Caracterização quimica, perfil sensorial e aceitabilidade de novos varietais de banana (Musa ssp) resistentes a Sigatoka-Negra
Orientadores: Maria Aparecida Azzevedo Pereira da Silva, Flavia Maria Netto === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos === Made available in DSpace on 2018-08-12T23:36:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angelis_BrunaSalehde_M.pdf: 2045743 bytes,...
Main Author: | |
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Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese |
Published: |
[s.n.]
2009
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Subjects: | |
Online Access: | ANGELIS, Bruna Saleh de. Caracterização quimica, perfil sensorial e aceitabilidade de novos varietais de banana (Musa ssp) resistentes a Sigatoka-Negra. 2009. 127 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/254980>. Acesso em: 12 ago. 2018. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/254980 |
Summary: | Orientadores: Maria Aparecida Azzevedo Pereira da Silva, Flavia Maria Netto === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos === Made available in DSpace on 2018-08-12T23:36:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 === Resumo: O presente estudo teve por objetivo determinar o perfil sensorial, o perfil físico-químico e a aceitação de consumidores paulistas a varietais de banana tradicionalmente consumidos no Brasil, e varietais alternativos resistentes à Sigatoka-Negra. Oito varietais foram estudados: quatro resistentes à Sigatoka-Negra, Pacovan Ken, Preciosa, Thap Maeo e Caipira e quatro susceptíveis à Sigatoka-Negra - Prata, Prata Anã, Pacovan e Grande Naine. O perfil sensorial dos oito varietais foi desenvolvido, através de análise descritiva quantitativa, por uma equipe sensorial composta por dez julgadores. Os dados descritivos foram analisados por Análise de Variância (ANOVA), teste de médias Tukey (p= 5%) e Análise de Componentes Principais (ACP). Os oitos varietais foram também analisados por 120 consumidores que julgaram os atributos de aparência, aroma, sabor, textura e aceitação global utilizando uma escala hedônica híbrida de 9 cm, ancorada nos extremos esquerdo e direito nos termos ¿desgostei muitíssimo¿ e ¿gostei muitíssimo¿. Os dados afetivos foram analisados através de Mapa Interno de Preferência (MDPREF), ANOVA e teste de Tukey para comparação das médias. As bananas foram também caracterizadas quanto ao teor de açúcares redutores e totais, sólidos solúveis (ºBrix), acidez total, pH e umidade. Os resultados físicoquímicos foram analisados por ANOVA e teste de médias Tukey. Análises instrumentais de cor e perfil de textura foram realizadas utilizando-se colorímetro espectrofotométrico da Hunter e texturômetro TAX-T2. Os oito varietais apresentaram perfis sensoriais bastante distintos entre si, diferindo significativamente (p = 0,05) com relação à maioria dos vinte e seis descritores gerados através da análise descritiva. As maiores diferenças sensoriais ocorreram entre os varietais resistentes à Sigatoka-Negra Thap Maeo, Caipira e Preciosa, e o varietal comercial Prata. Em termos de aceitação global, os varietais Prata, Prata Anã, Pacovan Ken, Grande Naine, e Pacovan foram bem aceitos. No entanto, considerando-se a aparência externa da fruta, como ela é avaliada pelo consumidor no momento da compra, as amostra Prata e Grande Naine foram as preferidas pelos consumidores. Assim, dos varietais resistentes à Sigatoka Negra, apenas Pacovan Ken e Preciosa foram bem aceitos pelos consumidores tanto com relação à aparência, como em termos globais. Os varietais Caipira e Thap Maeo, resistentes à citada doença, não foram bem aceitos juntos aos consumidores tanto em função dos atributos de aparência como em função do aroma e sabor, excessivamente frutal/éster. Em relação às análises físico-químicas, o varietal Grande Naine apresentou a maior acidez titulável. Em relação aos açúcares, as bananas Grande Naine, Thap Maeo e Caipira apresentaram os maiores teores de açúcares redutores. Pelo exposto, dos varietais resistentes à Sigatoka-Negra estudados, os mais promissores para serem lançados no mercado consumidor de São Paulo são os varietais Pacovan Ken e Preciosa. Os varietais Caipira e Thap Maeo não foram bem aceitos entre os consumidores paulistas, possivelmente devido à suas fortes notas de aroma e sabor de frutal/éster. De todos os varietais que participaram da presente pesquisa, a banana Prata foi a preferida entre os consumidores, possivelmente em função de seu aroma e sabor brandos, que apresentam baixa intensidade de notas frutais/ésteres === Abstract: This study aimed to determine the sensory profile, the physical-chemical profile and consumer acceptability in São Paulo state, of traditional and alternative banana varieties in Brazil. Eight varieties were studied: four resistant to Sigatoka Negra -Pacovan Ken, Preciosa, Thap Maeo and Caipira - and four commercial varieties susceptible to Sigatoka-Negra ¿ Prata, Prata Anã, Pacovan and Grand Naine. The sensory profile of the eight varieties was generated through quantitative descriptive analysis, by a descriptive panel containing ten trained judges. The descriptive data was analyzed by Analysis of Varience (ANOVA), Tukey test (p= 5%) and Principal Component Analysis (PCA). The eight varieties were also analyzed by 120 consumers who judged the attributes of appearance, aroma, taste, texture and overall acceptability of the eight varieties, using a 9 cm hybrid hedonic scale, anchored in left and right extremes with the words "disliked extremely " and "liked extremely,". The affective data was analyzed through Internal Map of Preference (MDPREF), ANOVA and Tukey test. The bananas were characterized with respect to the reducing and total sugars, solid soluble (ºBrix), total acidity, pH and moisture. The physical-chemical results were also analyzed by ANOVA and Tukey test. Instrumental analysis of color and texture profile were performed using a Hunter colorimeter-spectrophotometric and a TAXT2 texturometer. The eight banana varieties showed rather distinct sensory profiles which differed significantly (p = 0.05) among them with respect to most of the twenty-six descriptors generated through descriptive analysis. The major differences occurred between three varieties resistant to the Sigatoka-Negra - Thap Maeo, Caipira and Preciosa- and the commercial variety Prata. In relation to the overall acceptability among the consumer, the following varieties were well accepted and did not differ (p=5%) among them: Prata variety, Prata Anã, Pacovan Ken, Grand. Naine and Pacovan. However, considering the external appearance of the fruit, as it is perceived by the consumer during its purchase, the Prata and the Grand Naine varieties were the most accepted among the consumers. Finally, among the varieties resistant to Sigatoka-Negra, only Pacovan Ken and Preciosa were well accepted by the consumers both with respect to their appearance and overall acceptability. The varieties Caipira and Thap Maeo, also resistant to Sigatoka-Negra, were not well accepted by the consumers due to their appearance, as well as to their aroma and taste, high in fruit/ester notes. In relation to the physical and chemical analysis, the Grand Naine variety showed highest acidity. In the case of sugar, Grand Naine, Thap Maeo and Caipira varieties possessed the highest contents of reducing sugars. Therefore, from varieties resistant to Sigatoka-Negra, the most promising to be introduced in the consumer market of São Paulo, Brazil, are Pacovan Ken and Preciosa. The Caipira and Thap Maeo varieties were not well accepted among São Paulo consumers, possibly due to their strong notes of fruit/ester aroma and flavor. Of all the varieties studied, Prata was the most accepted among the consumers, possibly due to its mild aroma and flavor, which shows low intensity of fruit/ester aroma and flavor notes === Mestrado === Consumo e Qualidade de Alimentos === Mestre em Alimentos e Nutrição |
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