Velocidade de crescimento no primeiro ano de vida : anemia e outros fatores associados

Orientador: Leticia de las Mercedes Marín León === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-22T10:07:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camargo_DanieleFlavianeMendes_M.pdf: 10005240 bytes, checksum: 43c5e4adab4ad61...

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Bibliographic Details
Main Author: Camargo, Daniele Flaviane Mendes, 1980-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2013
Subjects:
Online Access:CAMARGO, Daniele Flaviane Mendes. Velocidade de crescimento no primeiro ano de vida: anemia e outros fatores associados. 2013. 209 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/310337>. Acesso em: 22 ago. 2018.
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Camargo, Daniele Flaviane Mendes, 1980-
Velocidade de crescimento no primeiro ano de vida : anemia e outros fatores associados
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O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores demográficos, socioeconômicos e de saúde da mãe/bebê que interferem na velocidade de crescimento no primeiro ano de vida. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, envolvendo 280 pares mãe/bebê com dados completos, nascidos no Hospital Estadual de Sumaré/SP, entre maio e dezembro de 2005. São apresentados dados do nascimento, 150 e 360 dias. Mediante teste t-Student, qui-quadrado de Pearson, teste exato de Fisher e análises de regressão logística univariada e múltipla onde foram calculados Odds Ratio e intervalo de confiança de 95% brutos e ajustados para identificar as variáveis associadas à menor velocidade de crescimento no primeiro e segundo semestre do primeiro ano de vida. Entre o nascimento e os 150 dias, apresentaram menor média de crescimento (escore z Estatura/Idade) as crianças nascida com peso insuficiente (-1,14 vs 0,23 p=<0,001); pré-termo (-0,86 vs -0,02 p=0,003), que apresentaram aos 150 dias de vida Hb <11g/dl (0,46 vs 0,86 p=0,025). Entre os 150 e 360 dias de vida, apresentaram menor média de crescimento (escore z Estatura/Idade) as crianças que ainda estavam em AM (-0,46 vs 0,07 p=0,004) e as que tinham apresentado febre nos 30 dias precedentes (-0,47 vs 0,00 p=0,014). Ao usar o indicador incremento de estatura estiveram associadas a crescimento <30%, entre o nascimento e os 150 dias: sobrepeso pré-gestacional da mãe (IMC? 25Kg/m² - OR=3,62; IC95% 1,66-7,89), antecedente de anemia da criança (OR=3,77; IC95% 1,28-11,10) e de diarréia (OR=2,58; IC95% 1,10-6,07). Entre os 150 e 360 dias, apresentaram maior chance de deficit no crescimento, as crianças filhos de mães que apresentaram anemia no pré-natal (OR=2,53; IC95% 1,16 - 5,54); as que tiveram infecção das vias aéreas superiores aos 150 dias (OR=2,21; IC95% 1,09 - 4,46) e as que estavam em aleitamento materno aos 360 dias de vida (OR=1,92; IC95% 1,01 - 3,67). Assim é fundamental que os programas de saúde maternos infantil priorizem a prevenção da anemia materna e infantil como também o tratamento das morbidades no primeiro ano de vida === Abstract: The infant's growth potential depends on genetics, but is strongly influenced by environmental factors, both physical and social. The full attainment of this potential is favored by a healthy diet, good living conditions, excellent nutritional status and health conditions. High prevalence of infant anemia has been associated with infant growth deficit. It is estimated that in Brazil approximately 20.9% of children younger than five years of age have hemoglobin less than 11g/dL. Iron deficiency is the most common and prevalent micronutrient deficiencies. The aim of this study was to evaluate the demographic, socioeconomic and health factors of the mother/baby that interfere with growth rate in the first year of life. This is a prospective cohort study involving 280 pairs mother/baby with complete data, born in the Sumaré State Hospital/SP, between May and December 2005. Data from the birth, 150 and 360 days are presented. Using Student t test, Pearson chi ², Fisher exact test and univariate and multivariate logistic regression analyzes to calculated crude and adjusted odds ratios and 95% confidence interval, to identify the variables associated with slower growth in the first and second semester of the first year of life. Between birth and 150 days, it was observed lower mean growth (z score height/age) among children born underweight (-1.14 vs 0.23; p = <0.001), preterm (-0.86 vs -0.02; p = 0.003), which had Hb <11g/dl at 150 days of life (0.46 vs 0.86 p = 0.025). Between 150 and 360 days of age, it was observed lower mean growth (z score height/age) among children that were still being breastfed (-0.46 vs 0.07 p = 0.004) and who had had fever in the previous 30 days (-0.47 vs 0.00 p = 0.014). When the indicator height rate was used, it was observed association with height rate <30% between birth and 150 days, among those born from overweight mother (pre-pregnancy BMI ? 25kg/m² OR = 3.62; CI 1.66 to 7.89), history of child anemia (OR = 3.77 IC 1.28 to 11.10) and diarrhea (OR = 2.58 CI 1.10 to 6.07). Between 150 and 360 days, children with a history of fever (OR = 2.85 CI 1.63 to 4.96) and hemoglobin <9.5 g / dl (OR = 3.63 CI 1.43 to 9.23), were approximately three times more likely to grow less than 12%. Morbidity in the first year of life has a negative effect on linear growth, and in the second half of the first year, anemia was the main inhibitor of growth. Thus it is essential that child health programs prioritize the prevention and treatment of iron deficiency anemia. Between 150 and 360 days, the conditions that were more likely to decrease the height rate were, maternal prenatal anemia (OR = 2.53; 95% CI 1.16 to 5.54), babies upper respiratory infections at 150 days (OR = 2.21; 95% CI 1.09 to 4.46) and being breast fed at 360 days (OR = 1.92; 95% 1.01 - 3. 67). Thus it is essential that the maternal child health programs prioritize the prevention of maternal and infant anemia and also treatment of morbidity, in the first year of life === Mestrado === Epidemiologia === Mestra em Saúde Coletiva
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No. of bitstreams: 1 Camargo_DanieleFlavianeMendes_M.pdf: 10005240 bytes, checksum: 43c5e4adab4ad61d96d8a7c334edc71f (MD5) Previous issue date: 2013 Resumo: O potencial de crescimento infantil depende da herança genética, mas é intensamente influenciado por fatores ambientais físicos e sociais. A realização completa desse potencial é favorecida por uma alimentação saudável, boas condições de vida, ótimo estado nutricional e de condições de saúde. Alta prevalência de anemia na primeira infância tem sido associada ao déficit de crescimento infantil. Estima-se que no Brasil aproximadamente, 20,9% das crianças menores de cinco anos de idade apresentam hemoglobina menor que 11g/dL. A deficiência de ferro é a mais comum e prevalente entre as deficiências de micronutrientes. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores demográficos, socioeconômicos e de saúde da mãe/bebê que interferem na velocidade de crescimento no primeiro ano de vida. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, envolvendo 280 pares mãe/bebê com dados completos, nascidos no Hospital Estadual de Sumaré/SP, entre maio e dezembro de 2005. São apresentados dados do nascimento, 150 e 360 dias. Mediante teste t-Student, qui-quadrado de Pearson, teste exato de Fisher e análises de regressão logística univariada e múltipla onde foram calculados Odds Ratio e intervalo de confiança de 95% brutos e ajustados para identificar as variáveis associadas à menor velocidade de crescimento no primeiro e segundo semestre do primeiro ano de vida. Entre o nascimento e os 150 dias, apresentaram menor média de crescimento (escore z Estatura/Idade) as crianças nascida com peso insuficiente (-1,14 vs 0,23 p=<0,001); pré-termo (-0,86 vs -0,02 p=0,003), que apresentaram aos 150 dias de vida Hb <11g/dl (0,46 vs 0,86 p=0,025). Entre os 150 e 360 dias de vida, apresentaram menor média de crescimento (escore z Estatura/Idade) as crianças que ainda estavam em AM (-0,46 vs 0,07 p=0,004) e as que tinham apresentado febre nos 30 dias precedentes (-0,47 vs 0,00 p=0,014). Ao usar o indicador incremento de estatura estiveram associadas a crescimento <30%, entre o nascimento e os 150 dias: sobrepeso pré-gestacional da mãe (IMC? 25Kg/m² - OR=3,62; IC95% 1,66-7,89), antecedente de anemia da criança (OR=3,77; IC95% 1,28-11,10) e de diarréia (OR=2,58; IC95% 1,10-6,07). Entre os 150 e 360 dias, apresentaram maior chance de deficit no crescimento, as crianças filhos de mães que apresentaram anemia no pré-natal (OR=2,53; IC95% 1,16 - 5,54); as que tiveram infecção das vias aéreas superiores aos 150 dias (OR=2,21; IC95% 1,09 - 4,46) e as que estavam em aleitamento materno aos 360 dias de vida (OR=1,92; IC95% 1,01 - 3,67). Assim é fundamental que os programas de saúde maternos infantil priorizem a prevenção da anemia materna e infantil como também o tratamento das morbidades no primeiro ano de vida Abstract: The infant's growth potential depends on genetics, but is strongly influenced by environmental factors, both physical and social. The full attainment of this potential is favored by a healthy diet, good living conditions, excellent nutritional status and health conditions. High prevalence of infant anemia has been associated with infant growth deficit. It is estimated that in Brazil approximately 20.9% of children younger than five years of age have hemoglobin less than 11g/dL. Iron deficiency is the most common and prevalent micronutrient deficiencies. The aim of this study was to evaluate the demographic, socioeconomic and health factors of the mother/baby that interfere with growth rate in the first year of life. This is a prospective cohort study involving 280 pairs mother/baby with complete data, born in the Sumaré State Hospital/SP, between May and December 2005. Data from the birth, 150 and 360 days are presented. Using Student t test, Pearson chi ², Fisher exact test and univariate and multivariate logistic regression analyzes to calculated crude and adjusted odds ratios and 95% confidence interval, to identify the variables associated with slower growth in the first and second semester of the first year of life. Between birth and 150 days, it was observed lower mean growth (z score height/age) among children born underweight (-1.14 vs 0.23; p = <0.001), preterm (-0.86 vs -0.02; p = 0.003), which had Hb <11g/dl at 150 days of life (0.46 vs 0.86 p = 0.025). Between 150 and 360 days of age, it was observed lower mean growth (z score height/age) among children that were still being breastfed (-0.46 vs 0.07 p = 0.004) and who had had fever in the previous 30 days (-0.47 vs 0.00 p = 0.014). When the indicator height rate was used, it was observed association with height rate <30% between birth and 150 days, among those born from overweight mother (pre-pregnancy BMI ? 25kg/m² OR = 3.62; CI 1.66 to 7.89), history of child anemia (OR = 3.77 IC 1.28 to 11.10) and diarrhea (OR = 2.58 CI 1.10 to 6.07). Between 150 and 360 days, children with a history of fever (OR = 2.85 CI 1.63 to 4.96) and hemoglobin <9.5 g / dl (OR = 3.63 CI 1.43 to 9.23), were approximately three times more likely to grow less than 12%. Morbidity in the first year of life has a negative effect on linear growth, and in the second half of the first year, anemia was the main inhibitor of growth. Thus it is essential that child health programs prioritize the prevention and treatment of iron deficiency anemia. Between 150 and 360 days, the conditions that were more likely to decrease the height rate were, maternal prenatal anemia (OR = 2.53; 95% CI 1.16 to 5.54), babies upper respiratory infections at 150 days (OR = 2.21; 95% CI 1.09 to 4.46) and being breast fed at 360 days (OR = 1.92; 95% 1.01 - 3. 67). Thus it is essential that the maternal child health programs prioritize the prevention of maternal and infant anemia and also treatment of morbidity, in the first year of life Mestrado Epidemiologia Mestra em Saúde Coletiva 2013 2018-08-22T10:07:41Z 2018-08-22T10:07:41Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis CAMARGO, Daniele Flaviane Mendes. Velocidade de crescimento no primeiro ano de vida: anemia e outros fatores associados. 2013. 209 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/310337>. 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