O Verbo Ikpeng : estudo morfossintático e semântico-lexical

Orientador: Angel Humberto Corbera Mori === Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem === Made available in DSpace on 2018-08-23T17:51:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlvesChagas_AngelaFabiola_D.pdf: 80092637 bytes, checksum: 69fd962b894add2d055c6d4b99ae...

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Bibliographic Details
Main Author: Alves Chagas, Angela Fabíola, 1982-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2013
Subjects:
Online Access:ALVES CHAGAS, Angela Fabíola. O Verbo Ikpeng: estudo morfossintático e semântico-lexical. 2013. 334 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/270397>. Acesso em: 23 ago. 2018.
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Língua ikpeng - Verbos
Língua ikpeng - Transitividade
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Alves Chagas, Angela Fabíola, 1982-
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Retomamos a morfologia tempo-aspectual, já anteriormente descrita por Pachêco (1997, 2001) e Campetela (1997), com o objetivo de esclarecer problemas que ficaram pendentes nos trabalhos anteriormente propostos para o Ikpeng. Identificamos novas séries de prefixos pessoais, o que contribuiu principalmente para explicar o sistema de concordância verbal transitivo, que é governado pelo fato dos argumentos verbais serem ou não participantes do discurso, o que nos permitiu explicar a marcação de pessoa no verbo transitivo como um sistema ( direto-)inverso, alinhamento atestados em várias outras línguas da família Karib. Propusemos ainda a existência de dois tipos de verbos intransitivos na língua: os externamente causados, que alternam a valência e são marcados com os prefixos SA e os internamente causados, que são não-alternantes e carregam os prefixos Sp. Fazemos também uma breve discussão sobre a existência ou não de concordância de número na língua. A partir da observação do comportamento dos verbos nas alternâncias (in)transitivas, propomos que há dois tipos semânticos de verbos em Ik:peng: os diádicos (transitivos e intransitivos externamente causados) e os monádicos (intransitivos internamente causados). Com base no comportamento dos verbos nas alternâncias, e no seu processo de formação/derivação fazemos uma proposta de análise da estrutura argumental dos tipos verbais identificados. Essa análise baseia-se no trabalho de Hale e Keyser (2002), para quem o tipo de estrutura argumental de cada classe de palavra é determinado, a partir dos traços semânticos de sua raiz. Propomos que os verbos transitivos e os intransitivos semanticamente monádicos (internamente causados) possuem também um estrutura argumental monádica; e que os verbos intransitivos de semântica diádica (externamente causados) possuem também uma estrutura argumental diádica. Fazemos ainda uma proposta de projeção lexical para os verbos transitivos com sentido locativo === Abstract: This dissertation's main goal is to mak.e a morphosyntactic study of the Ikpeng language verbs (Karib family; Pekodian branch), from a lexical-semantic approach, based mainly on the work ofLevin (1993), Levin and Hovav (1995) and Hale and Keyser (2002). ln this work, we present the categorization processes (verb formation from non-categorized roots), verb (re)categorization processes (verb derivation from nominal and adjectival roots), as well as the valence change processes (transitivity and intransitivity). We summarise the tense-aspectual morphology, that was previously described by Pachêco (1997, 2001) and Campetela (1997), in order to clarify issues that were pending in the work previously proposed for lkpeng language. New series of personal prefixes were identilled, which contributed mainly to explain the transitive verb agreement system, which is governed by the fact that verbal arguments are or are not speech act participants, allowing us to explain the person marking on the transitive verb as a ( direct-) inverse system, alignment attested in severa! Cariban languages. We also proposed the existence of two types of intransitive verbs in the language: the externally caused, that alternate the valence and are marked with the SA prefix; and the internally caused, which are non-alternating and carry the Sp prefixes. We also make a brief discussion on the existence or not of number agreement in the Ikpeng language. From the observation ofthe verbal behavior in transitive alternations, we propose that there are two semantic types ofverbs, in Ikpeng: the dyadics (transitive and externally caused intransitive) and the monadic ones (internally caused intransitive). Based on the verbal behavior in transitive alternation, and in its formation/derivation process, we make a proposal for analyzing the argument structure ofthe verbal types identified. This analysis is based on the work of Hale and Keyser (2002), for whom the type of argument structure of each word class is determined from the semantic features of its root. We propose that the transitive and the intransitive verbs that are semantically monadic (internally caused verbs) have a monadic argument structure; and that the intransitive verbs that are semantically dyadic (externally caused verbs) has a dyadic argument structure. Finally, we also make a proposal for a lexical projection for transitive verbs locative === Doutorado === Linguistica === Doutora em Linguística
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No. of bitstreams: 1 AlvesChagas_AngelaFabiola_D.pdf: 80092637 bytes, checksum: 69fd962b894add2d055c6d4b99aea1d9 (MD5) Previous issue date: 2013 Resumo: Esta tese tem por objetivo principal fazer um estudo morfossintático dos verbos da língua Ikpeng (família Kanb; ramo Pekodiano ), a partir de uma abordagem léxico-semântica, com base, principalmente, nos trabalhos de Levin (1993), Levin e Hovav (1995) e Hale e Keyser (2002). Neste trabalho, apresentamos os processos de categorização (formação de verbos a partir de raízes não-categorizadas) e recategorização verbal (derivação de verbos a partir de raízes nominais e adjetivas); bem como os processos de mudança de valência (transitivização e intransitivização ). Retomamos a morfologia tempo-aspectual, já anteriormente descrita por Pachêco (1997, 2001) e Campetela (1997), com o objetivo de esclarecer problemas que ficaram pendentes nos trabalhos anteriormente propostos para o Ikpeng. Identificamos novas séries de prefixos pessoais, o que contribuiu principalmente para explicar o sistema de concordância verbal transitivo, que é governado pelo fato dos argumentos verbais serem ou não participantes do discurso, o que nos permitiu explicar a marcação de pessoa no verbo transitivo como um sistema ( direto-)inverso, alinhamento atestados em várias outras línguas da família Karib. Propusemos ainda a existência de dois tipos de verbos intransitivos na língua: os externamente causados, que alternam a valência e são marcados com os prefixos SA e os internamente causados, que são não-alternantes e carregam os prefixos Sp. Fazemos também uma breve discussão sobre a existência ou não de concordância de número na língua. A partir da observação do comportamento dos verbos nas alternâncias (in)transitivas, propomos que há dois tipos semânticos de verbos em Ik:peng: os diádicos (transitivos e intransitivos externamente causados) e os monádicos (intransitivos internamente causados). Com base no comportamento dos verbos nas alternâncias, e no seu processo de formação/derivação fazemos uma proposta de análise da estrutura argumental dos tipos verbais identificados. Essa análise baseia-se no trabalho de Hale e Keyser (2002), para quem o tipo de estrutura argumental de cada classe de palavra é determinado, a partir dos traços semânticos de sua raiz. Propomos que os verbos transitivos e os intransitivos semanticamente monádicos (internamente causados) possuem também um estrutura argumental monádica; e que os verbos intransitivos de semântica diádica (externamente causados) possuem também uma estrutura argumental diádica. 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