Penas de papel : um estudo comparativo da imagem indigena no Brasil e nos EUA

Orientador: Marcius Cesar Soares Freire === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes === Made available in DSpace on 2018-08-06T11:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brandon_SaraElizabeth_D.pdf: 36641462 bytes, checksum: f921c9d9a15d6bf9cac3ac0858a23fd0 (MD5) Previo...

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Bibliographic Details
Main Author: Brandon, Sara Elizabeth
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2005
Subjects:
Online Access:BRANDON, Sara Elizabeth. Penas de papel: um estudo comparativo da imagem indigena no Brasil e nos EUA. 2005. 2v. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/284743>. Acesso em: 6 ago. 2018.
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Idolos e imagens
Antropologia visual
Imagem
Fotografia
Visual anthropology
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Photography
Indian
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Brandon, Sara Elizabeth
Penas de papel : um estudo comparativo da imagem indigena no Brasil e nos EUA
description Orientador: Marcius Cesar Soares Freire === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes === Made available in DSpace on 2018-08-06T11:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brandon_SaraElizabeth_D.pdf: 36641462 bytes, checksum: f921c9d9a15d6bf9cac3ac0858a23fd0 (MD5) Previous issue date: 2005 === Resumo: O projeto tem como proposta estudar a imagem e a construção da identidade de nativos norte-americanos e indígenas brasileiros na cultura popular e dominante. O povo indígena tem sido analisado sob diferentes olhares, tais como o olhar Antropológico, da mídia, da arte, bem como de projetos governamentais, todos eles documentando suas respectivas imagens. Este trabalho parte da compreensão de que tais imagens refletem um. É importante lembrar que as primeiras ilustrações seriam representadas sob a forma de xilogravuras. O processo é melhor observado no trabalho Grandes Viagens, de Theordore DeBry, embora, continuamente, no período épico dos primeiros pintores etnográficos, gravuras, pinturas e litografias tenham sido usadas. É claro que, mais tarde, as influências da visibilidade das pinturas não podem ser desprezadas, uma vez que tornaram um pouco mais acessíveis à massa, através de cópias impressas, reproduções, fotografias e acervos em museus contemporâneos. Nos Estados Unidos o ¿Índio mau¿ era associado com o guerreiro com machado ou o rebelde selvagem do oeste. No Brasil é possível que os Munduruku fossem representados neste sentido. Pessoa descendente de branco e índio. Pessoa descendente de negro e índio. Palavra originalmente usada no Brasil ( por cientistas europeus) referindo-se à pessoa de sangue indígena puro que torna-se ¿civilizada ou pacificada¿. Porém, na definição contemporânea, a idéia de sangue puro não aparece sempre explícita. Esses conceitos serão estudados mais detalhadamente e não apenas como categorias simplificadoras do bom ou mau selvagem. Elas deverão ser definidas por região, país e período. Cada termo, embora genérico, tradicionalmente tem sido examinado como um conceito europeu em geral e não em seus detalhes específicos. Por exemplo, o mau selvagem não é apenas o incivilizado ou contrário ao progresso. Esse aspecto será definido por uma série de características, em contextos diferentes, que envolvam períodos de tempo e espaço, que continuam agindo para se definir a 'indinidade¿. Os conceitos bom e mau selvagem, canibal e caboclo, mameluco e cafuzo precedem este projeto. Consideramos, também, que a discussão desses termos no passado foram um tanto superficiais, no sentido de que a discussão tratou o imaginário e a iconografia como imutáveis. imaginário público coletivo do ¿Índio¿ presente em cada país. Da mesma forma, acredita-se que, devido à sua história, a identidade do nativo americano foi desumanizada e, de um modo geral, reduzida a uma imagem estigmatizada do 'Índio¿. Suas influências estão enraizadas na história da colonização tanto na forma escrita, quanto em desenhos, pinturas e fotografias . A intenção é demonstrar que o "índio" existe como um conceito do imaginário social que desumaniza, que reduz os povos indígenas a objetos comercializáveis ou destinados à diversão. Assim o "índio" será definido como uma construção da cultura da sociedade dominante compreendendo algumas das seguintes características: a) o selvagem bom (natural, romântico ou ecologista); b) o mau selvagem (guerreiro, canibal, caçador de cabeças, guerreiro com machado , ¿escalpador¿ ou caçador de escalpo que resiste à ¿Manifestação do Destino¿; c) o objeto do 'voyeur¿ e o outro; d) a vítima e a raça desaparecendo; e) o mito original; f) o índio 'real¿; g) o ¿halfbreed¿ ou o ¿mameluco¿ , o ¿cafuzo¿ e o ¿caboclo¿ no Brasil; h) o extraterrestre; i) o índio aculturado ou pacificado; j) uma masculinidade genérica (cujo foco é o indígena masculino) e a desmasculinização desse ¿índio¿ em relação ao ¿homem branco¿. O conceito índio não é uma invenção estática na cultura dominante e popular e está sempre se transformando e adicionando elementos. Tenta-se estudar aqui esses elementos e suas adaptações, no passado e no presente. Nesta pesquisa, pretende-se discutir a criação do conceito do ¿Índio¿ na sociedade dominante, em relação à fotografia, à pintura e ao desenho que resultam em tratamento desigual às pessoas indígenas, tanto em termos políticos quanto como identidade individual e coletiva. O objetivo é desmontar e comparar a imaginação dominante e a imagem visual do "índio" no Brasil e nos Estados Unidos === Abstract: This project proposes to study the construction of Native North American and Indigenous Brasilian identity in popular and dominant representations. ¿Indian¿ people have been analyzed using many different lenses. Anthropology, media, art and governmental groups have all created, recorded and finally documented images of indigenous people. These images reflect the presence of an ¿Indian¿ concept in the collective public imagination of each country. Since contact Native American identity has been generically reduced to a stagnant image. Its influences are rooted in the written, drawn and painted history of colonization as well as photography . The intention of this research is to demonstrate that this constructed ¿Indian¿ is a concept of dominant society's imagination which dehumanizes indigenous people. The ¿Indian¿ concept in dominant culture consists of some of these characteristics : a)the noble savage: (natural, exaggerated ecologist, or romanticized child) b) ¿bad¿ savage: (warrior, cannibal, headhunter, tomahawker, scalper and resistor of ¿manifest destiny¿), c)the voyeuristic object and the anthropological other , d) the acculturing or integrating Indian e) the vanishing race and the victim, f)the origin myth, g) the extraterrestrial h) the ¿real¿ Indian i) the halfbreed or the cafuzo/mameluco in Brazil, a generic masculinity and j) a focus on male Indianess and the demasculinization of this ¿Indian¿ in regards to the ¿white male¿. The Indian concept is not a stationary invention, and is always mutating. We will try to study early and present characteristics and their adaptations up to this point in time in terms of painted, drawn and photographic images. It is in the interest of this study to discuss these characteristics in terms of stereotypes which have caused the unequal treatment of indigenous people, both in terms of politics and identity. In Summary, we wish to deconstruct and compare the dominant imagination and the visual image of the ¿Indian¿ in Brazil and the United States. The word Indian can be associated with different images and concepts for different people. For the purpose of this study, ¿Indian¿ is the concept and word created by the colonial discourse of the Americas, which consisted of oral, textual and visual representations. This ¿Indian¿ has been reiterated and restructured by anthropology as well as contemporary popular culture. For different indigenous groups and individuals the word has taken on various contextual meanings. See Kaka Werá Jecupé. A Terra dos Mil Povos. 1998. (13-15). History hás been one sided. Accounts which take into consideration the points of view of indigenous peoples during contact, colonial and early history include: Native American Testimony; A Chronicle of Indian ¿ White Relations. Editor: Peter Nobokov and The World Turned Upside Down: Indian Voices from Early America. These books are only two which refer to the Native North American perspective of events, there are others. In Brazil see ¿Ymã Ano Mil e Quinhentos:Relatos e Memórias Indigenas Sobre a Conquista. Paulo Humberto Porto Borges. It is important to remember that the first representations would be re ¿represented in the form of xylographs. This process is best noted in the work, Grand Voyages by Theodore DeBry. Although used continously into the epic of the early painter-ethnographers, engravings differed from paintings and lithographs. It is important to remember paintings would have been more accessible to the wealthy. Thus, their influence on the masses is less obvious than those of lithography and most importantly photography. Of course later influences on the visibility of paintings must not be overlooked, as they became somewhat more avaliable to the masses through printed copies, reproductions, photographs and contemporary museums. The terms noble and bad savage, cannibal and caboclo, mameluco and cafuzo predate this project. Yet, we consider that the discussion of these terms in the past has been somewhat superficial. It has been superficial in the sense of the discussion of the imagery and iconography as unchanging. ¿Fabian discusses conceptions of the other which have been elaborated within anthropological discourse since the eighteenth century in Europe. Anthropology, as a 'science of disappearance¿ has tended to construe the 'other¿ as negative: the 'savage¿, without history, writing, religion and morals, was seen as part of a vanishing world which consequently required documentation¿(Hallam, Elizabeth and Street, Brian, 2). Cultural Encounters.Routledge. 2000. These stereotypical concepts will be studied in greater detail, not just as simplified noble or bad savage categories. They are to be defined by region, country and timeperiod. Each term although generic has traditionally been analysed as a general European concepts and not in specific detail. For example, the bad savage was not just uncivilized or against progress, it was defined by a set of characteristics in different contexts which evolved throughout time and space, while still functioning to define ¿Indianess¿ === Doutorado === Multimeios === Doutor em Multimeios
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No. of bitstreams: 1 Brandon_SaraElizabeth_D.pdf: 36641462 bytes, checksum: f921c9d9a15d6bf9cac3ac0858a23fd0 (MD5) Previous issue date: 2005 Resumo: O projeto tem como proposta estudar a imagem e a construção da identidade de nativos norte-americanos e indígenas brasileiros na cultura popular e dominante. O povo indígena tem sido analisado sob diferentes olhares, tais como o olhar Antropológico, da mídia, da arte, bem como de projetos governamentais, todos eles documentando suas respectivas imagens. Este trabalho parte da compreensão de que tais imagens refletem um. É importante lembrar que as primeiras ilustrações seriam representadas sob a forma de xilogravuras. O processo é melhor observado no trabalho Grandes Viagens, de Theordore DeBry, embora, continuamente, no período épico dos primeiros pintores etnográficos, gravuras, pinturas e litografias tenham sido usadas. É claro que, mais tarde, as influências da visibilidade das pinturas não podem ser desprezadas, uma vez que tornaram um pouco mais acessíveis à massa, através de cópias impressas, reproduções, fotografias e acervos em museus contemporâneos. Nos Estados Unidos o ¿Índio mau¿ era associado com o guerreiro com machado ou o rebelde selvagem do oeste. No Brasil é possível que os Munduruku fossem representados neste sentido. Pessoa descendente de branco e índio. Pessoa descendente de negro e índio. Palavra originalmente usada no Brasil ( por cientistas europeus) referindo-se à pessoa de sangue indígena puro que torna-se ¿civilizada ou pacificada¿. Porém, na definição contemporânea, a idéia de sangue puro não aparece sempre explícita. Esses conceitos serão estudados mais detalhadamente e não apenas como categorias simplificadoras do bom ou mau selvagem. Elas deverão ser definidas por região, país e período. Cada termo, embora genérico, tradicionalmente tem sido examinado como um conceito europeu em geral e não em seus detalhes específicos. Por exemplo, o mau selvagem não é apenas o incivilizado ou contrário ao progresso. Esse aspecto será definido por uma série de características, em contextos diferentes, que envolvam períodos de tempo e espaço, que continuam agindo para se definir a 'indinidade¿. Os conceitos bom e mau selvagem, canibal e caboclo, mameluco e cafuzo precedem este projeto. Consideramos, também, que a discussão desses termos no passado foram um tanto superficiais, no sentido de que a discussão tratou o imaginário e a iconografia como imutáveis. imaginário público coletivo do ¿Índio¿ presente em cada país. Da mesma forma, acredita-se que, devido à sua história, a identidade do nativo americano foi desumanizada e, de um modo geral, reduzida a uma imagem estigmatizada do 'Índio¿. Suas influências estão enraizadas na história da colonização tanto na forma escrita, quanto em desenhos, pinturas e fotografias . A intenção é demonstrar que o "índio" existe como um conceito do imaginário social que desumaniza, que reduz os povos indígenas a objetos comercializáveis ou destinados à diversão. Assim o "índio" será definido como uma construção da cultura da sociedade dominante compreendendo algumas das seguintes características: a) o selvagem bom (natural, romântico ou ecologista); b) o mau selvagem (guerreiro, canibal, caçador de cabeças, guerreiro com machado , ¿escalpador¿ ou caçador de escalpo que resiste à ¿Manifestação do Destino¿; c) o objeto do 'voyeur¿ e o outro; d) a vítima e a raça desaparecendo; e) o mito original; f) o índio 'real¿; g) o ¿halfbreed¿ ou o ¿mameluco¿ , o ¿cafuzo¿ e o ¿caboclo¿ no Brasil; h) o extraterrestre; i) o índio aculturado ou pacificado; j) uma masculinidade genérica (cujo foco é o indígena masculino) e a desmasculinização desse ¿índio¿ em relação ao ¿homem branco¿. O conceito índio não é uma invenção estática na cultura dominante e popular e está sempre se transformando e adicionando elementos. Tenta-se estudar aqui esses elementos e suas adaptações, no passado e no presente. Nesta pesquisa, pretende-se discutir a criação do conceito do ¿Índio¿ na sociedade dominante, em relação à fotografia, à pintura e ao desenho que resultam em tratamento desigual às pessoas indígenas, tanto em termos políticos quanto como identidade individual e coletiva. O objetivo é desmontar e comparar a imaginação dominante e a imagem visual do "índio" no Brasil e nos Estados Unidos Abstract: This project proposes to study the construction of Native North American and Indigenous Brasilian identity in popular and dominant representations. ¿Indian¿ people have been analyzed using many different lenses. Anthropology, media, art and governmental groups have all created, recorded and finally documented images of indigenous people. These images reflect the presence of an ¿Indian¿ concept in the collective public imagination of each country. Since contact Native American identity has been generically reduced to a stagnant image. Its influences are rooted in the written, drawn and painted history of colonization as well as photography . The intention of this research is to demonstrate that this constructed ¿Indian¿ is a concept of dominant society's imagination which dehumanizes indigenous people. The ¿Indian¿ concept in dominant culture consists of some of these characteristics : a)the noble savage: (natural, exaggerated ecologist, or romanticized child) b) ¿bad¿ savage: (warrior, cannibal, headhunter, tomahawker, scalper and resistor of ¿manifest destiny¿), c)the voyeuristic object and the anthropological other , d) the acculturing or integrating Indian e) the vanishing race and the victim, f)the origin myth, g) the extraterrestrial h) the ¿real¿ Indian i) the halfbreed or the cafuzo/mameluco in Brazil, a generic masculinity and j) a focus on male Indianess and the demasculinization of this ¿Indian¿ in regards to the ¿white male¿. The Indian concept is not a stationary invention, and is always mutating. We will try to study early and present characteristics and their adaptations up to this point in time in terms of painted, drawn and photographic images. It is in the interest of this study to discuss these characteristics in terms of stereotypes which have caused the unequal treatment of indigenous people, both in terms of politics and identity. In Summary, we wish to deconstruct and compare the dominant imagination and the visual image of the ¿Indian¿ in Brazil and the United States. The word Indian can be associated with different images and concepts for different people. For the purpose of this study, ¿Indian¿ is the concept and word created by the colonial discourse of the Americas, which consisted of oral, textual and visual representations. This ¿Indian¿ has been reiterated and restructured by anthropology as well as contemporary popular culture. For different indigenous groups and individuals the word has taken on various contextual meanings. See Kaka Werá Jecupé. A Terra dos Mil Povos. 1998. (13-15). History hás been one sided. Accounts which take into consideration the points of view of indigenous peoples during contact, colonial and early history include: Native American Testimony; A Chronicle of Indian ¿ White Relations. Editor: Peter Nobokov and The World Turned Upside Down: Indian Voices from Early America. These books are only two which refer to the Native North American perspective of events, there are others. In Brazil see ¿Ymã Ano Mil e Quinhentos:Relatos e Memórias Indigenas Sobre a Conquista. Paulo Humberto Porto Borges. It is important to remember that the first representations would be re ¿represented in the form of xylographs. This process is best noted in the work, Grand Voyages by Theodore DeBry. Although used continously into the epic of the early painter-ethnographers, engravings differed from paintings and lithographs. It is important to remember paintings would have been more accessible to the wealthy. Thus, their influence on the masses is less obvious than those of lithography and most importantly photography. Of course later influences on the visibility of paintings must not be overlooked, as they became somewhat more avaliable to the masses through printed copies, reproductions, photographs and contemporary museums. The terms noble and bad savage, cannibal and caboclo, mameluco and cafuzo predate this project. Yet, we consider that the discussion of these terms in the past has been somewhat superficial. It has been superficial in the sense of the discussion of the imagery and iconography as unchanging. ¿Fabian discusses conceptions of the other which have been elaborated within anthropological discourse since the eighteenth century in Europe. Anthropology, as a 'science of disappearance¿ has tended to construe the 'other¿ as negative: the 'savage¿, without history, writing, religion and morals, was seen as part of a vanishing world which consequently required documentation¿(Hallam, Elizabeth and Street, Brian, 2). Cultural Encounters.Routledge. 2000. These stereotypical concepts will be studied in greater detail, not just as simplified noble or bad savage categories. They are to be defined by region, country and timeperiod. Each term although generic has traditionally been analysed as a general European concepts and not in specific detail. 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