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assuncao_rc_dr_botfm.pdf: 801118 bytes, checksum: 0dac6a31b42d3f86f256f01c95f90a10 (MD5) === Trata-se de pesquisa na abordagem qualitativa realizada na cidade de Londrina, Paraná, Brasil, e teve como objetivos compreender a experiência interacional homem-processo saúde-doença de usuários de serviços de urgência e emergência atendidos com crise hipertensiva e propor um modelo teórico representativo dessa experiência. A saturação teórica se configurou mediante a análise da vigésima primeira entrevista do tipo não diretiva, tendo como pergunta de partida: “Conte-me sobre a sua experiência em relação aos cuidados com a sua saúde.”. As entrevistas foram audiogravadas, transcritas na íntegra e analisadas segundo os passos da Teoria Fundamentada nos Dados, de junho de 2011 a junho de 2012. Da análise das experiências emergiram três subprocessos: concebendo o cuidado à saúde inerente ao feminino: uma fantasia do masculino; aprisionando-se ao papel de homem com superpoderes sobre sua saúde; vivenciando a materialidade da doença nas comorbidades. Do realinhamento dos componentes desses subprocessos originou a categoria central e modelo teórico, denominado “movendo-se entre o fortalecimento e a fragilização do poder como homem de saúde inabalável: o medo do diagnóstico médico imaginado como componente interveniente para a materialidade da doença.”. Analisando-o à luz do interacionismo Simbólico, verificou-se a necessidade de o indivíduo reconfigurar o seu self, dando a si mesmo a oportunidade de romper com a concepção de homem com superpoderes sobre a sua saúde para poder (re)alinhar-se a comportamentos saudáveis e abandonar o autocontrole de sua saúde sem auxílio de serviços de saúde. A pesquisa corrobora resultados de estudos anteriores, porém o modelo teórico descoberto configura-se em grande contribuição se considerado protótipo tecnológico para profissionais da saúde ajudarem homens a refletirem e se auto-avaliarem, ao interagirem com ele durante ações educativas === This is a qualitative study conducted in the city of Londrina, Paraná, Brazil, and it aimed at understanding the interactional experience man-health-disease process of users of urgency and emergency services attended to when facing a hypertensive crisis and at proposing a theoretical model of such experience. Theoretical saturation was configured by analyzing the twenty one non-directive interview with the starting request: Tell me about your experience in relation to your health care. The interviews were audiotaped, fully transcribed and analyzed according to the steps of the Grounded Theory from June 2011 to June 2012.Three sub-processes emerged from the analysis of the experiences: conceiving health care as inherent to females: a male‟s fantasy; being trapped to the role of a man with superpowers over his health; experiencing the materiality of disease comorbidities. The realignment of these sub-components gave origin to the theoretical model and the core category denominated moving between the strengthening and weakening of power as a man of unfailing health: the fear of medical diagnosis imagined as intervenient component for materiality of disease. When examined in light of Symbolic Interactionism, there was the need for the individual to reconfigure his self, giving himself the opportunity to break with the conception of a man with superpowers over his health in order to (re)align with healthy behaviors and abandon the self-control of his disease without help from health care services. The study confirms results from previous investigations, but the theoretical model discovered is configured as great contribution if considered as a technological prototype for health professionals to help men reflect and evaluate themselves when interacting with them during educational activities
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