Stanley Lloyd Miller e a origem da vida: uma possibilidade para o estudo da natureza da ciência

Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-03-12Bitstream added on 2014-12-02T11:21:45Z : No. of bitstreams: 1 000794975.pdf: 1924548 bytes, checksum: 6aa8a16573b51a46b9a8e9c762b1f57e (MD5) === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Caroline Avelino de [UNESP]
Other Authors: Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11449/110903
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Vida - Origem
Ciencia - Estudo e ensino
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Oliveira, Caroline Avelino de [UNESP]
Stanley Lloyd Miller e a origem da vida: uma possibilidade para o estudo da natureza da ciência
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Oliveira, Caroline Avelino de [UNESP]
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O caso que estudamos é a pesquisa do químico americano Stanley Lloyd Miller sobre a produção de aminoácidos na Terra primitiva partindo da hipótese de uma atmosfera redutora. A fundamentação teórica nos priniciais autores que influenciaram Miller: Aleksandr Ivanovich Oparin e Harold Clayton Urey. Tem-se como objetivo geral analisar a trajetória de vida de Stanley Lloyd Miller e seus experimentos sobre a origem da vida, e o contexto sociocultural, político e econômico que o influenciou. A metodologia baseia-se na análise histórica e documental, fundamentando-se em textos primários e secundários, utilizando a abordagem qualitativa. Também foi verificado, em geral, como o comportamento dos cientistas é mostrado nos livros didáticos: de maneira descontextualizada e fragmentada. Constatou-se que na teoria de Miller e Oparin é possível discutir uma mudança na concepção sobre a origem da vida; antes existia a ideia de que a proteína originou a vida; atualmente acredita-se que a molécula de DNA possa ter uma relação com a origem da vida. A ideia dos coacervatos também não é mais aceita. Isso mostra, conforme já ressaltou Lederman e colaboradores, que o conhecimento científico é provisório, sofre modificações, correlações, e portanto, nunca é definitivo. Outra visão difundida no meio acadêmico, sobre a Natureza da Ciência, é a visão rígida que se tem do método científico. Este seria constituído por etapas que deveriam ser seguidas de forma precisa, apresentando resultados com extrema exatidão, infalibilidade e previsibilidade. O próprio Miller destrói este mito (previsibilidade), pois ao longo de sua pesquisa, realizou vários experimentos para chegar a um resultado satisfatório. Sendo assim pode-se afirmar que é aconselhável... This paper assesses some ideas on the Nature of Science, showing that the use of the History of Science Education is essential. The case studied is the research of the American chemist Stanley Lloyd Miller into the production of amino acids on the primitive Earth, on the assumption of a reducing atmosphere. The theoretical framework is based on the main authors who influenced Miller: Alesandr Ivanovich Oparin and Urey Harold Clayton. The main objective was to analyze the life trajectory of Stanley Lloyd Miller and his experiments on the origin of life, and the sociocultural, political and economic context that influenced him. The methodology is based on historical and documentary analysis of primary and secondary texts, using the qualitative approach. It was also found that, in general, the scientists behavior is shown in textbooks in a decontextualized and fragmented way. It was found that in Oparin and Miller's theory it is possible to discuss a change in the conception of the origin of life: before there was the idea in whichthe protein originated life; nowadays it is believed that the DNA molecule could have a relationship with the origin of life. The idea of coacervates is no longer accepted either. This shows, as already pointed out by Lederman and collaborators, that the scientific knowledge is provisional. It undergoes changes, correlations and, therefore, is never definitive. Another view on the Nature of Science which is widespread in academia is that the scientific method is very rigid. The scientific method would consist of steps that should be followed precisely, presenting results with extreme accuracy, predictability and infallibility. Miller himpself destroys the myth of predicability when, throughout his research, he conducted several experiments to reach a satisfactory result. 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