Analise de polimorfismos geneticos para o receptor alfa de estrogeno em mulheres brasileiras com desarranjo da ATM

Orientadores: Celia Marisa Rizzatti-Barbosa, Sergio Roberto Peres Line, Aarão Mendes Pinto Neto === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba === Made available in DSpace on 2018-08-13T01:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Meloto_CarolinaBeral...

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Main Author: Meloto, Carolina Beraldo
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
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Published: [s.n.] 2009
Subjects:
Online Access:MELOTO, Carolina Beraldo. Analise de polimorfismos geneticos para o receptor alfa de estrogeno em mulheres brasileiras com desarranjo da ATM. 2009. 85f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/290548>. Acesso em: 12 ago. 2018.
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Meloto, Carolina Beraldo
Analise de polimorfismos geneticos para o receptor alfa de estrogeno em mulheres brasileiras com desarranjo da ATM
description Orientadores: Celia Marisa Rizzatti-Barbosa, Sergio Roberto Peres Line, Aarão Mendes Pinto Neto === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba === Made available in DSpace on 2018-08-13T01:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Meloto_CarolinaBeraldo_M.pdf: 958312 bytes, checksum: 1981c09e0d65c5593c4e40d202b96b73 (MD5) Previous issue date: 2009 === Resumo: Disfunções temporomandibulares (DTM) são condições encontradas na clínica que causam disfunção e dor no sistema mastigatório, promovidas por uma combinação de fatores, dentre os quais se incluem os hormonais e genéticos. Mulheres são marcadamente mais acometidas por estas desordens e, ao mesmo tempo, indivíduos submetidos à multifatoriedade etiológica das DTM respondem diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Em conjunto, essas informações permitem sugerir uma correlação entre os hormônios sexuais femininos estrogênicos e a fisiopatologia das DTM, além de indicarem que condições genéticas inerentes ao indivíduo possam modular a capacidade patogênica do estrógeno. Os efeitos dos estrógenos no organismo são mediados pela sua ligação a receptores específicos localizados no citosol e núcleo celular, dos quais o receptor a (REa) é o mais conhecido e estudado. Em face disso, esta dissertação teve como objetivo investigar a associação de dois polimorfismos de nucleotídeo único localizados no íntron 1 do gene que codifica o receptor de estrógeno alfa e que são identificados pelas enzimas de restrição PvuII e XbaI, com os sinais e sintomas de desarranjos internos da articulação temporomandibular (ATM) em mulheres brasileiras na pós-menopausa, fazendo ou não terapia por reposição hormonal. Para isso, foi realizada a genotipagem destes polimorfismos para 284 mulheres na pós-menopausa, divididas em seis grupos de acordo com a presença ou ausência de desarranjos internos da articulação temporomandibular - dada pelo critério de diagnóstico em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD) - e com seu estado hormonal - hipoestrogenia ou sob terapia de reposição hormonal (TRH): Controle (Menopausa); DTM sem dor (Menopausa); DTM com dor (Menopausa); Controle (TRH); DTM sem dor (TRH); e DTM com dor (TRH). A ausência dos sítios de restrição para das enzimas PvuII e XbaI foi convencionalmente indicada com as letras maiúsculas P e X, e sua presença com as letras minúsculas p e x, respectivamente. Os sujeitos, portanto, foram designados como homozigotos PP ou XX, pp ou xx, ou ainda, heterozigotos Pp ou Xx. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controles e cada um dos grupos de pacientes portadores de desarranjos internos de DTM foi realizada através do teste ?2, com x nível de significância em 5%. O risco associado aos alelos foi calculado, quando pertinente, através do teste Odds Ratio (OR) com 95% de intervalo de confiança (CI). Como resultados, o genótipo homozigoto PP no grupo DTM sem dor (TRH) representou, em relação ao heterozigoto Pp, um risco 0,3125 vezes maior para DTM sem dor quando comparado com o grupo Controle (Menopausa) e um risco 0,2051 vezes maior para a mesma condição quando comparado ao grupo Controle (TRH). Já para o sítio polimórfico reconhecido pela enzima de restrição XbaI, nenhuma associação efetiva pôde ser encontrada. Consideradas as limitações deste estudo, os resultados encontrados permitiram sugerir que o genótipo homozigoto PP no íntron 1 do REa pode, na presença de estrógeno, ser considerado um marcador de risco para o desenvolvimento de patologias articulares na ATM de mulheres brasileiras. === Abstract: Disfunções temporomandibulares (DTM) são condições encontradas na clínica que causam disfunção e dor no sistema mastigatório, promovidas por uma combinação de fatores, dentre os quais se incluem os hormonais e genéticos. Mulheres são marcadamente mais acometidas por estas desordens e, ao mesmo tempo, indivíduos submetidos à multifatoriedade etiológica das DTM respondem diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Em conjunto, essas informações permitem sugerir uma correlação entre os hormônios sexuais femininos estrogênicos e a fisiopatologia das DTM, além de indicarem que condições genéticas inerentes ao indivíduo possam modular a capacidade patogênica do estrógeno. Os efeitos dos estrógenos no organismo são mediados pela sua ligação a receptores específicos localizados no citosol e núcleo celular, dos quais o receptor a (REa) é o mais conhecido e estudado. Em face disso, esta dissertação teve como objetivo investigar a associação de dois polimorfismos de nucleotídeo único localizados no íntron 1 do gene que codifica o receptor de estrógeno alfa e que são identificados pelas enzimas de restrição PvuII e XbaI, com os sinais e sintomas de desarranjos internos da articulação temporomandibular (ATM) em mulheres brasileiras na pós-menopausa, fazendo ou não terapia por reposição hormonal. Para isso, foi realizada a genotipagem destes polimorfismos para 284 mulheres na pós-menopausa, divididas em seis grupos de acordo com a presença ou ausência de desarranjos internos da articulação temporomandibular - dada pelo critério de diagnóstico em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD) - e com seu estado hormonal - hipoestrogenia ou sob terapia de reposição hormonal (TRH): Controle (Menopausa); DTM sem dor (Menopausa); DTM com dor (Menopausa); Controle (TRH); DTM sem dor (TRH); e DTM com dor (TRH). A ausência dos sítios de restrição para das enzimas PvuII e XbaI foi convencionalmente indicada com as letras maiúsculas P e X, e sua presença com as letras minúsculas p e x, respectivamente. Os sujeitos, portanto, foram designados como homozigotos PP ou XX, pp ou xx, ou ainda, heterozigotos Pp ou Xx. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controles e cada um dos grupos de pacientes portadores de desarranjos internos de DTM foi realizada através do teste ?2, com x nível de significância em 5%. O risco associado aos alelos foi calculado, quando pertinente, através do teste Odds Ratio (OR) com 95% de intervalo de confiança (CI). Como resultados, o genótipo homozigoto PP no grupo DTM sem dor (TRH) representou, em relação ao heterozigoto Pp, um risco 0,3125 vezes maior para DTM sem dor quando comparado com o grupo Controle (Menopausa) e um risco 0,2051 vezes maior para a mesma condição quando comparado ao grupo Controle (TRH). Já para o sítio polimórfico reconhecido pela enzima de restrição XbaI, nenhuma associação efetiva pôde ser encontrada. Consideradas as limitações deste estudo, os resultados encontrados permitiram sugerir que o genótipo homozigoto PP no íntron 1 do REa pode, na presença de estrógeno, ser considerado um marcador de risco para o desenvolvimento de patologias articulares na ATM de mulheres brasileiras. === Mestrado === Protese Dental === Mestre em Clínica Odontológica
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No. of bitstreams: 1 Meloto_CarolinaBeraldo_M.pdf: 958312 bytes, checksum: 1981c09e0d65c5593c4e40d202b96b73 (MD5) Previous issue date: 2009 Resumo: Disfunções temporomandibulares (DTM) são condições encontradas na clínica que causam disfunção e dor no sistema mastigatório, promovidas por uma combinação de fatores, dentre os quais se incluem os hormonais e genéticos. Mulheres são marcadamente mais acometidas por estas desordens e, ao mesmo tempo, indivíduos submetidos à multifatoriedade etiológica das DTM respondem diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Em conjunto, essas informações permitem sugerir uma correlação entre os hormônios sexuais femininos estrogênicos e a fisiopatologia das DTM, além de indicarem que condições genéticas inerentes ao indivíduo possam modular a capacidade patogênica do estrógeno. Os efeitos dos estrógenos no organismo são mediados pela sua ligação a receptores específicos localizados no citosol e núcleo celular, dos quais o receptor a (REa) é o mais conhecido e estudado. Em face disso, esta dissertação teve como objetivo investigar a associação de dois polimorfismos de nucleotídeo único localizados no íntron 1 do gene que codifica o receptor de estrógeno alfa e que são identificados pelas enzimas de restrição PvuII e XbaI, com os sinais e sintomas de desarranjos internos da articulação temporomandibular (ATM) em mulheres brasileiras na pós-menopausa, fazendo ou não terapia por reposição hormonal. Para isso, foi realizada a genotipagem destes polimorfismos para 284 mulheres na pós-menopausa, divididas em seis grupos de acordo com a presença ou ausência de desarranjos internos da articulação temporomandibular - dada pelo critério de diagnóstico em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD) - e com seu estado hormonal - hipoestrogenia ou sob terapia de reposição hormonal (TRH): Controle (Menopausa); DTM sem dor (Menopausa); DTM com dor (Menopausa); Controle (TRH); DTM sem dor (TRH); e DTM com dor (TRH). A ausência dos sítios de restrição para das enzimas PvuII e XbaI foi convencionalmente indicada com as letras maiúsculas P e X, e sua presença com as letras minúsculas p e x, respectivamente. Os sujeitos, portanto, foram designados como homozigotos PP ou XX, pp ou xx, ou ainda, heterozigotos Pp ou Xx. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controles e cada um dos grupos de pacientes portadores de desarranjos internos de DTM foi realizada através do teste ?2, com x nível de significância em 5%. O risco associado aos alelos foi calculado, quando pertinente, através do teste Odds Ratio (OR) com 95% de intervalo de confiança (CI). Como resultados, o genótipo homozigoto PP no grupo DTM sem dor (TRH) representou, em relação ao heterozigoto Pp, um risco 0,3125 vezes maior para DTM sem dor quando comparado com o grupo Controle (Menopausa) e um risco 0,2051 vezes maior para a mesma condição quando comparado ao grupo Controle (TRH). Já para o sítio polimórfico reconhecido pela enzima de restrição XbaI, nenhuma associação efetiva pôde ser encontrada. Consideradas as limitações deste estudo, os resultados encontrados permitiram sugerir que o genótipo homozigoto PP no íntron 1 do REa pode, na presença de estrógeno, ser considerado um marcador de risco para o desenvolvimento de patologias articulares na ATM de mulheres brasileiras. Abstract: Disfunções temporomandibulares (DTM) são condições encontradas na clínica que causam disfunção e dor no sistema mastigatório, promovidas por uma combinação de fatores, dentre os quais se incluem os hormonais e genéticos. Mulheres são marcadamente mais acometidas por estas desordens e, ao mesmo tempo, indivíduos submetidos à multifatoriedade etiológica das DTM respondem diferentemente quanto ao desenvolvimento e progressão da doença. Em conjunto, essas informações permitem sugerir uma correlação entre os hormônios sexuais femininos estrogênicos e a fisiopatologia das DTM, além de indicarem que condições genéticas inerentes ao indivíduo possam modular a capacidade patogênica do estrógeno. Os efeitos dos estrógenos no organismo são mediados pela sua ligação a receptores específicos localizados no citosol e núcleo celular, dos quais o receptor a (REa) é o mais conhecido e estudado. Em face disso, esta dissertação teve como objetivo investigar a associação de dois polimorfismos de nucleotídeo único localizados no íntron 1 do gene que codifica o receptor de estrógeno alfa e que são identificados pelas enzimas de restrição PvuII e XbaI, com os sinais e sintomas de desarranjos internos da articulação temporomandibular (ATM) em mulheres brasileiras na pós-menopausa, fazendo ou não terapia por reposição hormonal. Para isso, foi realizada a genotipagem destes polimorfismos para 284 mulheres na pós-menopausa, divididas em seis grupos de acordo com a presença ou ausência de desarranjos internos da articulação temporomandibular - dada pelo critério de diagnóstico em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD) - e com seu estado hormonal - hipoestrogenia ou sob terapia de reposição hormonal (TRH): Controle (Menopausa); DTM sem dor (Menopausa); DTM com dor (Menopausa); Controle (TRH); DTM sem dor (TRH); e DTM com dor (TRH). A ausência dos sítios de restrição para das enzimas PvuII e XbaI foi convencionalmente indicada com as letras maiúsculas P e X, e sua presença com as letras minúsculas p e x, respectivamente. Os sujeitos, portanto, foram designados como homozigotos PP ou XX, pp ou xx, ou ainda, heterozigotos Pp ou Xx. A comparação da freqüência dos genótipos entre os grupos controles e cada um dos grupos de pacientes portadores de desarranjos internos de DTM foi realizada através do teste ?2, com x nível de significância em 5%. O risco associado aos alelos foi calculado, quando pertinente, através do teste Odds Ratio (OR) com 95% de intervalo de confiança (CI). Como resultados, o genótipo homozigoto PP no grupo DTM sem dor (TRH) representou, em relação ao heterozigoto Pp, um risco 0,3125 vezes maior para DTM sem dor quando comparado com o grupo Controle (Menopausa) e um risco 0,2051 vezes maior para a mesma condição quando comparado ao grupo Controle (TRH). Já para o sítio polimórfico reconhecido pela enzima de restrição XbaI, nenhuma associação efetiva pôde ser encontrada. Consideradas as limitações deste estudo, os resultados encontrados permitiram sugerir que o genótipo homozigoto PP no íntron 1 do REa pode, na presença de estrógeno, ser considerado um marcador de risco para o desenvolvimento de patologias articulares na ATM de mulheres brasileiras. Mestrado Protese Dental Mestre em Clínica Odontológica 2009 2018-08-13T01:26:54Z 2018-08-13T01:26:54Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis MELOTO, Carolina Beraldo. Analise de polimorfismos geneticos para o receptor alfa de estrogeno em mulheres brasileiras com desarranjo da ATM. 2009. 85f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Piracicaba, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/290548>. Acesso em: 12 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/290548 por info:eu-repo/semantics/openAccess 85f. application/pdf [s.n.] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica reponame:Repositório Institucional da Unicamp instname:Universidade Estadual de Campinas instacron:UNICAMP