Lesão de bexiga após trauma por causas externas = relato de 20 anos de experiência em estudo de corte transversal baseado na população local = Bladder injuries after external trauma : 20 years experience report in a population-based cross-sectional view

Orientador: Gustavo Pereira Fraga === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-21T03:01:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_BrunoMonteiroTavares_M.pdf: 4626301 bytes, checksum: 9451595a344efa48b56d290e6bb08e...

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Bibliographic Details
Main Author: Pereira, Bruno Monteiro Tavares, 1977-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2012
Subjects:
Online Access:PEREIRA, Bruno Monteiro Tavares. Lesão de bexiga após trauma por causas externas: relato de 20 anos de experiência em estudo de corte transversal baseado na população local = Bladder injuries after external trauma : 20 years experience report in a population-based cross-sectional view. 2012. 54 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/309555>. Acesso em: 21 ago. 2018.
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Traumatismo múltiplo
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Wounds and injuries
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Pereira, Bruno Monteiro Tavares, 1977-
Lesão de bexiga após trauma por causas externas = relato de 20 anos de experiência em estudo de corte transversal baseado na população local = Bladder injuries after external trauma : 20 years experience report in a population-based cross-sectional view
description Orientador: Gustavo Pereira Fraga === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-21T03:01:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_BrunoMonteiroTavares_M.pdf: 4626301 bytes, checksum: 9451595a344efa48b56d290e6bb08e5d (MD5) Previous issue date: 2012 === Resumo: Objetivos: este estudo revisa o estado atual e as implicações do trauma de bexiga nas últimas duas décadas e traz à tona o significado do uso de escores de trauma como uma ferramenta neste cenário, bem como expõe o impacto pouco explorado das lesões associadas ao trauma de bexiga, principalmente lesões do reto, sobre a morbidade e sobrevida. Métodos: gênero, idade, mecanismo / localização dalesão, lesões associadas, pressão arterial sistólica (PAS), Escore de Trauma Revisado (Revised Trauma Score - RTS), Escore de Gravidadade da Lesão (InjurySeverity Score - ISS), Escore de Severidade da Lesão no Trauma (Trauma InjurySeverity Score - TRISS), complicações e tempo de permanência hospitalar, foram analisados em estudo prospectivo de lesões vesicais coletados no período entre 1990 a 2009 em um centro de referência para trauma. Resultados: Entre 2.575 pacientes que foram submetidos à laparotomia após trauma, 111 (4,3%) apresentaram lesões de bexiga grau II ou maior, sendo 83,8% (n = 93) homens, idade média de 31,5 anos (± 11,2). Mecanismo contuso foi responsável por 50,5% (n = 56) - acidentes com veículos automotores (47,3%) e atropelamentos (29,1%). Ferimentos causados por projétil de arma de fogo representaram 87,3% dos casos de mecanismo penetrante. A lesão mais freqüente foi grau IV (51 pacientes, 46%) de acordo com a classificação da Associação Americana para Cirurgia do Trauma (AAST - OIS). A média do ISS foi de 23,8 (± 11,2), TRISS 0,90 (± 0,24), e RTS 7,26 (± 1,48). Gravidade da lesão da bexiga, mecanismo, localização da lesão da bexiga, e nem lesão do reto concomitantemente foram associadas a complicações, maior tempo de permanência hospitalar ou morte. A taxa de mortalidade foi de 10,8%. ISS > 25 (p = 0,0001), PAS <90 mmHg (p = 0,0001), RTS <7,84 (p = 0,0001) e fratura pélvica (p = 0,0011) foram altamente associados com o prognóstico sombrio e morte com razão de risco de 5,46, 2,70, 2,22, e 2,06, respectivamente. Conclusões: Escores de trauma e fratura pélvica demonstraram impacto na sobrevida no trauma de bexiga. A taxa de mortalidade manteve-se estável durante as últimas duas décadas === Abstract: Objectives: this study reviews the current status and implications of bladder trauma in the past two decades and brings out the significance of using trauma scores as a tool in this scenario as well as exposes the unexplored impact of injuries associated with trauma to the bladder, especially lesions of the rectum, on morbidity and survival Methods Gender, age, mechanism/location of damage, associated injuries, systolic blood pressure (SBP), Revised Trauma Score (RTS), Injury Severity Score (ISS), Trauma Injury Severity Score (TRISS), complications, and length of stay (LOS) were analyzed in a prospective collected bladder injuries AAST-OIS grade II database (American Association for the Surgery of Trauma Organ Injury Scaling) from 1990 to 2009 in a trauma reference center. Results Among 2,575 patients experiencing laparotomy for trauma, 111 (4.3 %) presented bladder ruptures grade II, being 83.8 % (n = 93) males, mean age 31.5 years old (±11.2). Blunt mechanism accounted for 50.5 % (n = 56)- motor vehicle crashes 47.3 % (n = 26), pedestrians hit by a car (29.1 %). Gunshot wounds represented 87.3 % of penetrating mechanism. The most frequent injury was grade IV (51 patients, 46 %). The mean ISS was 23.8 (±11.2), TRISS 0.90 (±0.24), and RTS 7.26 (±1.48). Severity (AAST-OIS), mechanism (blunt/penetrating), localization of the bladder injury (intra/extraperitoneal, associated), and neither concomitant rectum lesion were related to complications, LOS, or death. Mortality rate was 10.8 %. ISS > 25 (p = 0.0001), SBP < 90 mmHg (p = 0.0001), RTS < 7.84 (p = 0.0001), and pelvic fracture (p = 0.0011) were highly associated with grim prognosis and death with hazard ratios of 5.46, 2.70, 2.22, and 2.06, respectively. Conclusions Trauma scores and pelvic fractures impact survival in bladder trauma. The mortality rate has remained stable for the last two decades === Mestrado === Fisiopatologia Cirúrgica === Mestre em Ciências da Cirurgia
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No. of bitstreams: 1 Pereira_BrunoMonteiroTavares_M.pdf: 4626301 bytes, checksum: 9451595a344efa48b56d290e6bb08e5d (MD5) Previous issue date: 2012 Resumo: Objetivos: este estudo revisa o estado atual e as implicações do trauma de bexiga nas últimas duas décadas e traz à tona o significado do uso de escores de trauma como uma ferramenta neste cenário, bem como expõe o impacto pouco explorado das lesões associadas ao trauma de bexiga, principalmente lesões do reto, sobre a morbidade e sobrevida. Métodos: gênero, idade, mecanismo / localização dalesão, lesões associadas, pressão arterial sistólica (PAS), Escore de Trauma Revisado (Revised Trauma Score - RTS), Escore de Gravidadade da Lesão (InjurySeverity Score - ISS), Escore de Severidade da Lesão no Trauma (Trauma InjurySeverity Score - TRISS), complicações e tempo de permanência hospitalar, foram analisados em estudo prospectivo de lesões vesicais coletados no período entre 1990 a 2009 em um centro de referência para trauma. Resultados: Entre 2.575 pacientes que foram submetidos à laparotomia após trauma, 111 (4,3%) apresentaram lesões de bexiga grau II ou maior, sendo 83,8% (n = 93) homens, idade média de 31,5 anos (± 11,2). Mecanismo contuso foi responsável por 50,5% (n = 56) - acidentes com veículos automotores (47,3%) e atropelamentos (29,1%). Ferimentos causados por projétil de arma de fogo representaram 87,3% dos casos de mecanismo penetrante. A lesão mais freqüente foi grau IV (51 pacientes, 46%) de acordo com a classificação da Associação Americana para Cirurgia do Trauma (AAST - OIS). A média do ISS foi de 23,8 (± 11,2), TRISS 0,90 (± 0,24), e RTS 7,26 (± 1,48). Gravidade da lesão da bexiga, mecanismo, localização da lesão da bexiga, e nem lesão do reto concomitantemente foram associadas a complicações, maior tempo de permanência hospitalar ou morte. A taxa de mortalidade foi de 10,8%. ISS > 25 (p = 0,0001), PAS <90 mmHg (p = 0,0001), RTS <7,84 (p = 0,0001) e fratura pélvica (p = 0,0011) foram altamente associados com o prognóstico sombrio e morte com razão de risco de 5,46, 2,70, 2,22, e 2,06, respectivamente. Conclusões: Escores de trauma e fratura pélvica demonstraram impacto na sobrevida no trauma de bexiga. A taxa de mortalidade manteve-se estável durante as últimas duas décadas Abstract: Objectives: this study reviews the current status and implications of bladder trauma in the past two decades and brings out the significance of using trauma scores as a tool in this scenario as well as exposes the unexplored impact of injuries associated with trauma to the bladder, especially lesions of the rectum, on morbidity and survival Methods Gender, age, mechanism/location of damage, associated injuries, systolic blood pressure (SBP), Revised Trauma Score (RTS), Injury Severity Score (ISS), Trauma Injury Severity Score (TRISS), complications, and length of stay (LOS) were analyzed in a prospective collected bladder injuries AAST-OIS grade II database (American Association for the Surgery of Trauma Organ Injury Scaling) from 1990 to 2009 in a trauma reference center. Results Among 2,575 patients experiencing laparotomy for trauma, 111 (4.3 %) presented bladder ruptures grade II, being 83.8 % (n = 93) males, mean age 31.5 years old (±11.2). Blunt mechanism accounted for 50.5 % (n = 56)- motor vehicle crashes 47.3 % (n = 26), pedestrians hit by a car (29.1 %). Gunshot wounds represented 87.3 % of penetrating mechanism. The most frequent injury was grade IV (51 patients, 46 %). The mean ISS was 23.8 (±11.2), TRISS 0.90 (±0.24), and RTS 7.26 (±1.48). Severity (AAST-OIS), mechanism (blunt/penetrating), localization of the bladder injury (intra/extraperitoneal, associated), and neither concomitant rectum lesion were related to complications, LOS, or death. Mortality rate was 10.8 %. ISS > 25 (p = 0.0001), SBP < 90 mmHg (p = 0.0001), RTS < 7.84 (p = 0.0001), and pelvic fracture (p = 0.0011) were highly associated with grim prognosis and death with hazard ratios of 5.46, 2.70, 2.22, and 2.06, respectively. 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