A formação em Educação Física e o trabalho com a pessoa com deficiência : percepção discente

Orientador: Paulo Ferreira de Araujo === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física === Made available in DSpace on 2018-08-25T01:27:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Salerno_MarinaBrasiliano_D.pdf: 1994365 bytes, checksum: d732b097cebc7cd6eb150f9acbe19c70 (MD5)...

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Bibliographic Details
Main Author: Salerno, Marina Brasiliano, 1982-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2014
Subjects:
Online Access:SALERNO, Marina Brasiliano. A formação em Educação Física e o trabalho com a pessoa com deficiência: percepção discente. 2014. 184 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/275057>. Acesso em: 24 ago. 2018.
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A formação em Educação Física e o trabalho com a pessoa com deficiência : percepção discente
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Desejada por alguns e criticada por outros, tal separação delineou a configuração dos diferentes cursos de educação física nas diversas regiões do Brasil, já que houve o crescimento exponencial no oferecimento destes. Observando o lado positivo deste desenvolvimento, sabemos que diversas pessoas passam a ter acesso à formação inicial em educação física. Em meio a este crescimento, outros assuntos foram incluídos, em se tratando do currículo de formação nesta área, dentre eles, o atendimento da pessoa com deficiência passou a pertencer aos estudos dos graduandos em educação física, independentemente da formação oferecida pela faculdade ¿ licenciatura ou bacharelado. O que nos propusemos a estudar foi a percepção que estes alunos possuem sobre sua própria formação em educação física para atuar com a população com deficiência. A pesquisa é caracterizada como qualitativa de cunho descritivo, tendo como sujeitos estudantes que estavam finalizando o curso de graduação em Educação Física, independente da formação escolhida (licenciatura ou bacharelado), de três unidades de ensino superior, totalizando 176 sujeitos. Observou-se a tendência de se separar as atividades de acordo com a população à qual ela se destina, às pessoas com deficiência ou a todos. Isso segue a estruturação do ensino superior que oferece disciplinas específicas sobre este grupo, já que ainda se faz necessário um momento destinado a estas reflexões. Isso, porém, já demonstra sinais de superação, pois se observou que diferentes disciplinas (não específicas) abordam a temática envolvendo a pessoa com deficiência, ainda que de maneira tímida. Isso auxilia no aprofundamento das discussões teóricas e práticas, tanto que este fator foi indicado pelos discentes como algo que deve ser estimulado e crescente dentro das unidades. Os projetos de extensão oferecidos e procurados por diversos alunos, contudo, nem todos conseguem participar destes, já que apontaram que se engajam em outros espaços que não possuem pessoas com deficiência frequentando, ou não conseguem organizar seu tempo dentro das tarefas da faculdade e trabalho para aproximarem-se desses espaços de experiência prática. O contato com a pessoa com deficiência se apresentou em diversos momentos como fator dificultador da prática, como limitador do trabalho e como algo que necessita ser repensando nas disciplinas específicas que podem oferecer mais espaço para este contato, minimizando receios e entraves para a atuação profissional. Notou-se que os discentes possuem a compreensão da área da Educação Física Adaptada, pois os comentários feitos estão de acordo com o que é encontrado na literatura, porém, ainda sentem a necessidade de se aproximar deste público ao longo da graduação, espaço no qual poderão atuar com supervisão e sanar dúvidas de maneira ágil, o que pode ser feito via disciplinas específicas, não específicas e projetos de extensão === Abstract: La formación del profesional de la educación física fue, a lo largo de los años, tema de diversas discusiones que trataron sobre los objetivos puestos, del perfil del profesional, los espacios de trabajo, entre otros. Institucionalizados, como los demás cursos, por resoluciones externas, las universidades públicas siempre han tenido la autonomía para la elaboración de sus currículos adecuándolos al contexto. Las discusiones sobre la división de la formación en educación física entre la licenciatura y el bachillerato se produjeron para adaptarse a las demandas del mercado la formación inicial. Deseada por algunos y criticada por otros, tal separación definió la configuración de los diferentes cursos de educación física en las diferentes regiones de Brasil, ya que hubo el crecimiento en el ofrecimiento de esos. El positivo de este desarrollo es que diferentes personas pueden iniciar la formación en educación física. Con esto crecimiento, otros asuntos, como el atendimiento de las personas con discapacidades, son parte del currículo de esta área, en las dos formaciones posibles ¿ licenciatura y bachillerato. Lo que nos propusimos a investigar fue la percepción que los Estudiantes poseen sobre su propia formación en educación física para atender a la población con discapacidad. La investigación es cualitativa descriptiva, y los sujetos fueron estudiantes que estaban finalizando el curso de grado en Educación Física, independiente de la formación escogida (licenciatura o bachillerato), de tres unidades de enseñanza superior, con el total de 176 sujetos. Lo observado fue la tendencia de separa las actividades a partir de la población a cual se destina, a las personas con deficiencia o a todos. Eso sigue la estructuración de la enseñanza superior que ofrece signaturas especificas sobre esto conjunto de personas, ya que, todavía, se hace necesario un momento destinado a estas reflexiones. Eso, con todo, ya muestra señales de superación, ya que diferentes signaturas (non específicas) abordaron la temática sobre las personas con discapacidad, aunque con poco espacio. Eso auxilia en la profundización de las discusiones teóricas y prácticas, siendo esa cuestión indicada por los estudiantes como algo que debe ser estimulado y creciente en las unidades de enseñanza. Los proyectos de extensión que son ofrecidos son buscados por diversos alumnos, con todo, ni todos consiguen participar de ellos, ya que apuntaron que participan en otros proyectos que no atienden a las personas con discapacidad o la organización de su tiempo (signaturas y trabajo) no permite que se aproximen de esos espacios de experiencia práctica. El contacto con la persona con discapacidad fue citado en diversos momentos, como un factor que dificulta la práctica, como algo que la limita o como algo que necesita ser repensado en las signaturas especificas que pueden ofrecer espacio para esto contacto, minimizando los recelos para el trabajo profesional. Los estudiantes presentaron la compresión del área de la Educación Física Adaptada, pues los comentarios están de acuerdo con lo que está en la literatura, con todo, siguen con la necesitad de se aproximar de la población a lo largo del grado, espacio donde podrán actuar con la supervisión y esclarecer las dudas de forma ágil, lo que puede ser vía signaturas específicas, non específicas y proyectos de extensión === Doutorado === Atividade Fisica Adaptada === Doutora em Educação Física
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spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-2750572019-01-21T21:26:00Z A formação em Educação Física e o trabalho com a pessoa com deficiência : percepção discente La graduación en Educación Física y la persona con discapacidad : percepción del estudiante Salerno, Marina Brasiliano, 1982- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Araujo, Paulo Ferreira de, 1957- Rodrigues, José Luiz Junior, Luiz Seabra Ferreira, Julio Romero Silva, Rita de Fátima da Formação profissional Educação física Deficientes percepción del estudiante Physical educationc Disabled Orientador: Paulo Ferreira de Araujo Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física Made available in DSpace on 2018-08-25T01:27:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Salerno_MarinaBrasiliano_D.pdf: 1994365 bytes, checksum: d732b097cebc7cd6eb150f9acbe19c70 (MD5) Previous issue date: 2014 Resumo: As universidades públicas sempre possuíram autonomia para elaborarem seus currículos adequando-os ao contexto em que se inserem, ainda que regidas por resoluções externas. A formação do profissional da educação física foi, ao longo dos anos, tema de diversas discussões que versaram sobre os objetivos a serem traçados, o perfil do profissional, os espaços de atuação do mesmo, entre outros. Discussões acerca da divisão da formação em educação física entre licenciatura e bacharelado ocorreram para adequar às demandas de mercado a formação inicial. Desejada por alguns e criticada por outros, tal separação delineou a configuração dos diferentes cursos de educação física nas diversas regiões do Brasil, já que houve o crescimento exponencial no oferecimento destes. Observando o lado positivo deste desenvolvimento, sabemos que diversas pessoas passam a ter acesso à formação inicial em educação física. Em meio a este crescimento, outros assuntos foram incluídos, em se tratando do currículo de formação nesta área, dentre eles, o atendimento da pessoa com deficiência passou a pertencer aos estudos dos graduandos em educação física, independentemente da formação oferecida pela faculdade ¿ licenciatura ou bacharelado. O que nos propusemos a estudar foi a percepção que estes alunos possuem sobre sua própria formação em educação física para atuar com a população com deficiência. A pesquisa é caracterizada como qualitativa de cunho descritivo, tendo como sujeitos estudantes que estavam finalizando o curso de graduação em Educação Física, independente da formação escolhida (licenciatura ou bacharelado), de três unidades de ensino superior, totalizando 176 sujeitos. Observou-se a tendência de se separar as atividades de acordo com a população à qual ela se destina, às pessoas com deficiência ou a todos. Isso segue a estruturação do ensino superior que oferece disciplinas específicas sobre este grupo, já que ainda se faz necessário um momento destinado a estas reflexões. Isso, porém, já demonstra sinais de superação, pois se observou que diferentes disciplinas (não específicas) abordam a temática envolvendo a pessoa com deficiência, ainda que de maneira tímida. Isso auxilia no aprofundamento das discussões teóricas e práticas, tanto que este fator foi indicado pelos discentes como algo que deve ser estimulado e crescente dentro das unidades. 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Las discusiones sobre la división de la formación en educación física entre la licenciatura y el bachillerato se produjeron para adaptarse a las demandas del mercado la formación inicial. Deseada por algunos y criticada por otros, tal separación definió la configuración de los diferentes cursos de educación física en las diferentes regiones de Brasil, ya que hubo el crecimiento en el ofrecimiento de esos. El positivo de este desarrollo es que diferentes personas pueden iniciar la formación en educación física. Con esto crecimiento, otros asuntos, como el atendimiento de las personas con discapacidades, son parte del currículo de esta área, en las dos formaciones posibles ¿ licenciatura y bachillerato. Lo que nos propusimos a investigar fue la percepción que los Estudiantes poseen sobre su propia formación en educación física para atender a la población con discapacidad. 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Los estudiantes presentaron la compresión del área de la Educación Física Adaptada, pues los comentarios están de acuerdo con lo que está en la literatura, con todo, siguen con la necesitad de se aproximar de la población a lo largo del grado, espacio donde podrán actuar con la supervisión y esclarecer las dudas de forma ágil, lo que puede ser vía signaturas específicas, non específicas y proyectos de extensión Doutorado Atividade Fisica Adaptada Doutora em Educação Física 2014 2018-08-25T01:27:40Z 2018-08-25T01:27:40Z 2014-09-05T00:00:00Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis SALERNO, Marina Brasiliano. A formação em Educação Física e o trabalho com a pessoa com deficiência: percepção discente. 2014. 184 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/275057>. 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