A globalização ou o mito do fim do Estado
Orientador: Shiguenoli Miyamoto === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas === Made available in DSpace on 2018-07-27T18:13:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SantosJunior_RaimundoBatistados_M.pdf: 10022827 bytes, checksum: 44ad2887c99c0291...
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Orientador: Shiguenoli Miyamoto === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas === Made available in DSpace on 2018-07-27T18:13:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 === Resumo: A presente dissertação centra-se na análise da tese do fim do Estado-nação como ator principal das relações internacionais. Busca-se, no estudo, refutar as assertivas dos teóricos da globalização segundo as quais a proeminência de atores não-estatais na política mundial, teria, principalmente a partir da década de 1980, provocado um processo célere de decomposição do poder político estatal. Segundo os globalistas, a estrutura de poder consolidada a partir do Tratado de Paz de Vestfália (1648), que tinha nos Estados nacionais o seu elemento dinâmico, fora, atualmente, fragmentada pela crescente importância assumida pelas empresas transnacionais, ONGs, blocos regionais, indivíduo, etc. A análise do problema apóia-se na concepção de poder infra-estruturalformulada por Michael Mann e na teoriada interdependência.Para Mann, os atuais Estados-nação se consolidaram a partir de uma rede infra-estrutural de poder capaz de enquadrar os atores da sociedade civil, sendo esta o recurso que torna possível a autonomia e a soberania estatal. Conforme a teoria da interdependência, as relações internacionais se orientam, hodiernamente, por uma rede institucional de poder que envolve diferentes atores sociais, sob a tutoria soberana dos Estados-nação. Defende-se, pois, que a evidente proeminência de atores não-estatais não tem sido capaz de desmantelar nem o padrão de infra-estrutura desenvolvido com o ascenso dos Estados nacionais, nem o sistema político internacional estabelecido pelos Estados-nação como unidades sistêmicas === Abstract: This dissertation analyzes the thesis about the end of the nation-state as the principal agent
in international relations. Theorists of globalization have held that the overwhelming influence of nonstate (civilian) actors in world politics, especia1lyfrom the eighties, has provoked the speedy breakdown of the state's political hegemony. According to "globalists", the structure of political power defined and consolidated at the Peace Treaty ofWestphalia in 1648, which had the nation-state as its dynamic element, has become fragmented because of the growing importance of transnational companies, NGOs, regional blocks, the voice of the individual, etc. The present study aims at refuting such assertions. The problem is analyzed based upon Michael Mann's conception of infra-structural power and the theoryofinterdependenry. For Mann, today's nation-states were consolidated from a network of infra-structural power capable of controlling civilian actors in society. Through this mechanism, the state's autonomy and sovereignty were also maintained. According to the theory of interdependency, international relations are presently controlled by an institutional power network which involves
different social actors under the sovereign guidance of nation-states. Nonetheless, we hold that the unmistakable preeminence of today's civilian actors has dismantled, neither the centrality of infra-structural power developed with the ascension of the national state, nor destroyed the international political system established by the nation-states as systemic units === Mestrado === Ciencia Politica === Mestre em Ciência Política |
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