A verdade está nas mídias: a fabricação do real infantil na sociedade de consumo

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-20Bitstream added on 2014-06-13T20:38:12Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_fs_me_assis.pdf: 492463 bytes, checksum: 4ea937540ce4bbfde04e90c50436ce58 (MD5) === Coordenação de Aperfeiçoamento d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Fábio Sagula de [UNESP]
Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/97638
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-20Bitstream added on 2014-06-13T20:38:12Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_fs_me_assis.pdf: 492463 bytes, checksum: 4ea937540ce4bbfde04e90c50436ce58 (MD5) === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === O presente estudo tem suas origens na constatação da crescente presença dos meios de comunicação no cotidiano da sociedade. A todo o momento, informações, reais ou fictícias, relevantes ou não, acabam aparecendo diante de nossos olhos e fazendo parte do nosso dia a dia. A população está antenada aos acontecimentos e os meios de comunicação acabam por trazer para nossas vidas mais informações do que somos capazes de refletir a respeito. A informaçãonotícia e a informação-entretenimento se misturam e vão se multiplicando enquanto nos esforçamos uns mais, outros menos para interagir com essa torrente de informações e utilizála para entender nossa realidade. A grande quantidade de informações e acontecimentos e o pouco tempo para se pensar a respeito leva a uma relação superficial entre as pessoas e a realidade que as cerca. É esse o contexto contemporâneo no qual também vivem as crianças e, nesse contexto, constroem suas representações simbólicas. Parece que o espaço para a fantasia não vai muito além do que é passado na programação. O faz de conta, que faz parte da infância, foi exibido e não criado por elas. As crianças acabam por viver as fantasias fabricadas por adultos que fizeram o programa para um fim outro que não fornecer alternativas de desenvolvimento e entretenimento saudável. Com a intenção de explorar esse universo contemporâneo, buscamos compreender como as crianças apreendem a programação televisiva. Mas, o que será que as crianças pensam das coisas a que assistem? Como será que elas elaboram o conteúdo que lhes é apresentado? Como se apropriam dos elementos culturais que lhes são oferecidos? Qual (ou quais) a(s) ideologia(s) presente(s) em seus discursos?... === This research originated after noticing the influence of the means of communication in the daily life of the society. Constantly true or not true information, relevant or not, appears in front of us and becomes part of our everyday life. The people are connected to the events and the means of communication bring to our lives much more information than we can reflect about. The news and the entertainment information mix up themselves and increase when we try ourselves ones more, others less to interact and use them to understand our reality. A great deal of information and happenings and the little time to think about them lead to a superficial relationship between the people and the reality around them. It is in this contemporary context where the children also live and build their symbolic representations. It seems that the time for imagination doesn t go further than the programming. Making believe, which are part of the childhood, weren t created by the children, but by adults who have made the programs in order to not give them alternatives for a health growth and a good entertainment. With the intention to explore this contemporary universe, we tried to understand how the children grasp the TV programs. Yet, what do they think about the programs that they watch? How do they work out the contents that are shown them? How do they seize the cultural elements that are offered them? Which ideology (-ies) is (are) present in their speeches? To answer these questions and reach our objectives, we opted for interviewing 10 children between 9 and 11 years old (boys and girls), following a semi-formed schedule that has questions about the relationship between the child... (Complete abstract, click electronic access below)