Desenvolvimento de uma tecnica imunoenzimatica quantitativa para o imunodiagnostico da neurocisticercose

Orientador: Claudio Lucio Rossi === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-07-28T15:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AndreaDomenicaTeodoroda_M.pdf: 1752161 bytes, checksum: c92e55590527105d44f45851f41d348...

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Bibliographic Details
Main Author: Silva, Andrea Domenica Teodoro da
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 1999
Subjects:
Online Access:SILVA, Andrea Domenica Teodoro da. Desenvolvimento de uma tecnica imunoenzimatica quantitativa para o imunodiagnostico da neurocisticercose. 1999. 57f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/308745>. Acesso em: 28 jul. 2018.
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Silva, Andrea Domenica Teodoro da
Desenvolvimento de uma tecnica imunoenzimatica quantitativa para o imunodiagnostico da neurocisticercose
description Orientador: Claudio Lucio Rossi === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas === Made available in DSpace on 2018-07-28T15:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AndreaDomenicaTeodoroda_M.pdf: 1752161 bytes, checksum: c92e55590527105d44f45851f41d3483 (MD5) Previous issue date: 1999 === Resumo: A cisticercose é considerada um importante problema de saúde pública em países da Ásia, África e América Latina. Na América Latina, freqüências elevadas desta doença têm sido registradas no México, Peru, Chile e Brasil. A doença é causada pela infecção com o estágio larval (Cysticercus cellulosae) do parasita Taenia solium. Isto ocorre através da ingestão de alimentos contaminados por fezes, contendo ovos de T. solium, de auto-infecção fecal-oral ou de auto-infecção por peristalse reversa. A forma embrionária do parasita penetra a mucosa intestinal, cai na corrente sangüínea, migrando, principalmente, para músculo esquelético, tecido subcutâneo, olhos e sistema nervoso central (SNC). Quando os cisticercos estão presentes no SNC (neurocisticercose), dependendo do número, localização e estágio de desenvolvimento, podem causar sintomatologia extremamente severa. As manifestações clínicas da neurocisticercose são variadas e inespecíficas. Assim, o diagnóstico definitivo deve ser sempre considerado em um contexto epidemiológico e confirmado por dados laboratoriais e de imagem. As técnicas de neuroimagem, tais como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética nuclear, além de permitirem um diagnóstico mais preciso da neurocisticercose, têm contribuído para uma melhor compreensão dos processos patofisiológicos da infecção. Entretanto, devido ao seu alto custo, as técnicas de imagem são, praticamente, inacessíveis para países em desenvolvimento, onde a incidência da doença é bastante elevada. A pesquisa de anticorpos anti - C. cellulosae em amostras de líq~ido cefalorraquidiano (LCR) de pacientes com suspeita clínica de neurocisticercose tem sido muito utilizada para o diagnóstico da infecção. No presente estudo, é descrita uma técnica imunoenzimática (ELISA) quantitativa para o imunodiagnóstico da neurocisticercose. A técnica de ELISA foi padronizada usando uma fIação purificada (FPC I) de um extrato bruto de C. cellulosae, obtida por meio de cromatografia de troca iônica em coluna de DEAE-Sephacel. Em um estudo comparativo, a técnica quantitativa de ELISA usando a fração FPC I (ELISA-FPC) e uma técnica de ELISA qualitativa padronizada com um extrato bruto de C. cellulosae (ELISA-EBCC) foram usadas para a pesquisa de anticorpos IgG anti - C. cellulosae em amostras de LCR de 57 pacientes com neurocisticercose e 50 pacientes com infecções heterólogas (neurosIfilis, neurotoxoplasmose, neurocriptococose, esc1erose múltipla e meningites bacteriana e viral). As duas técnicas de ELISA apresentaram sensibilidade de 95% , enquanto que as especificidades obtidas com as técnicas ELISA-FPC e ELISA-EBCC foram de 100% e 92%, respectivamente. O bom desempenho, em tennos de sensibilidade e especificidade, aliado ao baixo custo, indicam que a técnica ELISA-FPC pode ser de grande utilidade para o imunodiagnóstico da neurocisticercose === Abstract: Cysticercosis is an important health problem in many Asia, Mrica and Latin America countries which have inadequate sanitary conditions, as well as in some industrialized nations with a high immigrant population from disease-endemic areas. In South America, high frequencies of this disease have been reported in Peru, Chile and Brazil. Cysticercosis is caused by infection with the larval form (cysticercus) of the tapeworm Taenia solium. The cysticerci may be located in areas where they produce no symptoms, such as musc1e or cutaneous tissues. On the other hand, the presence of cysticerci in the central nervous system (CNS), a condition known as neurocysticercosis, can cause seizures and other neurological problems. The clinical signs and symptoms of neurocysticercosis are variable and non-specific, leading to different neurological and psychiatric diagnoses. Thus, a definitive diagnosis of neurocysticercosis should always be considered in an epidemiological context and confirmed by laboratory and neuroimaging data. The methods used for diagnosing neurocysticercosis include neurOlmagmg techniques (computed tomography and nuclear magnetic resonance) and cerebrospinal fluid (CSF) ~alysis. Neuroimaging techniques have contributed to a more accurate diagnosis and a better understanding of the pathophysiology of neurocysticercosis. However, because of their high cost and restricted availability, these procedures may be of limited use in developing countries with high rates of infection. The detection of specific antibodies against Cysticercus cellulosae antigens in CSF samples from patients suspected of having neurocysticercosis is a useful tool for diagnosing the disease, especially when neuroimaging techniques are not available or inconclusive. In the present study, a quantitative '"oenzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) for the immunodiagnosis of neurocysticercosis is described. The ELISA was standardized using a purified C. cellulosae fraction (PCF I) obtained by ion exchange chromatography. The ELISA using PCF I (PCF-ELISA) and a a qualitative ELISA using a whole extract from C. cellulosae (WECC-ELISA) were used to screen for Cysticercusspecific IgG antibodies in cerebrospinal fluid (CSF) samples from 57 patients with neurocysticercosis and 50 patients with heterologous infections. The sensitivity of both assays was 95%, whereas the specificities of PCF-ELISA and WECC-ELISA were 100% and 92%, respectiveIy. The excellent sensitivity and specificity of the PCF-ELISA malce this assay a potentially useful tool in screening for antibodies against C. cellu/osae === Mestrado === Mestre em Ciências Médicas
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Isto ocorre através da ingestão de alimentos contaminados por fezes, contendo ovos de T. solium, de auto-infecção fecal-oral ou de auto-infecção por peristalse reversa. A forma embrionária do parasita penetra a mucosa intestinal, cai na corrente sangüínea, migrando, principalmente, para músculo esquelético, tecido subcutâneo, olhos e sistema nervoso central (SNC). Quando os cisticercos estão presentes no SNC (neurocisticercose), dependendo do número, localização e estágio de desenvolvimento, podem causar sintomatologia extremamente severa. As manifestações clínicas da neurocisticercose são variadas e inespecíficas. Assim, o diagnóstico definitivo deve ser sempre considerado em um contexto epidemiológico e confirmado por dados laboratoriais e de imagem. As técnicas de neuroimagem, tais como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética nuclear, além de permitirem um diagnóstico mais preciso da neurocisticercose, têm contribuído para uma melhor compreensão dos processos patofisiológicos da infecção. Entretanto, devido ao seu alto custo, as técnicas de imagem são, praticamente, inacessíveis para países em desenvolvimento, onde a incidência da doença é bastante elevada. A pesquisa de anticorpos anti - C. cellulosae em amostras de líq~ido cefalorraquidiano (LCR) de pacientes com suspeita clínica de neurocisticercose tem sido muito utilizada para o diagnóstico da infecção. No presente estudo, é descrita uma técnica imunoenzimática (ELISA) quantitativa para o imunodiagnóstico da neurocisticercose. A técnica de ELISA foi padronizada usando uma fIação purificada (FPC I) de um extrato bruto de C. cellulosae, obtida por meio de cromatografia de troca iônica em coluna de DEAE-Sephacel. 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