Influencia do peso de nascimento e do estado nutricional sobre a pressão arterial na infancia

Orientador : Gentil Alves Filho === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-07-27T16:30:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FrattiniNeto_Fernando_M.pdf: 29098106 bytes, checksum: 912e2b1c58c5550d1e95297860907959 (MD5)...

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Bibliographic Details
Main Author: Frattini Neto, Fernando
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2001
Subjects:
Online Access:FRATTINI NETO, Fernando. Influencia do peso de nascimento e do estado nutricional sobre a pressão arterial na infancia. 2001. 169 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/309433>. Acesso em: 27 jul. 2018.
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Cinqüenta e quatro trabalhos associam uma inadequação do tamanho ao nascer, principalmente, baixo peso de nascimento, com o desenvolvimento de níveis mais elevados de pressão arterial sistêmica na infància e hipertensão arterial no adulto. Esses estudos envolvem dados coletados em cerca de meio milhão de pessoas ao redor do planeta. Apesar do entusiasmo gerado por essa teoria, muito ceticismo ainda existe pelo fato de Barker e outros pesquisadores terem associado o desenvolvimento de doenças cardiovascuares e o aumento na mortalidade por essas doenças ao ambiente intra-uterino, utilizando-se de documentos (sobre a gestação, o parto e o recém nascido) que chegam a ter cinqüenta anos ou mais. Os dados coletados se tomariam estatisticamente vulneráveis, pois não poderiam ser controladas as condições em que foram coletados, além de muitos terem extraviado ou estarem incompletos. Alguns estudos acompanham essas pessoas nos anos posteriores ao nascimento, com muita dificuldade, devido ao extravio de dados, levando a conclusões inconsistentes, por estarem baseadas em pequenos ftagmentos da amostragem inicial. Lucas et aI também levantam a hipótese de que seria o crescimento acelerado nos anos posteriores ao nascimento (posnatal centile crossing), e não a biologia fetal, que estaria determinando os resultados adversos sobre a saúde. Em nosso trabalho estudamos a possível associação entre o peso de nascimento e a pressão arterial sistêmica, com base na metodologia estatística proposta por Lucas et al em uma amostra de 1239escolares da cidade de Jundiaí, São Paulo. Analisamos também a influência da obesidade sobre a pressão arterial sistêmica e observamos que a hipótese de Barker não se aplica à nossa amostra. Concluímos que, em vez do peso de nascimento, é a diferença entre o peso atual e o peso de nascimento, ou seja, é a magnitude do incremento ponderal que se apresenta como fator mais importante na determinação dos níveis da pressão arterial sistêmica na . infância. Nossa posição final é que não devemos poupar esforços para combater a obesidade infantil,uma vez que ela representa um sério fator de risco nessa faixa etária === Abstract: Accorclingto the theory proposed by Barker et aI, which caused great effect in the past decade, diseases Iike hypertension, diabetes mellitus type n and visceraI obesity, might have been programmed in adverse intrauterine enviromnent, in malnourished fetus affected by maternallow protein intake, especially in the Iast tbree months of gestation. The authors noticed that in the first half of the 20th century, those areas in Great Britain where maternal and infant mortality rates were very high, coincided with the same areas in which, nowadays, there is a high incidence of cardiovascular mortality rate. Based on records of half a million subjects, fifty-four studies have associated improper birth size, especially low birth weight, with high levels of systolic blood pressure in childhood and hypertension in adults. Despite having caused a great enthusiasm, such a theory has still suggested some skepticism. This is due to the fact that Barker et ai associated the development and increase of mortality by cardiovascular diseases to the intrauterine environment, using data ftom fiftyyear old (or older) documents about the newbom child, birth and gestation Such data are thought to be statistically vulnerable, since there could be no control over the conditions in which they were collected. Moreover many were lost or showed to be incomplete. Some studies followed these subjects after birth, but hindered by the insuflicience and absence of data, led to inconsistent conclusions, based on fragments of the initial sample. Lucas et ai have suggested that fast growth in later years (posnataI centile crossing), not exactly feta! biology, would determine adverse outcome over health. Our study has checked the possible associations between birth weight, and systolic blood pressure, using the statisticaI methodology proposed by Lucas et aI, in a sample of 1239 childrenfrom elementary city schools in Jundiai, Sao Paulo. The influence of obesity over systolic blood pressure has been checked as well, and Barker's hypothesis proved not be applied to our sample. The conclusion we have come to is that, instead of birth weight, it is the difference between current weight and birth weight (i.e.disorderly improper growth) that showed to be significant in determining high levels of systolic blood pressure in childhood. Our final conclusion is that we should not save efforts to prevent and treat obesity in childhood === Mestrado === Clinica Medica === Mestre em Clinica Medica
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No. of bitstreams: 1 FrattiniNeto_Fernando_M.pdf: 29098106 bytes, checksum: 912e2b1c58c5550d1e95297860907959 (MD5) Previous issue date: 2001 Resumo: Na teoria proposta por Barker et al, que teve grande repercussão na última década, doenças como a hipertensão arterial, o diabetes mellitus tipo II e a obesidade visceral poderiam ter sido programadas num ambiente intra-uterino adverso, estando o feto submetido à desnutrição proteica materna, no terceiro trimestre da gestação. Os autores observaram que, na Grã-Bretanha, áreas que, na primeira metade do século, tinham uma grande mortalidade materna e infantil coincidiam com as áreas onde hoje existe uma alta incidência de mortalidade por doenças cardiovasculares. Cinqüenta e quatro trabalhos associam uma inadequação do tamanho ao nascer, principalmente, baixo peso de nascimento, com o desenvolvimento de níveis mais elevados de pressão arterial sistêmica na infància e hipertensão arterial no adulto. Esses estudos envolvem dados coletados em cerca de meio milhão de pessoas ao redor do planeta. Apesar do entusiasmo gerado por essa teoria, muito ceticismo ainda existe pelo fato de Barker e outros pesquisadores terem associado o desenvolvimento de doenças cardiovascuares e o aumento na mortalidade por essas doenças ao ambiente intra-uterino, utilizando-se de documentos (sobre a gestação, o parto e o recém nascido) que chegam a ter cinqüenta anos ou mais. Os dados coletados se tomariam estatisticamente vulneráveis, pois não poderiam ser controladas as condições em que foram coletados, além de muitos terem extraviado ou estarem incompletos. Alguns estudos acompanham essas pessoas nos anos posteriores ao nascimento, com muita dificuldade, devido ao extravio de dados, levando a conclusões inconsistentes, por estarem baseadas em pequenos ftagmentos da amostragem inicial. Lucas et aI também levantam a hipótese de que seria o crescimento acelerado nos anos posteriores ao nascimento (posnatal centile crossing), e não a biologia fetal, que estaria determinando os resultados adversos sobre a saúde. Em nosso trabalho estudamos a possível associação entre o peso de nascimento e a pressão arterial sistêmica, com base na metodologia estatística proposta por Lucas et al em uma amostra de 1239escolares da cidade de Jundiaí, São Paulo. Analisamos também a influência da obesidade sobre a pressão arterial sistêmica e observamos que a hipótese de Barker não se aplica à nossa amostra. Concluímos que, em vez do peso de nascimento, é a diferença entre o peso atual e o peso de nascimento, ou seja, é a magnitude do incremento ponderal que se apresenta como fator mais importante na determinação dos níveis da pressão arterial sistêmica na . infância. Nossa posição final é que não devemos poupar esforços para combater a obesidade infantil,uma vez que ela representa um sério fator de risco nessa faixa etária Abstract: Accorclingto the theory proposed by Barker et aI, which caused great effect in the past decade, diseases Iike hypertension, diabetes mellitus type n and visceraI obesity, might have been programmed in adverse intrauterine enviromnent, in malnourished fetus affected by maternallow protein intake, especially in the Iast tbree months of gestation. The authors noticed that in the first half of the 20th century, those areas in Great Britain where maternal and infant mortality rates were very high, coincided with the same areas in which, nowadays, there is a high incidence of cardiovascular mortality rate. Based on records of half a million subjects, fifty-four studies have associated improper birth size, especially low birth weight, with high levels of systolic blood pressure in childhood and hypertension in adults. 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Influencia do peso de nascimento e do estado nutricional sobre a pressão arterial na infancia. 2001. 169 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/309433>. Acesso em: 27 jul. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/309433 por info:eu-repo/semantics/openAccess 169 p. application/pdf [s.n.] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas reponame:Repositório Institucional da Unicamp instname:Universidade Estadual de Campinas instacron:UNICAMP