Valor prognóstico da avaliação urodinâmica e da força do assoalho pélvico na incontinência urinária pós prostatectomia radical

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Bibliographic Details
Main Author: Magnabosco, Wesley Justino [UNESP]
Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/138064
Description
Summary:Submitted by WESLEY JUSTINO MAGNABOSCO null (wesley.urologia@hotmail.com) on 2016-04-25T10:30:06Z No. of bitstreams: 1 Doutorado_versao final.pdf: 1346455 bytes, checksum: 378b7c9054c2630188a3afe44b97b7e6 (MD5) === Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-04-26T13:14:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 magnabosco_wj_dr_bot.pdf: 1346455 bytes, checksum: 378b7c9054c2630188a3afe44b97b7e6 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-04-26T13:14:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 magnabosco_wj_dr_bot.pdf: 1346455 bytes, checksum: 378b7c9054c2630188a3afe44b97b7e6 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) === Objetivo: A incontinência urinária é uma complicação importante da prostatectomia radical, causando deterioração na qualidade de vida, inclusive no pós-operatório inicial. O objetivo desse estudo foi identificar fatores preditores do retorno precoce da continência após essa cirurgia. Métodos: Foram avaliados 130 pacientes submetidos a prostatectomia radical por meio de um questionário clínico, o estudo urodinâmico, os instrumentos ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form) e EISP (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos), o teste do absorvente de 1 hora, além da perineometria e da eletromiografia do assoalho pélvico. As avaliações foram realizadas antes e 1 mês após a cirurgia. Resultados: A idade mais avançada (> 60 anos) (OR=1,078 IC: 1,007-1,154, p=0,03) foi um fator de risco para a incontinência urinária precoce após a prostatectomia radical enquanto uma maior força de contração do assoalho pélvico antes da cirurgia foi um fator protetor (OR=0,986 IC: 0,974-0,998, p=0,018). No período pós-operatório, os pacientes incontinentes também apresentavam menor força de contração do assoalho pélvico, além de terem mais queixas miccionais, principalmente relacionadas a urgência, além de estarem menos satisfeitos. As taxas de continência variaram de acordo com o critério de avaliação adotado e apresentaram baixo coeficiente de concordância. A presença de contração involuntária do detrusor antes da cirurgia relacionou-se com uma maior taxa de incontinência urinária e padrão urodinâmico de obstrução infra-vesical pré-operatórios, mas não com a perda de urina após a cirurgia. Conclusão: A idade mais avançada e uma menor força de contração do assoalho pélvico foram fatores de risco para a incontinência urinária precoce após a cirurgia. Pacientes incontinentes no pós-operatório tiveram mais sintomas miccionais e uma pior força de contração do assoalho pélvico. === Objective: Urinary incontinence is a major complication of radical prostatectomy, causing quality of life to become worse, even in the initial post operatory period. This article aims to evaluate prognostic factors for early urinary continence following radical prostatectomy. Methods: 130 patients who underwent radical prostatectomy were assessed. The following tests and instruments were used: clinical data questionnaire, urodynamic study, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), International Prostate Symptom Score (IPSS), 1-hour pad test, and pelvic floor muscles perineometry and electromyography. The assessments were performed before, and 1 month after surgery. Results: Older age (OR=1.078 CI: 1.007-1.154, p=0.03) was a risk factor for early urinary incontinence after radical prostatectomy, whereas a stronger contraction force of the pelvic floor before surgery was considered a protective factor (OR=0.986 CI: 0.974-0998, p=0018). In the post operatory period, incontinent patients also presented worse contraction force of the pelvic floor, had more mictional complaints, especially related to urgency, and were less satisfied. Rates of continence varied according to the adopted criteria, and presented low concordance coefficient. Presence of detrusor instability before surgery related to a higher rate of urinary incontinence and urodynamic pattern of bladder outlet obstruction in the preoperative period, but not to urine loss after surgery. Conclusion: Older age and worse contraction force of the pelvic floor were risk factors for urinary incontinence after the surgery. Incontinent patients in the post operatory period had more mictional symptoms and worse contraction force of the pelvic floor.