEA and p53; Ki67 was weakly positive in 10% of the cases. By contrast, adenocarcinoma expressed CEA in 62% and Ki-67 in 80% but p53 only in 10% of the cases. Conclusions. MH is a frequent lesion in cone specimens and predominantes in patients younger than those with CA. p53 proved to be a poor marker for differential diagnosis. Coexpression of CEA and Ki67 favor adenocarcinoma === Mestrado === Ciencias Biomedicas === Mestre em Ciências Médicas |
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Foram objetivos deste trabalho: 1) avaliar a freqüência da HMG em peças de conização; 2) caracterizar e classificar os tipos de HMG em um grupo de casos selecionados; 3) comparar a expressão dos marcadores p53, CEA e Ki67 em casos de HMG e de adenocarcinoma do colo uterino, para o diagnöstico diferencial entre as lesões; 4) avaliar os dados clínicos nos dois grupos. Métodos: Foram revisados 223 cones de colo uterino para o diagnóstico da frequência da HMG. Além disso, outros casos de HMG foram selecionados a partir de biópsias ou de peças de histerectomia. Um total de 50 casos de HMG e 50 de adenocarcinoma foram estudados através da reação imunoistoquímica para os marcadores CEA, Ki67 e p53. Os dados clínicos foram obtidos a partir dos prontuários das pacientes. Resultados: A HMG ocorreu em 15,69% dos cones examinados e o padrão histológico glandular foi o mais frequente. Esteve associada a pacientes jovens, com média de idade de 38 anos, multiparidade e a efeito hormonal exógeno ou endógeno (gravidez) em 56% dos casos. O adenocarcinoma ocorreu em pacientes mais idosas, com média de 52 anos, multíparas e não associados a história hormonal. O perfil imunoistoquímico da HMG é caracterizado pela negatividade ao CEA e ao p53. O Ki67 foi fracamente positivo em 10% dos casos. O adenocarcinoma endocervical expressou CEA em 62% e Ki67 em 80%, entretanto o p53 foi positivo em apenas 10%. Conclusões: A HMG é lesão freqüente em peças de conização, sendo o padrão glandular mais comum e com forte associação com estímulo hormonal; ocorre em pacientes mais jovens que o adenocarcinoma. O p53 não é um bom marcador para o diagnóstico diferencial e a co-expressão do CEA e do Ki67 favorecem o diagnóstico de adenocarcinoma Abstract: icroglandular hyperplasia (MH) of the uterine cervix may arise diagnostic difficulties against cervical adenocarcinoma (CA). Our aims were: 1) to evaluate the frequency of MH in cone specimens; 2) classify cases of MH into subtypes; 3) verify the significance of p53, CEA and Ki67 expression in the differential diagnosis; 4) compare clinical data of the two entities. Methods. The frequency of MH was assessed in 223 cones. Further cases of MH were also selected from biopsies or histerectomy bringing the total to 50. Fifty cases of CA were used for comparison. All specimens were studied for reactivity to p53, CEA and Ki67 using conventional immunohistochemistry techniques. Clinical data were obtained from the patients¿ records. Results. MH was detected in 15.69 % of the cones and the predominant histological pattern was glandular. It was more frequent in young women with a mean age of 38. It was associated with multiparity and in 56% with hormonal effects. Adenocarcinoma occurred in older patients with a mean age of 52, mostly multiparous and was not associated with hormonal effects. Immunohistochemical profile of MH was characterized by negativity for CEA and p53; Ki67 was weakly positive in 10% of the cases. By contrast, adenocarcinoma expressed CEA in 62% and Ki-67 in 80% but p53 only in 10% of the cases. Conclusions. MH is a frequent lesion in cone specimens and predominantes in patients younger than those with CA. p53 proved to be a poor marker for differential diagnosis. Coexpression of CEA and Ki67 favor adenocarcinoma Mestrado Ciencias Biomedicas Mestre em Ciências Médicas 2002 2018-08-02T16:50:22Z 2018-08-02T16:50:22Z 2002-08-15T00:00:00Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis (Broch.) PADRÃO, Ines Liguori. Hiperplasia microglandular da endocervice: estudo dos aspectos clinicos, morfologicos e da expressão do p53, CEA e Ki67 no diagnostico diferencial com o adenocarcinoma. 2002. 83f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. 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