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fusca_cj_me_sjrp.pdf: 504460 bytes, checksum: ec0f2136aa847064c00b95badf979b51 (MD5) === Este trabalho propõe investigar a abreviação em salas de bate-papo abertas (chats) da internet, frequentadas por escreventes que afirmam ter entre 15 e 20 anos. O conjunto do material é formado por duas “conversas” virtuais, com duração de 60 (sessenta) minutos cada uma. Reconhecida como uma das características do chamado “internetês”, busca-se refletir que a abreviação não consiste em mero “corte de palavras”, mas em recurso que apresenta regularidade e sistematicidade linguísticas. Esse processo é tomado como indício de (novo) gênero de discurso em emergência (BAKHTIN, 1997; MARCUSCHI, 2005). Com a finalidade de verificar os processos formadores de abreviaturas em bate-papos, ou seja, as regularidades linguísticas desse recurso, utiliza-se, como ferramenta de análise, a teoria de sílaba fonológica (SELKIRK, 1982). Acredita-se que, por meio do estudo da estrutura da sílaba, é possível avaliar que a escolha dos grafemas das abreviaturas é fundada na heterogeneidade da escrita (CORRÊA, 2004), visto que o escrevente pode se basear tanto em práticas orais/faladas quanto em práticas letradas/escritas para sua composição estrutural. Considera-se também que o funcionamento e a emergência de um modo de enunciação digital apenas são possíveis em meio a uma sociedade líquida (BAUMAN, 2004), caracterizada pela não permanência e fragilidade das relações entre os sujeitos. A consideração desses fatores parece ser indispensável para o entendimento de prática social ainda pouco (ou não) reconhecida === This research’s propose is to investigate the word’s abbreviation which appears on the internet chats, used by writers who affirm to be around 15 or 20 years old. The material’s amount is composed by two virtual “conversations” that spends around 60 minutes which one. Recognized as one characteristic of the well-known “internetês”, we consider that this abbreviation is not a simple attempt to “cut the words”, it is a resource that presents linguistics’ regularity. This process is seeing as a clue of a (new) speech genres that is borning (BAKHTIN, 1997; MARCUSCHI, 2005). In order to verify the process that forms possible abbreviations used on chats, in other words, the linguistic regularities of that resource, it is used, as a tool of analyze, the theory of phonological syllable (SELKIRK, 1982). It is believed that, based on the syllable structure’s study, it is possible to assess that the choice of the abbreviation’s graphemes is based on the writing heterogeneity (CORRÊA, 2004), since the writer can be based on oral/spoken practices or on literate/written practices. It is also considered that the operation and the emergency of a digital way to enunciate is only possible in a liquid society (BAUMAN, 2004), that is not characterized because of the fragile and permanent relationship among subjects. Considering these factors it seems to be indispensable to comprehend the social practices which are rarely (or never) recognized
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