Grupo familiar : raizes da constituição da linguagem e da identidade de gemeos monozigoticos
Orientadores: Ivone Panhoca, Maria de Lurdes Zanolli === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-08-10T14:54:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbetta_NaraiLopez_D.pdf: 1072561 bytes, checksum: 97748c3ef22ded8023f4570dfe...
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2008
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Orientadores: Ivone Panhoca, Maria de Lurdes Zanolli === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-08-10T14:54:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 === Resumo: A família é o primeiro agrupamento a que a criança passa a fazer parte, incondicionalmente e a descoberta de uma gestação gemelar certamente abala o imaginário familiar e social. Nestas famílias, algumas práticas podem acompanhar o processo de gestação, nascimento e desenvolvimento dessas crianças. Incluem-se a escolha de roupas iguais ou com diferença apenas na cor, nomes com semelhanças fonéticas, rotinas parecidas quanto à alimentação e sono. Porém, estudos sobre gêmeos monozigóticos têm apontado, por diversas vezes, um questionamento sobre o lugar e a importância que ocupam fatores como carga genética e influência ambiental. Mas a ampliação de estudos voltados ao controle genético tem deixado claro que qualquer particularidade de comportamento decorre, ao mesmo tempo, tanto de efeitos dos genes, quanto de fatores ambientais. Os gêmeos monozigóticos podem apresentar um desenvolvimento normal, mas, também, podem mostrar um atraso na aquisição da linguagem oral como forma efetiva de comunicação. O objetivo, deste estudo, foi acompanhar as famílias longitudinalmente, analisando os pressupostos e práticas sociais manifestados discursivamente, a respeito da gemelaridade, a partir do diagnóstico da gestação gemelar de crianças monozigóticas, considerando-se, em especial, o desenvolvimento da linguagem e o processo de constituição da identidade das crianças, bem como subsidiar a contribuição de alguns profissionais da saúde neste desenvolvimento. O trabalho pauta-se na abordagem naturalista/observacional, na perspectiva histórico-cultural e no paradigma de natureza indiciária. Para a coleta de dados, foram realizadas oito entrevistas semi-estruturadas, videogravadas, com dez famílias que tinham em sua composição direta um par de gêmeos idênticos, em um período de trinta meses. O material foi analisado considerando-se: a descoberta da gestação gemelar, escolha de nomes, vestuário, rotina, interação, linguagem e identidade. As categorias analisadas apareceram em todos os discursos coletados e revelaram a dificuldade familiar em assimilar a presença de gêmeos, que acabam sendo ¿dois vistos como um¿. Quanto à linguagem, oito famílias relataram um desenvolvimento diferenciado, mas não foi ressaltado de maneira tão relevante a ponto de causar preocupação nas famílias. Os aspectos sociais envolvidos perante a semelhança são por demais marcantes, para vencer a possibilidade de alteração no processo de desenvolvimento da linguagem e identidade dessas crianças === Abstract: A família é o primeiro agrupamento a que a criança passa a fazer parte, incondicionalmente e a descoberta de uma gestação gemelar certamente abala o imaginário familiar e social. Nestas famílias, algumas práticas podem acompanhar o processo de gestação, nascimento e desenvolvimento dessas crianças. Incluem-se a escolha de roupas iguais ou com diferença apenas na cor, nomes com semelhanças fonéticas, rotinas parecidas quanto à alimentação e sono. Porém, estudos sobre gêmeos monozigóticos têm apontado, por diversas vezes, um questionamento sobre o lugar e a importância que ocupam fatores como carga genética e influência ambiental. Mas a ampliação de estudos voltados ao controle genético tem deixado claro que qualquer particularidade de comportamento decorre, ao mesmo tempo, tanto de efeitos dos genes, quanto de fatores ambientais. Os gêmeos monozigóticos podem apresentar um desenvolvimento normal, mas, também, podem mostrar um atraso na aquisição da linguagem oral como forma efetiva de comunicação. O objetivo, deste estudo, foi acompanhar as famílias longitudinalmente, analisando os pressupostos e práticas sociais manifestados discursivamente, a respeito da gemelaridade, a partir do diagnóstico da gestação gemelar de crianças monozigóticas, considerando-se, em especial, o desenvolvimento da linguagem e o processo de constituição da identidade das crianças, bem como subsidiar a contribuição de alguns profissionais da saúde neste desenvolvimento. O trabalho pauta-se na abordagem naturalista/observacional, na perspectiva histórico-cultural e no paradigma de natureza indiciária. Para a coleta de dados, foram realizadas oito entrevistas semi-estruturadas, videogravadas, com dez famílias que tinham em sua composição direta um par de gêmeos idênticos, em um período de trinta meses. O material foi analisado considerando-se: a descoberta da gestação gemelar, escolha de nomes, vestuário, rotina, interação, linguagem e identidade. 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No. of bitstreams: 1 Barbetta_NaraiLopez_D.pdf: 1072561 bytes, checksum: 97748c3ef22ded8023f4570dfec3f773 (MD5) Previous issue date: 2008 Resumo: A família é o primeiro agrupamento a que a criança passa a fazer parte, incondicionalmente e a descoberta de uma gestação gemelar certamente abala o imaginário familiar e social. Nestas famílias, algumas práticas podem acompanhar o processo de gestação, nascimento e desenvolvimento dessas crianças. Incluem-se a escolha de roupas iguais ou com diferença apenas na cor, nomes com semelhanças fonéticas, rotinas parecidas quanto à alimentação e sono. Porém, estudos sobre gêmeos monozigóticos têm apontado, por diversas vezes, um questionamento sobre o lugar e a importância que ocupam fatores como carga genética e influência ambiental. Mas a ampliação de estudos voltados ao controle genético tem deixado claro que qualquer particularidade de comportamento decorre, ao mesmo tempo, tanto de efeitos dos genes, quanto de fatores ambientais. 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