Que palavra que te falta? : o que o surdo e sua lingua(gem) de sinais tem a dizer a linguistica e a educação

Orientador: Maria Laura Mayrink-Sabinson === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem === Made available in DSpace on 2018-07-21T04:49:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_ReginaMariade_D.pdf: 7572701 bytes, checksum: 424b666d09a213ce7b27e0c75296df27 (...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Souza, Regina Maria de, 1957-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 1996
Subjects:
Online Access:SOUZA, Regina Maria de. Que palavra que te falta?: o que o surdo e sua lingua(gem) de sinais tem a dizer a linguistica e a educação. 1996. 350f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/271008>. Acesso em: 21 jul. 2018.
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Surdos - Meios de comunicação
Linguagem por sinais
Linguagem - Filosofia
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Souza, Regina Maria de, 1957-
Que palavra que te falta? : o que o surdo e sua lingua(gem) de sinais tem a dizer a linguistica e a educação
description Orientador: Maria Laura Mayrink-Sabinson === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem === Made available in DSpace on 2018-07-21T04:49:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_ReginaMariade_D.pdf: 7572701 bytes, checksum: 424b666d09a213ce7b27e0c75296df27 (MD5) Previous issue date: 1996 === Resumo: Partindo da concepção bakhtiniana de linguagem, discuto várias ocorrências registradas por mim em sala de aula; nessas situações, o professor era, invariavelmente, ouvinte, e o aluno, surdo. Valendo-me dos episódios observados como fonte de reflexão, situo a gênese da linguagem, como Bakhtin (1929/1992), no plano da dialogia e insisto na necessidade de professor e aluno compartilharem uma língua comum. Aponto para a importância da língua de sinais para a pessoa surda e, ao fazê-lo, discuto o processo recíproco e dialético de (re)construção da língua e da subjetividade. Teço minhas argumentações entrando no fluxo de enunciados já produzidos, sobre esse tema, por autores surdos e ouvintes. Tomando como objeto de reflexão as imagens que alguns surdos evidenciam ter sobre sua linguagem, recuo no tempo, auxiliada por Foucault (1992), em busca dos fios ideológicos, deixados nas teorizações sobre a natureza da linguagem ao longo do tempo, a partir dos quais foi possível a construção discursiva do objeto LÍNGUA DE SINAIS. Defendo a idéia de que os provocativos desafios que os sinais colocam à linguística poderiam ser convertidos em chaves para a elucidação de alguns mistérios sobre a natureza da linguagem. Concluo argumentando que os estudos linguísticos em sinais, e a nossa própria compreensão sobre o processo de produção de sentido, em muito seriam enriquecidos se fosse aplicado o programa bi === Abstract: Assuming Bakhtin's conception of language, I discuss several instances of classroom interaction among hearing teachers with deaf students. Taking advantage of these episodes as source for my own reflection, I situate the genesis of language, according to Bakhtin (1929/1992), in dialogy and insist on the necessity of teacher and student sharing the same language. I point to the importance of sign language to the deaf and, in so doing, I discuss the reciprocal and dialectic process of (re )construction of language and of subjectivity. I web my arguments entering the flow of already produced enunciations on this theme, written by deaf as well as hearing authors. Reflecting on the images about language formulated by some deafpeople, in a fashion similar to that ofFoucault's (1992), I go back in time searching for the ideological threads left in past theorizations on the nature of language to show how SIGN LANGUAGE was discursively constructed as an object. I defend the idea that the provocation signing creates for Linguistics could be converted in keys to elucidate some of the many remaining "misteries" about the nature of language. I conclude by arguing that linguistic studies of signing, and our own understanding:, of the process of signifying, could be enriched if a Bakhtinian program is applied to studying SIGN LANGUAGE, up to now subsidized only by innatist theoretical thinking === Doutorado === Doutor em Linguística
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