Estratégias para administração segura de antineoplásicos

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Freitas, Karina Alexandra Batista da Silva [UNESP]
Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/134240
Description
Summary:Submitted by Karina Alexandra Batista da Silva Freitas null (karinaf@fmb.unesp.br) on 2016-02-12T11:39:21Z No. of bitstreams: 1 dissertação 16 de dezembro.pdf: 2240200 bytes, checksum: 52c103a34ed04e5d4c2be64c0cf6440b (MD5) === Approved for entry into archive by Sandra Manzano de Almeida (smanzano@marilia.unesp.br) on 2016-02-12T16:06:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 freitas_kabs_me_bot.pdf: 2240200 bytes, checksum: 52c103a34ed04e5d4c2be64c0cf6440b (MD5) === Made available in DSpace on 2016-02-12T16:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 freitas_kabs_me_bot.pdf: 2240200 bytes, checksum: 52c103a34ed04e5d4c2be64c0cf6440b (MD5) Previous issue date: 2015-12-16 === Introdução. Os pacientes submetidos à quimioterapia antineoplásica necessitam de um acesso venoso adequado. Como a via endovenosa é a mais utilizada, o acesso venoso periférico é comumente empregado, podendo trazer alguns problemas como o extravasamento. O extravasamento consiste na infusão de agentes antineoplásicos para fora do vaso causando grande toxicidade dermatológica local. São classificados como irritantes, não vesicantes e vesicantes. A prevenção do extravasamento deve ser estimulada afim de garantir a qualidade da assistência ao paciente submetido a essa terapêutica. Objetivo. Traçar o perfil e o conhecimento em quimioterapia dos enfermeiros de unidades de internação de um Hospital Universitário e desenvolver estratégias para administração segura dos antineoplásicos. Material e métodos. Pesquisa exploratório – descritiva, de abordagem quantitativa, realizada com 30 enfermeiros de um Hospital Público Universitário e de Ensino do interior do Estado de São Paulo. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu / UNESP - Parecer 820.619. A pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira levantou-se o conhecimento dos enfermeiros através de questionário com questões objetivas abordando conteúdo relacionado sobre administração de quimioterapia e extravasamento. A coleta foi realizada nos meses de novembro e dezembro de 2014. Na segunda, elaborou-se as estratégias para administração segura dos antineoplásicos que constam de rótulos que contemplam as recomendações da literatura atual e que fornecem subsídios para os enfermeiros identificarem o quimioterápico de acordo com seu potencial de lesão, um Procedimento Operacional Padrão para administração de quimioterápico endovenoso e um Manual de Extravasamento de Antineoplásicos. Resultados/Discussão: Observou-se que 93% dos enfermeiros não possuíam capacitação em quimioterapia, 60% tinham tempo de Instituição menor ou igual a 5 anos. Nenhum entrevistado apresentava especialização na área de oncologia, apenas 17% sabem diferenciar a quimioterapia pelo potencial de lesão (irritantes, não vesicantes e vesicantes), porém todos concordam que deve haver uma diferenciação através dos rótulos. Com a implantação dos produtos na Instituição de estudo, houve a mudança de rotina na administração de quimioterapia, trazendo um novo conceito no que diz respeito a qualidade do atendimento e a segurança do paciente, conforme preconizado na RDC 36 de 25/07/2013 e almejado pela Instituição. Foi fornecida aos enfermeiros da Instituição uma capacitação sobre administração de quimioterapia. Produtos Elaborados: Foram elaborados um Protocolo Operacional Padrão para administração de quimioterápico endovenoso, diferentes rótulos para identificação do antineoplásico de acordo com seu potencial de lesão (vermelho, amarelo e verde) e um Manual de Extravasamento de Antineoplásicos contendo um fluxograma das principais ações de enfermagem após um extravasamento e sua documentação, podendo ser acessado na forma de e-book na internet e intranet da Instituição pelo endereço: www.hcfmb.unesp.br/bibliotecadigital. Conclusão: O extravasamento é uma das complicações mais graves do tratamento quimioterápico endovenoso. A administração segura dos antineoplásicos deve ser estimulada visando a segurança do paciente submetido a essa terapêutica. Esse estudo possibilitou a implementação de estratégias para a prática segura da administração dos antineoplásicos, bem como de estabelecer uma rotina para o atendimento dos extravasamentos, visto que a Instituição almeja a qualidade da assistência prestada e segurança do paciente. === Introduction. Patients undergoing cancer chemotherapy needs an adequate venous access. As the an intravenous administration is the most used, the peripheral venous access is commonly used and may cause some issues as extravasation. Extravasation consists in an infusion of antineoplastic agents out of the vase causing extensive dermatological local toxicity. They are classified as irritant, not vesicant and vesicant. The prevention of extravasation must be stimulated to ensure the quality of patient care submitted to this treatment. Objective. Make the profile and knowledge of the chemotherapy nurses from inpatient units of a university hospital and develop strategies for safe administration of antineoplastic. Material and methods. Exploratory descriptive research with a quantitative approach, carried out with 30 nurses of a public University Hospital and in São Paulo School. Approved by the Research Ethics Committee of the Medical School of Botucatu / UNESP - Opinion 820,619. The research was conducted in two stages. First were put the knowledge of nurses through a questionnaire with objective questions addressing related content on chemotherapy administration and overflow. The data collection was conducted in November and December of 2014. In the second, it was made strategies for safe administration of antineoplastic that contained labels that include the recommendations of the current literature and provide subsidies for nurses identify the chemotherapy according to its potential to damage a Standard Operating Procedure for intravenous chemotherapy administration and extravasation Manual of antineoplastic agents. Results / Discussion: It was observed that 93% of nurses had no training in chemotherapy, 60% had a low time of Institution not exceeding five years. None of the interviewed had expertise in oncology, only 17% know the difference between chemotherapy by injury potential (irritant, not vesicant and vesicant), although all agree that should be a differentiation through the labels. With the implementation of the products in the study institution, there was a routine change in the administration of chemotherapy, bringing a new concept about the quality of care and patient safety, as recommended in the DRC and 36 of 25.7.2013 desired by the institution. It was provided to the institution nurses a training course about chemotherapy administration. Prepared Products: It were elaborated a Standard Operating Protocol for intravenous chemotherapy administration, different labels to identify the anticancer according to their injury potential (red, yellow and green) and an extravasation Manual of antineoplastic agentes containing a flow chart of the main nursing actions after a leak and its documentation and can be accessed in the form of e-book on the internet and intranet of the institution by the address: www.hcfmb.unesp.br/bibliotecadigital. Conclusion: The extravasation is one of the most serious complications of chemotherapy intravenous treatment. The safe administration of the antineoplastic should be stimulated aiming the patient safety submitted to this therapy. This study enabled the implementation of strategies for safe practice of the administration of antineoplastic agents, as establish a routine for the care of extravasation, whereas the institution strives for quality of care and patient safety.