Avaliação da rigidez arterial pelo metodo da velocidade de onda de pulso (VOP) em hipertensos resistentes e controlados

Orientadores: Heitor Moreno Junior, Maricene Sabha === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-08-14T18:07:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Favero_FabriciodeFaveri_M.pdf: 1407421 bytes, checksum: 06435063a3f8e02cab...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Favero, Fabrício de Faveri, 1980-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2009
Subjects:
Online Access:FAVERO, Fabrício de Faveri. Avaliação da rigidez arterial pelo metodo da velocidade de onda de pulso (VOP) em hipertensos resistentes e controlados. 2009. 88 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/309587>. Acesso em: 14 ago. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/309587
Description
Summary:Orientadores: Heitor Moreno Junior, Maricene Sabha === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-08-14T18:07:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Favero_FabriciodeFaveri_M.pdf: 1407421 bytes, checksum: 06435063a3f8e02cab7d2728ccdd05e0 (MD5) Previous issue date: 2009 === Resumo: Introdução: Em pacientes hipertensos, há uma relação entre morbidade e mortalidade e dano arterial, afetando um ou vários órgãos como: coração, cérebro, rins e outros. Portanto, lesões arteriais requerem uma avaliação precoce dos fatores de risco cardiovascular, uma vez que são os maiores contribuintes para doenças cardiovasculares. Entre os métodos simples e não invasivos de avaliação da rigidez arterial, a Velocidade de Onda de Pulso (VOP) é amplamente utilizada como um índice de rigidez arterial e elasticidade, sendo preciso, simples, reproduzível e habitualmente aplicado em estudos clínicos. Objetivos: Detectar alterações na velocidade de onda de pulso (VOP) em pacientes com hipertensão arterial resistente e hipertensos controlados quando comparados a indivíduos não hipertensos, durante dois períodos. Materiais e Métodos: este estudo avaliou 129 pacientes: 42 com hipertensão arterial resistente (HAR), 46 com hipertensão arterial controlada (HAC) e 41 indivíduos sem doença hipertensiva, representando o grupo controle (CT). O estudo foi realizado em duas fases - inicialmente com terapia medicamentosa otimizada (fase 0) e, após 6 meses, os pacientes foram reavaliados com o tratamento habitual associado à espironolactona na dose de 25 mg/dia (fase 1). Resultados: Na fase 0, a VOP do grupo CT (7,8±1,06 m/s) foi inferior a do grupo HAC (8,6±1,26 m/s), que mostrou-se inferior a do grupo HAR (9,3±1,5 m/s). Na fase 1, os resultados seguiram o mesmo padrão: grupo CT = 7,8±1,12 m/s, grupo HAC = 8,42±1,19 m/s e grupo HAR = 9,4±1,45 m/s. Conclusões: As alterações da VOP encontradas nos grupos HAR e HAC sugerem um aumento na rigidez arterial desses grupos. Os resultados indicam que valores mais altos de VOP estão associados a níveis de hipertensão moderado a severo. A associação da espironolactona não alterou os valores da VOP, aparentemente, não interferindo no remodelamento vascular. No que se refere à VOP, são necessários estudos adicionais com "n" maior de pacientes, por um período mais prolongado. === Abstract: Introduction: In hypertensive patients, there is a relationship between morbidity and mortality and arterial damage, affecting one or several organs like: heart, brain, kidney and others. Therefore, large arterial injuries require early evaluation of cardiovascular risk factors, once they are major contributors to cardiovascular diseases. Among the simple and non-invasive methods of arterial assessment, the Pulse Wave Velocity (PWV) measurement is widely utilized as an index of arterial stiffness and elasticity, for being accurate, simple, reproducible and usually applied in clinical trials. Objectives: To detect PWV alterations in arterial resistant and controlled hypertensive patients when compared to subjects with no hypertensive disease, during two periods. Materials and Methods : This study assessed 129 subjects: 42 Resistant Hypertensive (RH) patients, 46 Controlled Hypertensive (CH) patients and 41 subjects with no hypertensive disease, representing the Control group (CT). The study was performed in two phases - it began at an initial therapeutic optimization time (phase 0) and, after 6 months, patients were reassessed with their usual treatment associated to a spironolactone dose of 25 mg/day (phase 1). Results: In phase 0, PWV value of the CT group (7,8±1,06 m/s) was lower than the CH group (8,6±1,26m/s), which was lower than the RH group (9,3±1,5 m/s). In phase 1, results followed the same pattern: CT group = 7,8±1,12 m/s, CH group = 8,42±1,19 m/s and RH group = 9,4±1,45 m/s. Conclusions: PWV alterations found in groups RH and CH suggest an increase in arterial stiffness in these groups. Results indicate that higher PWV values are associated to moderate-to-severe levels of hypertension. The association of spironolactone did not alter PWV values, apparently, not interfering in vascular remodeling. Regarding PWV, additional studies are necessary with an increased number of patients, for a longer period. === Mestrado === Mestre em Farmacologia