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Previous issue date: 2017-11-06 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === A sucessão de culturas em curto período de tempo é comum entre os produtores de hortaliça, cujo objetivo é otimizar o uso da área. As espécies em sucessão podem contribuir para a redução de pragas, doenças e aumentar a produtividade das culturas, validando os sistemas diversificados. Assim, com este trabalho objetivou-se avaliar a sustentabilidade dos sistemas de sucessão entre hortaliças e plantas medicinais por meio do desenvolvimento do Índice de Eficiência de Sucessão das culturas (IES), bem como avaliar o potencial de sucessão das culturas antecessoras à alface, e análise do ciclo de vida (ACV). O potencial da sucessão de hortaliças e plantas medicinais foi realizado em condições de campo na Fazenda Experimental São Manuel, FCA/UNESP, Campus Botucatu. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro blocos. Os tratamentos consistiram na sucessão de alfaces em áreas de cultivo de beterraba (T1), calêndula (T2), ervilha-torta (T3), rúcula (T4), manjericão (T5) e alface (T6). As características foram avaliadas aproximadamente 30 dias após o transplante das mudas de alface em campo, sendo massa da parte aérea fresca (g), diâmetro das plantas (cm) e produtividade (kg ha-1). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade, no software ASSISTAT 7.7 Beta. Nesta tese, foi proposto o desenvolvimento do Índice de Eficiência da Sucessão das culturas (IES). Esse se baseia no favorecimento ou não da produtividade das culturas em sucessão. Após a coleta dos dados de produtividade das culturas, foi realizado a aplicação do índice de eficiência da sucessão das culturas e posterior interpretação dos resultados e validação da eficiência dos sistemas de cultivo com as demais características analisadas. Propõe-se que para calcular o IES, utiliza-se a fórmula: IES = ((As/Ass) + (Bs/Bss))/N. Em que, As é a produtividade da cultura “A” em sucessão; Bs é a produtividade da cultura “B” em sucessão; Ass, a produtividade da cultura “A” sem sucessão e; Bss, a produtividade da cultura “B” sem sucessão e; N o número de espécies envolvidas na sucessão. A sucessão é eficiente quando o IES for maior que 1,0, tendendo a 2,0, prejudicial quando inferior a 1,0, tendendo a zero e quanto mais próximo a 1,0 significa que o sistema de sucessão foi neutro. Ao final do experiemnto, foi realizada a Análise de Ciclo de Vida (ACV), no departamento de Ciência Agrária da Universidade de Bolonha-Italia. A análise foi realizada utilizando o softwase SimaPro 8.3.0.0. Pode-se concluir que a beterraba e a rúcula foram eficientes como antecessoras e como sucessoras da cultura da alface, a ervilha-torta e calêndula não se mostraram eficientes nesse sistema de cultivo. O IES se apresentou eficiente, uma vez que teve coerência com os dados fitotécnicos das culturas estudadas. Nos sistemas de cultivo culturas antecessoras o fator insumo foi o que mais afetou o impacto ambiental e em cultivo alface em sucessão e culturas em sucessão foi o viveiro de mudas o que mais afetou.
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