Nos que aqui estamos pos vos esperamos : discurso, rememoração e esquecimento

Orientador: Suzy Lagazzi === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem === Made available in DSpace on 2018-08-11T12:55:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sabino_JanainadaCosta_M.pdf: 2857052 bytes, checksum: f8ffbc34d227964d5d45c0b260333ca2 (MD5) P...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sabino, Janaina da Costa
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2008
Subjects:
Online Access:SABINO, Janaina da Costa. Nos que aqui estamos pos vos esperamos: discurso, rememoração e esquecimento. 2008. 125p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/268927>. Acesso em: 11 ago. 2018.
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Modernidade
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Sabino, Janaina da Costa
Nos que aqui estamos pos vos esperamos : discurso, rememoração e esquecimento
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Nesse tecido fílmico é onde ¿ em meio ao pulsar de uma modernidade no século XX ¿ um falar sem palavras, cenas, letra, cor(po), gestos, a musicalidade de Win Mertens produzem trançados de memórias que dão visibilidade, ao mesmo tempo, a acontecimentos / indivíduos célebres e desconhecidos. Tomando a perspectiva teórica da Análise de Discurso materialista, procuramos compreender, nessa tessitura fílmica, através de uma reflexão que toma a linguagem como ponto determinante, o mo(vi)mento dos sentidos, do sujeito, recortando como significante a memória em confluência com o quotidiano no século XX. Essa confluência (da memória com o quotidiano) é observada enquanto janela discursiva, da qual sentidos transbordam: muitos expostos, muitos silenciados. É uma relação tensa e exposta pela força da re-memoração e do esquecimento e que, na tessitura do documentário ¿Nós que aqui estamos por vós esperamos¿, se textualiza no desEncontro entre acontecimentos/ indivíduos re-conhecidos (célebres/memoráveis/extraordinários) e desconhecidos (comuns/ anônimos/ordinários); pequenas histórias de grandes personagens, grandes histórias de pequenos personagens... falas (des)organizadas que corporificam o que chamamos de narratividade do quotidiano no filme. Perguntamos pela significação dessas falas (des?)organizadas no quotidiano numa relação com a memória discursiva. Interessa-nos o umuitos sentido(s) que há nestas falas que se descosturam no quotidiano, sabendo que, no âmbito dos sentidos formulados, no intradiscurso, os sentidos estão num continuum diálogo intertextual e interdiscursivo com outros sentidos. No trânsito que se faz do olhar teórico-analítico no material discursivo ¿ silenciamentos, apagamentos, transparência e opacidade na história, na memória, no quotidiano do século XX tornam-se visíveis, desestabilizando o gesto interpretativo, o que possibilita significar diferentes gestos de olhar na tessitura fílmica de ¿Nós que aqui estamos por vós esperamos¿ === Abstract: Specific materiality of interpretation of meanings, a documentary appears to the analyst like observatory of the discourse ¿ a symbolic place of crossing over the subject and meanings, text making and reverberations of history and memories. It is where we con(centrate), specifically in ¿Nós que aqui estamos por vós esperamos¿ (1999) a memory-movie of the ¿short¿ XXth. century, by Marcelo Masagão, comprehending its materiality while intertextual and interdiscursive fabric. It is in this filmic fabric is where ¿ amidst the pulses of a XXth. century modernity ¿ a speaking without words, scenes, letters, colors, gestures, body, the musicality of Win Mertens... produce trances of memories that give visibility, at the same time, to the happenings/ famous and unknown facts/peoples. Taking the theoretical perspective of the analysis of the materialistic discourse, we look for understanding in this filmic fabric, through a reflection that takes the language as the deterministic point, the mo(ve)ment of the senses, of the subject, cutting out as significant the memory in confluence with the daily routine of the XXth century. This confluence of memory and the daily routine affairs is watched while discursive window, where senses overflow: overexposed, over silenced. It is a tense relation and exposed by the strength of remembrances and forgetfulness which in the cloth of the documentary ¿Nós que aqui estamos por vós esperamos¿ means into disEncounters among re-known facts/people (famous/memorable/ extraordinaire) and unknown (common/ anonymous/ ordinary); little stories of great characters, great stories of small characters¿ (un)organized speeches that embody what we call narratives of the daily routine in the film. We ask about the significance of these daily (un?)organized speeches, in a relation with the discursive memory. It interests us the diversity meanings that exists in these speeches, that un-sew themselves in the daily routine, knowing that in the scope of the formulated meanings, in the intradiscourse, the meanings are in a continuum intertextual and interdiscursive dialogue with other meanings. Transiting the theoretical-analytical eye in the discursive material ¿ silencing, erasing, transparency and opacity in the history, in the memory, in the daily routine of the XXth century become visible, destabilizing the interpretative gesture, what makes possible to mean different gestures of looking at the fabric of the documentary ¿Nós que aqui estamos por vós esperamos¿ === Mestrado === Mestre em Linguística
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No. of bitstreams: 1 Sabino_JanainadaCosta_M.pdf: 2857052 bytes, checksum: f8ffbc34d227964d5d45c0b260333ca2 (MD5) Previous issue date: 2008 Resumo: Materialidade específica de interpretação de significados, um documentário se mostra ao analista como observatório do discurso ¿ um lugar simbólico de atravessamentos do sujeito e do sentido; textualização e reverberações da história e da memória. É onde nos (con)centramos, especificamente em ¿Nós que aqui estamos por vós esperamos¿(1999), filme-memória do ¿breve¿ século XX, de Marcelo Masagão, compreendendo sua materialidade enquanto tecido intertextual e interdiscursivo. Nesse tecido fílmico é onde ¿ em meio ao pulsar de uma modernidade no século XX ¿ um falar sem palavras, cenas, letra, cor(po), gestos, a musicalidade de Win Mertens produzem trançados de memórias que dão visibilidade, ao mesmo tempo, a acontecimentos / indivíduos célebres e desconhecidos. 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