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machado_jcm_me_botfm_prot.pdf: 3564826 bytes, checksum: 21c52f5ed1f2b17556c38f3fe34da53f (MD5) === Ministério da Saúde === Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo === A Infiltração gordurosa hepática (IGH) ou esteatose hepática (EH) não é condição benigna na medida em que muitos pacientes, além de acúmulo de gordura nos hepatócitos, desenvolvem alterações necro-inflamatórias do fígado e apresentam evidências de injúria hepatocelular chamada de esteatohepatite, cerca de 20% destes pacientes evoluem para cirrose 1. A IGH é identificada por biópsias e estudos de imagem. Quando a infiltração gordurosa tem distribuição focal ou o fígado esteatótico tem áreas poupadas podem simular pseudotumores. A análise da tomografia computadorizada (TC) tem a característica de baixa atenuação da gordura em relação ao parênquima hepático normal. A quimioterapia pode ser causa de IGH e neste trabalho estudamos a IGH em pacientes em tratamento com quimoterápicos para linfoma. Os linfomas são doenças malignas originárias de proliferação sem controle de células linfáticas, a incidência anual de Linfoma é de 12 a 19 casos por 100.000 pessoas e o tratamento se baseia predominantemente em esquemas de quimioterapia. Não existe até o momento trabalho que avalie aspectos da IGH e que os relacione aos esquemas de quimioterapia para linfoma. Este estudo tem por objetivo avaliar e caracterizar a IGH, através da TC de abdome sem contraste, associada ao uso de esquemas quimioterápicos para !infoma. Casuística e Métodos: 115 prontuários de pacientes com diagnóstico de linfoma e suas respectivas tomografias de abdome foram revisados. As tomografias analisadas foram aquelas realizadas antes, durante e após o início da quimioterapia, acompanhando a progressão da esteatose hepática no decorrer dos ciclos de quimioterapia. Os tipos de esquema de quimioterapia, número de ciclos e esquemas, exames laboratoriais foram caracterizados e discutidos. Resultados: A incidência de IGH entre os pacientes estudados foi 27,8%... === Hepatic fat infiltration (HFI) or hepatic steatosis (HS) is not a benign condition as many patients, through fat accumulation in hepatocytes, develop necro-inflammatory alterations of the liver and present evidence of hepatocellular injury called steatohepatitis, of which about 20% of patients progress to cirrhosis 1. HFI is identified by biopsies and imaging. In diffuse fat infiltration lesions can be focally distributed or in undamaged areas of the steatotic liver, which can simulate pseudo-tumours. With Computerized Tomography fat appears with low attenuation characteristic in relation to normal hepatic parenchyma. Chemotherapy can cause HFI. In this work we studied HFI in patients on chemotherapy for Iymphoma. Lymphomas are malignant diseases derived from uncontrolled proliferation of Iymphatic cells. The annual incidence of Iymphoma is between 12 and 19 cases per 100,000, and treatment is predominantly based on chemotherapy regimes. At this time there are no studies evaluating the aspects of HFI which are related to chemotherapy regimes for Iymphoma. The objective of this study was to evaluate and characterize HFI using abdominal CT without contrast, associated to the use of chemotherapy in Iymphoma. Patients & Methods: medical records from 115 patients diagnosed with Iymphoma and their respective abdominal tomographies were reviewed. Tomographies were from before, during and after the start of chemotherapy, following the progress of hepatic steatosis through the chemotherapy cycles. Chemotherapy regime type, number of cycles and types, and laboratory examinations were characterized and discussed. Results: The incidence of HFI in this population was 27.8%. The relationship between increased cycles and increased HFI was significant; so was the relationship between number of regimes and HFI incidence... (Complete abstract, click eletronic address below)
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