Efeito da remoção da fonte de zinco da mistura salina da dieta sobre o ganho de peso de ratos wistar e o valor nutritivo da caseina : influencia de adições crescentes de acido fitico

Orientador: Admar Costa de Oliveira === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos === Made available in DSpace on 2018-08-03T16:25:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rios_KarinaRibeiro_M.pdf: 519085 bytes, checksum: 22eba3b1a8c6784f7067751a10db8f1c...

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Bibliographic Details
Main Author: Rios, Karina Ribeiro
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2003
Subjects:
Online Access:RIOS, Karina Ribeiro. Efeito da remoção da fonte de zinco da mistura salina da dieta sobre o ganho de peso de ratos wistar e o valor nutritivo da caseina: influencia de adições crescentes de acido fitico. 2003. 70p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/256230>. Acesso em: 3 ago. 2018.
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Rios, Karina Ribeiro
Efeito da remoção da fonte de zinco da mistura salina da dieta sobre o ganho de peso de ratos wistar e o valor nutritivo da caseina : influencia de adições crescentes de acido fitico
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Com a descoberta da deficiência do mineral em humanos na década de 60 devido ao elevado consumo de ácido fítico por populações do Oriente Médio, os estudiosos acreditavam ser este um fato isolado, até que na década de 90 foi reconhecido como um problema de carência nutricional de ocorrência freqüente em países desenvolvidos. Com vistas a determinar a influência da fonte de zinco da mistura mineral da dieta AIN-93G e de adições de ácido fítico no crescimento e estado nutricional de zinco em ratos Wistar, estudou-se o efeito da suplementação com carbonato de zinco (56 % Zn) e ácido fítico na forma de hexafosfato de mioinositol (IP6), utilizando-se adições crescentes na dieta de caseína. Os resultados mostraram que apesar de o carbonato de zinco (56 % Zn) ter sido removido por 32 dias, não foi observada diferença estatística (p>0,05) para os índices de crescimento (consumo de dieta e ganho de peso) e valor nutritivo da caseína, determinado pelo Quociente de Eficiência da Caseína (PER). A concentração sérica de zinco não diferiu entre os animais do grupo Controle (dieta AIN-93G, 12,2 % de caseína) e os animais do grupo com dieta basal, sem a fonte de zinco da mistura mineral (ZnC03, 56% Zn), sendo a zincemia assegurada pelos 4,2 mg Zn I kg de caseína. Adições crescentes de ZnC03, 56% Zn, até 129,2 mg de zinco I kg de dieta basal durante 8 dias, após a remoção do mineral por 32 dias, resultaram em valores maiores para ganho de peso, porém até o limite de 86,7 mg Zn I kg dieta, correspondendo a um valor máximo de 98,6 gramas de ganho pondera!. A eficiência alimentar apresentou valores maiores a partir de 33,1 mg Zn I kg dieta e a concentração de zinco no soro dos animais, valores maiores para as adições de 65,4 e 129,2 mg Zn/kg dieta. Adições crescentes de ácido fítico à dieta basal, sem o ZnC03, 56 % Zn, da mistura mineral, num período de 32 dias, ocasionaram redução constante nos índices de crescimento (consumo de dieta e ganho de peso), no valor nutritivo da caseína determinado pelo Quociente de Eficiência Líquida da Caseína (NPR) e Quociente de Eficiência da Caseína (PER), no valor nutritivo dietético, determinado pelo Quociente de Conversão Alimentar (QCA) e na concentração sérica de zinco dos ratos. Os valores das digestibilidades (Aparente e Corrigida pela Dieta Aprotéica) não foram comprometidos pelas adições crescentes de fitato. Pelo exposto, pôde ser inferido que o baixo teor de zinco da dieta basal (1,1 mg Zn I kg dieta) praticamente não afetou o crescimento dos ratos, enquanto a influência de adições crescente de ácido fítico teve um efeito de notável redução dos índices determinados, com exceção da digestibilidade da caseína, num período experimental de 32 dias === Abstract: Zinc is a mineral with a variety of biological functions such as catalyzing the activity of more than 300 enzymes, being a structural constituent of many proteins and as a regulator in the prevention of free radical formation. Due to this functional multiplicity, a deficiency of zinc becomes especially critical during rapid growth and development stages where the requirement is even greater, in cases of deficient feeding or in cases of low zinc bioavailability. In the sixties, when deficiency of this mineral was first discovered in humans, due to the high ingestion of phytic acid by Middle Eastern populations, researchers believed this to be an isolated case. However, in the nineties it was recognized as a malnutritional problem, occurring mainly in large countries. With the objective of determining the influence of the zinc source in the mineral mixture of the AIN-93G diet, and of additions of phytic acid on the growth and nutritional state of zinc in Wistar rats, the effect of supplementation with zinc carbonate (56% Zn) was studied, and also the addition of phytic acid in the form of myoinositol hexaphosphate (IP6), adding increasing amounts to the casein diet. The results show that despite the zinc carbonate (56% Zn) having been removed from the diet for 32 days, no significant (p>0.05) difference was observed with respect to the growth indexes (diet consumption and weight gain) or nutritive value of the casein, as determined from the Protein Efficiency Ratio (PER). There was no difference in serum zinc concentration between that of the Control group of animals (AIN-93G diet, 12.2% casein) and that of the animals on the basal diet, without the source of zinc in the mineral mixture (ZnCO3, 56% Zn), zincemia being guaranteed by the 4.2 mg Zn I kg casein. Increasing additions of ZnCO3, 56% Zn, up to 129.2 mg zinc I kg basal diet for 8 days, after removing the mineral for 32 days, resulted in an increased weight gain, although only up to a limit of 86.7 mg Zn I kg diet, corresponding to a maximum pondered weight gain of 98.6 grams. Higher values for food efficiency were shown as from 33.1 mg Zn I kg diet, and higher values for the concentration of zinc in the animal serum were shown with additions of from 65.4 to 129.2 mg Zn I kg diet. Increasing additions of phytic acid to the basal diet containing no ZnCO3, 56% Zn in the mineral mixture, for a period of 32 days, led to constant reductions in the growth indexes (diet consumption and weight gain), in the nutritive value of the casein as determined by the net protein ratio (NPR) and protein efficiency ratio (PER), in the dietary nutrition value as determined by the food conversion ratio (FCR) and in the serum zinc concentration of the rats. The values for digestibility (apparent and corrected according to the aproteic diet) were unaffected by the increasing additions of phytate. From the results, it can be inferred that the low level of zinc in the basal diet (1.1 mg Zn I kg diet) showed practically no influence on the growth of the rats, whereas in an experimental period of 32 days, there was a notable effect in the reduction of the indexes determined, with the exception of that of casein digestibility, with increasing additions of phytic acid === Mestrado === Mestre em Alimentos e Nutrição
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spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-2562302019-01-21T20:41:50Z Efeito da remoção da fonte de zinco da mistura salina da dieta sobre o ganho de peso de ratos wistar e o valor nutritivo da caseina : influencia de adições crescentes de acido fitico Effect of the removing zinc source of the saline mixture of the diet on profit of weight of Wistar rats and the nutritional value of the casein: influence of increasing additions of phytic acid Rios, Karina Ribeiro UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Oliveira, Admar Costa de, 1949- Miyasaka, Celio Kenji Netto, Flavia Maria Carvalho, Wagner Alves Zinco Caseina Dietas Rato Zinc Phytic acid Casein Diets Rats Orientador: Admar Costa de Oliveira Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos Made available in DSpace on 2018-08-03T16:25:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rios_KarinaRibeiro_M.pdf: 519085 bytes, checksum: 22eba3b1a8c6784f7067751a10db8f1c (MD5) Previous issue date: 2003 Resumo: O zinco é um mineral que desempenha inúmeras funções biológicas, como catalisador para a atividade de mais de 300 enzimas, constituinte estrutural de muitas proteínas e como regulador na prevenção da formação de radicais livres. Dado a esta multiplicidade funcional, a deficiência de zinco é especialmente crítica em estádios de rápido crescimento e desenvolvimento onde seu requerimento é aumentado, na ingestão alimentar deficiente ou quando ocorre baixa biodisponibilidade do zinco. Com a descoberta da deficiência do mineral em humanos na década de 60 devido ao elevado consumo de ácido fítico por populações do Oriente Médio, os estudiosos acreditavam ser este um fato isolado, até que na década de 90 foi reconhecido como um problema de carência nutricional de ocorrência freqüente em países desenvolvidos. Com vistas a determinar a influência da fonte de zinco da mistura mineral da dieta AIN-93G e de adições de ácido fítico no crescimento e estado nutricional de zinco em ratos Wistar, estudou-se o efeito da suplementação com carbonato de zinco (56 % Zn) e ácido fítico na forma de hexafosfato de mioinositol (IP6), utilizando-se adições crescentes na dieta de caseína. Os resultados mostraram que apesar de o carbonato de zinco (56 % Zn) ter sido removido por 32 dias, não foi observada diferença estatística (p>0,05) para os índices de crescimento (consumo de dieta e ganho de peso) e valor nutritivo da caseína, determinado pelo Quociente de Eficiência da Caseína (PER). A concentração sérica de zinco não diferiu entre os animais do grupo Controle (dieta AIN-93G, 12,2 % de caseína) e os animais do grupo com dieta basal, sem a fonte de zinco da mistura mineral (ZnC03, 56% Zn), sendo a zincemia assegurada pelos 4,2 mg Zn I kg de caseína. 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Os valores das digestibilidades (Aparente e Corrigida pela Dieta Aprotéica) não foram comprometidos pelas adições crescentes de fitato. Pelo exposto, pôde ser inferido que o baixo teor de zinco da dieta basal (1,1 mg Zn I kg dieta) praticamente não afetou o crescimento dos ratos, enquanto a influência de adições crescente de ácido fítico teve um efeito de notável redução dos índices determinados, com exceção da digestibilidade da caseína, num período experimental de 32 dias Abstract: Zinc is a mineral with a variety of biological functions such as catalyzing the activity of more than 300 enzymes, being a structural constituent of many proteins and as a regulator in the prevention of free radical formation. Due to this functional multiplicity, a deficiency of zinc becomes especially critical during rapid growth and development stages where the requirement is even greater, in cases of deficient feeding or in cases of low zinc bioavailability. In the sixties, when deficiency of this mineral was first discovered in humans, due to the high ingestion of phytic acid by Middle Eastern populations, researchers believed this to be an isolated case. However, in the nineties it was recognized as a malnutritional problem, occurring mainly in large countries. With the objective of determining the influence of the zinc source in the mineral mixture of the AIN-93G diet, and of additions of phytic acid on the growth and nutritional state of zinc in Wistar rats, the effect of supplementation with zinc carbonate (56% Zn) was studied, and also the addition of phytic acid in the form of myoinositol hexaphosphate (IP6), adding increasing amounts to the casein diet. The results show that despite the zinc carbonate (56% Zn) having been removed from the diet for 32 days, no significant (p>0.05) difference was observed with respect to the growth indexes (diet consumption and weight gain) or nutritive value of the casein, as determined from the Protein Efficiency Ratio (PER). There was no difference in serum zinc concentration between that of the Control group of animals (AIN-93G diet, 12.2% casein) and that of the animals on the basal diet, without the source of zinc in the mineral mixture (ZnCO3, 56% Zn), zincemia being guaranteed by the 4.2 mg Zn I kg casein. Increasing additions of ZnCO3, 56% Zn, up to 129.2 mg zinc I kg basal diet for 8 days, after removing the mineral for 32 days, resulted in an increased weight gain, although only up to a limit of 86.7 mg Zn I kg diet, corresponding to a maximum pondered weight gain of 98.6 grams. Higher values for food efficiency were shown as from 33.1 mg Zn I kg diet, and higher values for the concentration of zinc in the animal serum were shown with additions of from 65.4 to 129.2 mg Zn I kg diet. Increasing additions of phytic acid to the basal diet containing no ZnCO3, 56% Zn in the mineral mixture, for a period of 32 days, led to constant reductions in the growth indexes (diet consumption and weight gain), in the nutritive value of the casein as determined by the net protein ratio (NPR) and protein efficiency ratio (PER), in the dietary nutrition value as determined by the food conversion ratio (FCR) and in the serum zinc concentration of the rats. The values for digestibility (apparent and corrected according to the aproteic diet) were unaffected by the increasing additions of phytate. 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