Para além da nagocracia: a (re)africanização do camdomblé nação angola-congo em São Paulo

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-11-27Bitstream added on 2014-06-13T20:48:25Z : No. of bitstreams: 1 botao_rus_me_mar.pdf: 841234 bytes, checksum: e6aeed25e8b01d392609488b00111715 (MD5) === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pess...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Botão, Renato Ubirajara dos Santos [UNESP]
Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/93586
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-11-27Bitstream added on 2014-06-13T20:48:25Z : No. of bitstreams: 1 botao_rus_me_mar.pdf: 841234 bytes, checksum: e6aeed25e8b01d392609488b00111715 (MD5) === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === Desde quando chegaram às terras americanas, os africanos foram tratados como mercadorias. Contudo, resistiram todo esse tempo, tendo como suporte consolador a religião, que mesmo despedaçada, foi uma das poucas instituições (senão a única) que sobreviveu à repressão do homem branco. Para o negro ela teve a função de aglutinar as outras instâncias da cultura de origem africana no Novo Mundo. Várias etnias africanas contribuíram para a formação do Candomblé. Entre os bantu vieram os angola, os congo, os moçambique, etc. Entre os sudaneses vieram os ketu, os egbá, os nagô, para citar os mais conhecidos. Ao longo de toda a sua história o Candomblé tem passado por diversas transformações. Sendo de tradição oral, portanto sujeito a diversas interpretações, começou-se a ter uma preocupação maior com a questão da manutenção dos conhecimentos sagrados que estavam se perdendo. Este movimento de resgate dos conhecimentos recebe o nome de (re)africanização e procura, entre outras ações, romper com o Catolicismo, com as religiões ameríndias e se aproximar dos cultos africanos. O objetivo desta pesquisa é proceder a uma investigação acerca da (re)africanização dos Candomblés de tradição bantu – particularmente a nação angola-congo – , em São Paulo, tendo em vista que existem poucos estudos sobre esta nação e também porque os povos de origem bantu foram os que mais contribuíram para a formação do que hoje se conhece como cultura afro-brasileira. === Since they arrived in american lands, the africans have been treated like merchandise. Nevertheless, they resisted throughout this time, having the religion as a console support, that, even broken, was one of the few institutions that survived to the white men’s repression. To the blacks, it had a agglutinate purpose to another instances of the african’s culture in New World. Several african’s ethnicity contributed to the Candomblé’s development. Into bantu people came the angolas, congos, moçambiques, etc. Into sudanians group came ketus, egbas, nagôs, to mention the most famous groups. Throughout its history, Candomblé has been passing for many changes. Belonging to an oral tradition, so subject to many interpretations, it became to have a larger concern with the maintenance deal of the sacred knowledge that was being lost. This process of knowledge’s rescue receives the (re)africanization name and try, among other efforts, to break up with Catolicism, with amerindian’s religions and come close to the african’s cultist. The objective of this study is to proceed an investigation about Candomblé’s (re)africanization of bantu tradition – particularly about angola-congo nation – in São Paulo, keep in mind that there are few studies about this nation and also because this bantu group was one of the most contributed to the formation of what today is known as african-brazilian culture.