Parcerias estratégicas tecnológicas em projetos de etanol celulósico : oportunidades e desafios para as firmas nacionais

Orientador: André Tosi Furtado === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências === Made available in DSpace on 2018-08-26T17:33:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa_CamilaBastos_M.pdf: 1769268 bytes, checksum: e4476134b9d8176d48e3230f7af1cfb6 (MD5) Previo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Correa, Camila Bastos, 1986-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Published: [s.n.] 2014
Subjects:
Online Access:CORREA, Camila Bastos. Parcerias estratégicas tecnológicas em projetos de etanol celulósico: oportunidades e desafios para as firmas nacionais. 2014. 127 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/287762>. Acesso em: 26 ago. 2018.
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/287762
Description
Summary:Orientador: André Tosi Furtado === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências === Made available in DSpace on 2018-08-26T17:33:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa_CamilaBastos_M.pdf: 1769268 bytes, checksum: e4476134b9d8176d48e3230f7af1cfb6 (MD5) Previous issue date: 2014 === Resumo: As parcerias estratégicas tecnológicas representam instrumentos cada vez mais frequentes e para acesso a novas tecnologias e conhecimentos. Fazem parte de um universo de acordos cooperativos tecnológicos que ocorrem com maior ou menor frequência em função do nível de desenvolvimento científico e tecnológico do país, assim como varia entre os setores da indústria. Elas ainda se concentram entre empresas de países desenvolvidos, ao passo que são mais comuns às empresas dos países em desenvolvimento estabelecerem acordos de transferência de tecnologia, cuja divisão de trabalho é assimétrica entre os parceiros e que são menos intensivas em aprendizado. Neste sentido, visa-se analisar as oportunidades e os desafios relacionados à aplicação das tecnologias de segunda geração para a produção de etanol celulósico no país, a partir dos diferentes acordos cooperativos tecnológicos que se tornam cada vez mais frequentes no setor sucroalcooleiro, considerando o papel das empresas nacionais e estrangeiras no que tange à divisão de trabalho e a apropriação das tecnologias e conhecimentos. Assim como, pretende-se analisar o papel do governo e as políticas públicas para a alavancagem desses projetos. Foram identificados 21 acordos cooperativos tecnológicos relacionados com tecnologias de segunda geração para etanol celulósico, todos firmados no Brasil no período entre 2000 e 2013, sendo 19 (90%) deles internacionais. Os acordos foram compilados em um banco de dados, a partir do qual foi realizada uma análise agregada, seguida de entrevista semiestruturada e questionário enviados para uma amostra com os cinco casos mais relevantes: GranBio, Raízen, CTC, Odebrecht Agroindustrial e Petrobras. Dentre os principais casos analisados, apenas a Raízen apresenta uma parceria estratégica tecnológica vigente, ao passo que todos os outros casos são pautados em acordos unilaterais de transferência de tecnologia para os parceiros nacionais que não participam da propriedade intelectual ou da apropriação dos resultados da parceria. Sendo que na maioria dos casos os parceiros estrangeiros são detentores das tecnologias centrais, ao passo que as empresas nacionais desenvolvem tecnologias complementares. Conclui-se que, embora o Brasil seja pioneiro no desenvolvimento da tecnologia de bioetanol de primeira geração e que as políticas públicas tenham avançado no apoio aos projetos de inovação de bioenergia, as firmas nacionais ainda estão muito dependentes das empresas e das tecnologias estrangeiras que são transferidas em pacotes fechados para realizar o processo de transição tecnológica da primeira para a segunda geração no Brasil === Abstract: Strategic technological partnerships are increasingly common tools to access new technologies and knowledge. They are part of a universe of technological cooperative agreements and they occur more or less frequently depending on the level of scientific and technological development of the country and varies between industry sectors. They are still concentrated among companies in developed countries, whereas it is common to companies in developing countries to establish technology transfer agreements, whose division of labor is asymmetric between the partners and that are less intensive learning. In this sense, this works aims to analyze the opportunities and challenges related to the implementation of second-generation technologies for cellulosic ethanol production in Brazil, according to the different technological cooperative agreements established in the biofuels industry, considering the role of domestic and foreign firms regarding to the ownership of the technologies and knowledge. It aims to analyze the role of government and public policies to leverage these projects. It was identified 21 technological cooperative agreements related to second generation cellulosic ethanol technologies in Brazil, all signed in between 2000 and 2013, of which 19 (90%) of them were international. The agreements were compiled into a database, from which an aggregate analysis was performed, followed by semi-structured interview and questionnaire sent to a sample of the five most relevant cases: GranBio, Raizen, CTC, Odebrecht and Petrobras Agroindustrial. Among the main cases analyzed, only Raizen had a current strategic technological partnership, while all the other cases are guided by unilateral agreements for technology transfer to domestic partners who do not participate in the technological development or the intellectual property of the partnerships. In most cases the foreign partners are holders of core technologies, while domestic firms develop complementary technologies. It follows that, although Brazil is a pioneer in the development of first generation bioethanol technology, and public policy have advanced in support of bioenergy innovation projects, domestic firms are still heavily dependent on foreign companies and their technologies to carry out the process of technological transition from first to second generation in Brazil === Mestrado === Politica Cientifica e Tecnologica === Mestra em Política Científica e Tecnológica