Essa ciranda não e minha so, ela e de todos nos = a educação das crianças sem terrinha no MST

Orientador: Ana Lucia Goulart de Faria === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação === Made available in DSpace on 2018-08-15T06:29:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rossetto_EdnaRodriguesAraujo_M.pdf: 2664647 bytes, checksum: 9bfa9863c5e91a19d61b1d339968704f...

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Bibliographic Details
Main Author: Rossetto, Edna Rodrigues Araujo, 1960-
Other Authors: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Format: Others
Language:Portuguese
Published: [s.n.] 2009
Subjects:
Online Access:ROSSETTO, Edna Rodrigues Araujo. Essa ciranda não e minha so, ela e de todos nos = a educação das crianças sem terrinha no MST. 2009. 222 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/251603>. Acesso em: 15 ago. 2018.
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Infância
Educação infantil
Criança pequena
Movimentos sociais
Educação não-formal
Educação rural
Children's ciranda
Childhood education
Young children
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Education in rural area
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Rossetto, Edna Rodrigues Araujo, 1960-
Essa ciranda não e minha so, ela e de todos nos = a educação das crianças sem terrinha no MST
description Orientador: Ana Lucia Goulart de Faria === Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação === Made available in DSpace on 2018-08-15T06:29:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rossetto_EdnaRodriguesAraujo_M.pdf: 2664647 bytes, checksum: 9bfa9863c5e91a19d61b1d339968704f (MD5) Previous issue date: 2009 === Resumo: Esta pesquisa discute a Ciranda Infantil do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, no intuito de situar como foi se constituindo essa prática educativa vivenciada pelas crianças, no processo de luta pela terra. A Ciranda constitui-se em um espaço de educação não formal mantida por Cooperativas, Centros de Formação e pelo próprio MST; que procura construir, com as crianças Sem Terra, um trabalho educativo que prime por sua luta enquanto Movimento contra-hegemônico que se contrapõe ao modelo capitalista neoliberal, cuja perspectiva é a da emancipação humana, centrada no trabalho como atividade que produz a vida, ou seja, trabalho vinculado à cooperação e à vivência dos valores humanista e socialista. O universo pesquisado foram as Cirandas Infantis Itinerantes que acontecem em algumas atividades do MST, tais como: cursos, marchas, congressos etc., e ainda a Ciranda Infantil "Ana Dias" na regional de Itapeva, Estado de São Paulo. Os procedimentos metodológicos foram definidos no intuito de desvelar as Cirandas em seu interior, em sua natureza, e no desenvolvimento de suas relações. A coleta dos dados se deu por intermédio da articulação da pesquisa documental, da observação de campo e da entrevista semi-estruturada. Para a análise dos mesmos definiu-se as seguintes categorias: "Luta Social", como observada nos estudos de Roseli Caldart, "Trabalho como princípio educativo", como defendido pelo professor Luiz Carlos de Freitas e Gaudêncio Frigotto, e a categoria da "Auto-organização", como presente nos trabalhos do pedagogo russo Pistrak. Os resultados da pesquisa indicam que as contradições existentes no MST, situam-se na relação com a propriedade privada, na relação com o Estado burguês e no modo de vida dos(as) assentados(as). Apesar destas contradições, as Cirandas Infantis apresentam possibilidades das crianças engajarem-se, desde bem pequenas, na luta pela terra. Luta que, como compreendida pelo Movimento, não se encerra com a conquista da terra, visto ser a primeira de muitas outras lutas para a transformação dessa sociedade capitalista. As Cirandas Infantis, portanto, se configuram em espaços de construção do coletivo infantil, no qual as crianças aprendem a dividir o brinquedo, o lápis, o lanche, a compartilhar a vida em comunidade, e, neste sentido, soma-se às crianças quilombolas, indígenas, ribeirinha e às sem tetos, na luta contra as desigualdades sociais, multiplicando assim as vitórias coletivas e, enchendo o campo e a cidade de alegria, sonhos, utopia e de possibilidade de construir uma sociedade mais justa para todas as crianças e adultos(as) desse país. === Abstract: This research discusses the "Children's Ciranda" of the MST (Landless Rural Workers' Movement) with the objective of contextualizing how this educational practice experienced by the landless children in the struggle for the land was built. The "Ciranda" is a non-formal educational space kept by the Cooperatives, Educational Centers and by MST itself, in order to build, along with the Landless children, an educational work that stands out for its struggle as counter hegemonic movement opposed to the neo-liberal capitalist model. Its perspective is that of human emancipation, based on the concept of the work that produces life, that's to say, work linked with cooperation and humanistic and socialist values. The researched universe was the itinerant "Children's Ciranda" that takes place during some activities of the MST, such as courses, marches, congresses, etc., and the "Children's Ciranda Ana Dias" in Itapeva Region, in São Paulo State. The methodological procedures were defined with the intention of revealing the "Cirandas" from the inside, in its nature, and the development of its relations. Data collection was done through the articulation of documentation research, field observation and semi-structured interviews. The following categories were defined for the data analysis: "social struggle" as observed in the studies of Roseli Caldart, "Work as an educational principle", and as defended by the professor Luiz Carlos de Freitas and Gaudêncio Frigotto, and the category "Self Organization", as present in the works of the Russian educationalist Pistrak. The results of the research indicate that the existing contradictions within MST are placed in the relation with the private property, with the Bourgeois State and the settled people's way of life. Despite these contradictions, the "Children's Cirandas" mean the possibilities that the children, since very early age, become committed to the struggle for the land. Struggle that, as it is understood by the MST, doesn't end with the conquest of the land. This is so because it is just the first of many other struggles to the transformation of this capitalist society. The "Children's Cirandas" are spaces for the construction of the children's collective, in which they learn to share their toys, their pencils, their snacks, they learn to share life in community, and in this sense, they join with the quilombola children, indigenous children, homeless children and riverside children to fight injustice and social inequality, multiplying the collective victories and, filling the rural and urban area with joy, dreams. utopias and possibilities of building a fair society to all children and adults in this country. === Mestrado === Educação, Sociedade, Politica e Cultura === Mestre em Educação
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spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.unicamp.br-REPOSIP-2516032019-01-21T21:06:42Z Essa ciranda não e minha so, ela e de todos nos = a educação das crianças sem terrinha no MST This ciranda doesn't belong only to me, it belongs to us all : the ladless children's education in the MST Rossetto, Edna Rodrigues Araujo, 1960- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faria, Ana Lúcia Goulart de, 1951- Freitas, Luis Carlos de Gobbi, Marcia Arelano, Lisete Regina Gomes Galzerani, Maria Carolina Bovério Ciranda Infância Educação infantil Criança pequena Movimentos sociais Educação não-formal Educação rural Children's ciranda Childhood education Young children Social movements Education in rural area Non-formal education Orientador: Ana Lucia Goulart de Faria Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Made available in DSpace on 2018-08-15T06:29:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rossetto_EdnaRodriguesAraujo_M.pdf: 2664647 bytes, checksum: 9bfa9863c5e91a19d61b1d339968704f (MD5) Previous issue date: 2009 Resumo: Esta pesquisa discute a Ciranda Infantil do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, no intuito de situar como foi se constituindo essa prática educativa vivenciada pelas crianças, no processo de luta pela terra. A Ciranda constitui-se em um espaço de educação não formal mantida por Cooperativas, Centros de Formação e pelo próprio MST; que procura construir, com as crianças Sem Terra, um trabalho educativo que prime por sua luta enquanto Movimento contra-hegemônico que se contrapõe ao modelo capitalista neoliberal, cuja perspectiva é a da emancipação humana, centrada no trabalho como atividade que produz a vida, ou seja, trabalho vinculado à cooperação e à vivência dos valores humanista e socialista. O universo pesquisado foram as Cirandas Infantis Itinerantes que acontecem em algumas atividades do MST, tais como: cursos, marchas, congressos etc., e ainda a Ciranda Infantil "Ana Dias" na regional de Itapeva, Estado de São Paulo. Os procedimentos metodológicos foram definidos no intuito de desvelar as Cirandas em seu interior, em sua natureza, e no desenvolvimento de suas relações. A coleta dos dados se deu por intermédio da articulação da pesquisa documental, da observação de campo e da entrevista semi-estruturada. Para a análise dos mesmos definiu-se as seguintes categorias: "Luta Social", como observada nos estudos de Roseli Caldart, "Trabalho como princípio educativo", como defendido pelo professor Luiz Carlos de Freitas e Gaudêncio Frigotto, e a categoria da "Auto-organização", como presente nos trabalhos do pedagogo russo Pistrak. Os resultados da pesquisa indicam que as contradições existentes no MST, situam-se na relação com a propriedade privada, na relação com o Estado burguês e no modo de vida dos(as) assentados(as). Apesar destas contradições, as Cirandas Infantis apresentam possibilidades das crianças engajarem-se, desde bem pequenas, na luta pela terra. Luta que, como compreendida pelo Movimento, não se encerra com a conquista da terra, visto ser a primeira de muitas outras lutas para a transformação dessa sociedade capitalista. As Cirandas Infantis, portanto, se configuram em espaços de construção do coletivo infantil, no qual as crianças aprendem a dividir o brinquedo, o lápis, o lanche, a compartilhar a vida em comunidade, e, neste sentido, soma-se às crianças quilombolas, indígenas, ribeirinha e às sem tetos, na luta contra as desigualdades sociais, multiplicando assim as vitórias coletivas e, enchendo o campo e a cidade de alegria, sonhos, utopia e de possibilidade de construir uma sociedade mais justa para todas as crianças e adultos(as) desse país. Abstract: This research discusses the "Children's Ciranda" of the MST (Landless Rural Workers' Movement) with the objective of contextualizing how this educational practice experienced by the landless children in the struggle for the land was built. The "Ciranda" is a non-formal educational space kept by the Cooperatives, Educational Centers and by MST itself, in order to build, along with the Landless children, an educational work that stands out for its struggle as counter hegemonic movement opposed to the neo-liberal capitalist model. Its perspective is that of human emancipation, based on the concept of the work that produces life, that's to say, work linked with cooperation and humanistic and socialist values. The researched universe was the itinerant "Children's Ciranda" that takes place during some activities of the MST, such as courses, marches, congresses, etc., and the "Children's Ciranda Ana Dias" in Itapeva Region, in São Paulo State. The methodological procedures were defined with the intention of revealing the "Cirandas" from the inside, in its nature, and the development of its relations. Data collection was done through the articulation of documentation research, field observation and semi-structured interviews. 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The "Children's Cirandas" are spaces for the construction of the children's collective, in which they learn to share their toys, their pencils, their snacks, they learn to share life in community, and in this sense, they join with the quilombola children, indigenous children, homeless children and riverside children to fight injustice and social inequality, multiplying the collective victories and, filling the rural and urban area with joy, dreams. utopias and possibilities of building a fair society to all children and adults in this country. Mestrado Educação, Sociedade, Politica e Cultura Mestre em Educação 2009 2018-08-15T06:29:55Z 2018-08-15T06:29:55Z info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis ROSSETTO, Edna Rodrigues Araujo. Essa ciranda não e minha so, ela e de todos nos = a educação das crianças sem terrinha no MST. 2009. 222 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. 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