Prevalência de tireoidite crônica autoimune em mulheres com síndrome de ovários policísticos = Prevalence of autoimmune thyroiditis in women with polycystic ovary syndrome
Orientadores: Cássia Raquel Teatin Juliato, Cristina Laguna Benetti-Pinto === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-24T01:05:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mayrink_Jussara_M.pdf: 620094 bytes, checksum: e3d5...
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Format: | Others |
Language: | Multilíngua |
Published: |
[s.n.]
2013
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Online Access: | MAYRINK, Jussara. Prevalência de tireoidite crônica autoimune em mulheres com síndrome de ovários policísticos = Prevalence of autoimmune thyroiditis in women with polycystic ovary syndrome. 2013. 46 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/308651>. Acesso em: 23 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/308651 |
Summary: | Orientadores: Cássia Raquel Teatin Juliato, Cristina Laguna Benetti-Pinto === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas === Made available in DSpace on 2018-08-24T01:05:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 === Resumo: Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma doença que acomete aproximadamente 10% das mulheres em idade reprodutiva. Está associada a diversos distúrbios metabólicos, como a resistência insulínica (RI) e a síndrome metabólica (SM). A resistência insulínica, por sua vez, está relacionada a disfunções tireoidianas (hipotireoidismo clínico e subclínico). Alguns estudos têm relacionado essas disfunções à ocorrência de SOP, bem como a maior prevalência de tireoidite crônica autoimune nessas mulheres. Entretanto, esses trabalhos ainda são escassos. Objetivos: comparar a prevalência de tireoidite crônica autoimune em mulheres com e sem SOP, comparar a presença de anticorpos antitireoidianos antiperoxidase (ATPO) e antitireoglobulina (ATG) e achados ecográficos tireoidianos sugestivos de tireoidite crônica autoimune em mulheres com e sem SOP. Sujeitos e métodos: foi um estudo de corte transversal, incluindo 130 mulheres entre 18 e 40 anos dos ambulatórios de ginecologia endocrinológica e de planejamento familiar do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas - entre os meses de agosto de 2012 e agosto de 2013 -, sendo 65 com SOP, em conformidade com o Consenso de Rotterdam de 2004, e 65 mulheres com ciclos menstruais regulares e sem doenças crônicas previamente diagnosticadas. Para todas foram avaliados: índice de massa corpórea (IMC, kg/m2), graus de hirsutismo através do índice de Ferriman-Gallwey, TSH, T4L, T3L, glicemia e insulinemia de jejum, avaliação de resistência insulínica através do índice de HOMA, antiperoxidase e antitireoglobulina e ultrassom da glândula tireóide. Análise Estatística: Para análise dos dados foram usados os testes de Mann- Whitney, t de student, qui quadrado e exato de Fischer. Os dados foram apresentados como média ±DP. Resultados: As 130 mulheres participantes deste estudo eram jovens, com idade entre 18 e 40 anos e média de 27,8 ±6,9 anos no grupo com SOP e 33,5 ±5,7 anos no grupo sem SOP. As mulheres com e sem SOP apresentaram média de IMC de 34,8±8,9 e 28,4±4,8 kg/m2, respectivamente (p<0,0001). O índice de Ferriman-Gallwey para os grupos com e sem SOP foi 8±3,1 e 5±0,7, respectivamente (p<0,0001). Os valores de insulinemia, glicemia e índice de HOMA também foram significativamente maiores na presença de SOP. Em relação ao TSH, os valores para mulheres com e sem SOP foram de 2,4 ±1,8 mIU/L e 2,1±1,2 mIU/L, respectivamente (p=0,0133). Não houve diferença na ocorrência de ATPO e ATG comparando-se os dois grupos. Não houve diferença entre os grupos para o volume tireoidiano avaliado pela ecografia. Entretanto, as glândulas eram mais hipoecoicas no grupo com SOP (26,8% versus 15,4%; p=0,05). A prevalência de HSC foi de 16,9% (11/65mulheres) no grupo com SOP e 6,2% (4/65 mulheres) no grupo sem SOP. Em relação ao diagnóstico de tireoidite crônica autoimune, houve diferença significativa em sua prevalência, com 43,1% de tireoidite no grupo com SOP e 26,2% no grupo sem SOP (p=0,04). Conclusão: A maior prevalência de tireoidite crônica autoimune e de alteração na função tireoidiana (HSC) das mulheres com SOP indicam a necessidade de manter-se vigilância periódica sobre a função tireoidiana, embora não aponte a necessidade de pesquisa rotineira de anticorpos antitireoidianos === Abstract: Introduction: Polycystic ovary syndrome (PCOS) is a condition that affects approximately 10% of women of reproductive age. It's associated with various metabolic disorders such as insulin resistance (IR) and metabolic syndrome (MS). Insulin resistance, in turn, is related to thyroid dysfunction (clinical and subclinical hypothyroidism). Some studies have linked these disorders to the occurrence of PCOS as well as a higher prevalence of autoimmune thyroiditis. However, these studies are still scarce. Objectives: To compare the prevalence of autoimmune thyroiditis , the occurrence of anti -thyroid peroxidase antibodies (ATPO) and anti - thyroglobulin (ATG) and thyroid ultrasound findings suggestive of autoimmune thyroiditis in subjects with and without PCOS. Subjects and methods: It was a cross-sectional study including 130 women between 18 and 40 years of outpatient gynecological endocrinology and family planning at the Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Sciences, State University of Campinas, between the months of August 2012 and August 2013, 65 with PCOS, in accordance with the Rotterdam criteria, and 65 women with regular menstrual cycles and without previously diagnosed chronic diseases. For all evaluated: body mass index (BMI, kg/m2), degree of hirsutism by Ferriman - Summary xii Gallwey, TSH , FT4 , FT3, blood glucose and fasting insulin, assessment of insulin resistance by HOMA index, ATPO and ATG and ultrasound of the thyroid gland. Statistical analysis: For data analysis we used the Mann- Whitney test, Student's t, chi-square and exact Fisher. Data were presented as mean ± SD. Results: 130 women participating in this study were young, between 18 and 40 years, 27.8 ± 6.9 years in the PCOS group and 33.5 ± 5.7 years in the group without PCOS. Women with and without PCOS had a mean BMI of 34.8 ± 8.9 and 28.4 ± 4.8 kg/m2 , respectively ( p < 0.0001 ) . The Ferriman - Gallwey index for the groups with and without PCOS was 8 ± 5 and 3.1 ± 0.7, respectively (p < 0.0001). The amounts of insulin, glucose and HOMA index were also significantly higher in the presence of PCOS. The TSH values for women with and without PCOS were 2.4 ± 1.8 mIU / L and 2.1 ± 1.2 mIU / L, respectively (p = 0.0133). There was no difference in the occurrence of ATPO and ATG comparing the two groups. There was no difference between groups for thyroid volume measured by ultrasound. However, the glands were more hypoechoic in the PCOS group (26.8% vs. 15.4%, p = 0.05). The prevalence of SCH was 16.9 % (11/65 women) in the PCOS group and 6.2% (4/65 women) in the group without PCOS. The prevalence of autoimmune thyroiditis in the PCOS group was 43.1% and 26.2% in the group without PCOS (p = 0.04). Conclusion: The higher prevalence autoimmune thyroiditis and SCH in women with PCOS indicates the necessity of keeping surveillance on their periodic thyroid function, but do not point the necessity of routine investigation of antithyroid antibodies === Mestrado === Fisiopatologia Ginecológica === Mestra em Ciências da Saúde |
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