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rodrigues_gcl_me_mar.pdf: 1075481 bytes, checksum: aaa7d51ba45d757b5a6f878845828d93 (MD5) === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === Tradicionalmente a ação é explicada na Filosofia por meio de teorias que a consideram como o efeito de uma ou várias causas (DAVIDSON, 1968, 1980). Embora o princípio da causalidade mecânica – entendida como causa eficiente − seja satisfatório para explicar uma gama de eventos físicos, ele se mostra insuficiente na explicação da ação, conforme ressaltam filósofos, tais como von Wright (1973), Dretske (1981, 1988, 1995), Juarrero (1999), Emmeche (2006, 2007), Gonzalez (2005, 2006, 2007) e Üexküll (1982). No âmbito humano, por exemplo, esses filósofos indicam limites e problemas relativos à tentativa de explicar a ação como o resultado de uma sequencia de causas eficientes. Neste sentido, o objetivo da presente dissertação é analisar e discutir problemas centrais da filosofia da ação, em especial: (i) a distinção entre movimento e ação; (ii) limites da causalidade na explicação da ação; (iii) alcance da abordagem informacional da ação; (iv) a pertinência da concepção pragmática de informação genuína na explicação da ação significativa. No que diz respeito ao problema (i), focalizamos o papel da intenção presente na ação que a distingue de movimento. No que diz respeito ao problema (ii), examinamos em que medida seria válido o pressuposto segundo o qual uma teoria é explicativa quando descreve as causas mecânicas envolvidas na ação. Nossa hipótese central é a de que as explicações da ação não deveriam se limitar à relação causal mecânica, porque a ação, além do elemento causal, comporta uma intermediação sígnica que não se reduz ao plano diádico da ação-reação. Seguindo as trilhas de filósofos estudiosos da teoria da informação, argumentamos, na discussão do problema (iii), que a explicação da ação extrapola o domínio causal diádico e incorpora um patamar que inclui a manipulação de informação... === Action is traditionally explained in philosophy by means of theories that consider it to be the effect of one or several causes (DAVIDSON, 1968, 1980). Although the principle of mechanical causality – understood as efficient cause – may be sufficient to explain a range of physical events, it has been found to be inadequate to explain action, as pointed out by philosophers including von Wright (1973), Dretske (1981, 1988, 1995), Juarrero (1999), Emmeche (2006, 2007), Gonzalez (2005, 2006, 2007) and Üexküll (1982). In the human domain, for example, these philosophers indicate the existence of limits and difficulties related to the attempt to explain action as the result of a sequence of efficient causes. Hence, the objective of the present work is to analyze and discuss central problems of the philosophy of action, especially: (i) the distinction between movement and action; (ii) limits of causality in the explanation of action; (iii) extent of the informational approach to action; (iv) relevance of the pragmatic conception of genuine information in explanation of meaning action. Concerning problem (i), we focus on the role of intention, which is present in action and distinguishes it from movement. To address problem (ii), we examine the validity of the presupposition according to which a theory is explanatory when it describes the mechanical causes involved in action. Our central hypothesis is that explanations of action should not be limited to the mechanical causal relationship, because action, besides the causal element, also depends on an intermediation driven by signs that cannot be reduced to the dyadic plane of action-reaction. Following the line taken by earlier philosophers, in discussion of problem (iii), we argue that the explanation of action must extend beyond the dyadic causal domain and incorporate a level that includes the manipulation of meaningful information. In ... (Complete abstract click electronic access below)
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