Dor no joelho de bailarinas clássicas adolescentes
Orientador: Sérgio Rocha Piedade === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-23T11:33:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silveira_PaulaFiquetti_M.pdf: 1610014 bytes, checksum: 31f164837fc5c34e7523e00d420fd4ec (MD5...
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Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese |
Published: |
[s.n.]
2013
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Subjects: | |
Online Access: | SILVEIRA, Paula Fiquetti. Dor no joelho de bailarinas clássicas adolescentes. 2013. 79 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/309713>. Acesso em: 23 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/309713 |
Summary: | Orientador: Sérgio Rocha Piedade === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-23T11:33:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 === Resumo: Introdução: o balé clássico é composto por movimentos graciosos e expressivos. A busca pela técnica perfeita e precisa, exige dos bailarinos, que o treinamento seja baseado em inúmeras repetições, associado à força e resistência. Neste contexto, a incidência de lesões musculoesqueléticas nos membros inferiores é alta. As queixas de dor nos joelhos são muito frequentes e, invariavelmente, estão relacionadas à sobrecarga. O turnout refere-se à posição de 180º entre os pés e é realizado nos principais passos do balé clássico. Para desempenhar tal amplitude o quadril atua como elemento articular fundamental. A literatura suporta que a execução inadequada da técnica pode gerar compensações, preferencialmente nos joelhos. A relevância do trabalho é investigar fatores biomecânicos que influenciam na execução do turnout, relacionando-os com as queixas álgicas no joelho de bailarinas clássicas adolescentes. Objetivos: avaliar a amplitude de movimento de rotação lateral do quadril, anteversão do colo femoral, força muscular do quadril e turnout em bailarinas clássicas adolescentes com dor nos joelhos. Metodologia: foram avaliadas bailarinas clássicas, de 12 a 16 anos, com carga horária de treinamento semanal de 15 a 40 horas, com gonalgia. Foram excluídas do estudo, bailarinas com doenças congênitas, adquiridas e cirurgias prévias nos membros inferiores. No grupo controle foram consideradas bailarinas com dados demográficos semelhantes e assintomáticas. Trata-se de um estudo transversal observacional. A avaliação foi realizada por meio de questionário, contendo dados sobre treinamento e características da gonalgia, e pela avaliação física que consistiu na mensuração da amplitude de movimento ativa e passiva da rotação lateral do quadril, anteversão do colo femoral, força muscular dos rotadores laterais, extensores e abdutores do quadril e avaliação dinâmica e estática do turnout. Resultados: foram registrados dados de 23 bailarinas com gonalgia (GD) e 26 controle (GSD). O quadro de gonalgia apresentou caráter atraumático e ocorreu bilateralmente em 74% no GD. O tempo médio foi de 1,4 ± 0,4 anos e a intensidade da dor pela Escala Analógica Visual da Dor foi de 4,9 ± 1,7. Não houve diferenças estatísticas entre os grupos para amplitude de movimento do quadril e força muscular. Os valores angulares médios da anteversão do colo femoral foram semelhantes, no entanto, a anteversão femoral excessiva foi mais prevalente, não estabelecendo associação desta variável com a dor (valor de p= 0,475 e 0,584, direita e esquerda). Somente no turnout dinâmico (p= 0,020) e diferença entre turnouts (p= 0,046) foi observada diferença estatística. Em 74% do GD teve déficits entre 10 a 20% do turnout dinâmico em relação ao estático (p= 0,038). Considerando o turnout dinâmico e força muscular, teve diferença entre os grupos para extensores do quadril bilateral (D1) (p = 0,045 e 0,038, direita e esquerda) e abdutores e extensores direito (D2) (p = 0,035 e 0,047, respectivamente). Conclusão: o quadro de gonalgia apresentou caráter crônico, atraumático e esteve associado ao déficit angular no turnout dinâmico. Na presença do déficit rotacional é fundamental adotar estratégias preventivas de conscientização proximal do gesto esportivo do turnout, na população de bailarinas jovens === Abstract: Introduction: classical ballet is composed of graceful movements and expressive. The search for the perfect technique and precise demands of dancers, the training is based on numerous repetitions, associated with strength and endurance. In this context, the incidence of musculoskeletal injuries in the lower extremities is high. Complaints of pain in the knee are very common and invariably are related to overloading. The turnout refers to the position between 180 feet and is held in the main steps of classical ballet. To play this scale the hip joint acts as the key. The literature supports that the inadequate implementation of the technique can generate offsets, preferably in the knees. The relevance of this work is to investigate biomechanical factors that influence the implementation of the turnout, linking them with complaints of pain in the knee of classical dancer's teens. Objectives: To evaluate the range of motion of rotation of the hip, femoral neck anteversion, hip muscle strength and turnout in ballet dancer's adolescents with sore knees. Methods: was studied classical ballet dancers, 12-16 years old, with a schedule of weekly training 15-40 hours with knee pain. Were excluded from the study, ballet dancers with congenital, acquired and previous surgery of the lower limbs. In the control group were considered dancers with similar demographics and asymptomatic. This is an observational cross-sectional study. The evaluation was conducted through a questionnaire, containing data on characteristics of the training and knee pain, and the physical assessment consisting in measuring range of motion active and passive lateral rotation of the hip, femoral neck anteversion, muscular strength of the external rotators, extensors and hip abductors and evaluation of dynamic and static turnout. Results: data were recorded for 23 dancers with knee pain (GD) and 26 control (GSD). The framework presented character atraumatic knee pain and was bilateral in 74% of GD. The average time was 1.4 ± 0.4 years and the intensity of pain by the EAV of pain was 4.9 ± 1.7. There were no statistical differences between groups for hip range of motion and muscle strength. The average angular values of femoral neck anteversion were similar, however, excessive femoral anteversion was more prevalent, this variable does not establish an association with pain (p = 0.475 and 0.584, right and left). Only turnout dynamic (p = 0.020) and the difference between turnouts (p = 0.046) was observed statistically. 74% of GD had deficits from 10 to 20% of the turnout static dynamic in relation to the (p = 0.038). Considering the turnout and dynamic muscle strength, had difference between groups for bilateral hip extensor (D1) (p = 0.045 and 0.038, right and left) and right hip abductors and extensors (D2) (p = 0.035 and 0.047, respectively). Conclusion: the box gonalgia presented a chronic, atraumatic and was associated with a deficit angle in turnout dynamic. In the presence of rotational deficit is fundamental to adopt preventive strategies for awareness proximal sporting gesture of the turnout in the population of young dancers === Mestrado === Ciências da Cirurgia === Mestra em Ciências da Cirurgia |
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