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ramos_vm_dr_botfca.pdf: 300153 bytes, checksum: 36bf680224d1ffaf085ee93b9f674ede (MD5) === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) === Empresa Privada === As formigas cortadeiras, insetos pertencentes aos gêneros Atta e Acromyrmex (Hymenoptera: Formicidae), recebem, no Brasil, os nomes populares de saúvas e quenquéns. Devido a seu hábito alimentar polífago ocupam diversos ambientes, acarretando danos econômicos em áreas cultivadas. As partes vegetais cortadas são transportadas para suas colônias e preparadas para servir de substrato ao fungo simbionte do qual se alimentam. Atualmente, o método mais empregado para o seu controle é a aplicação de iscas tóxicas, e, para muitas espécies, proporciona excelentes resultados. Porém, para uma espécie em particular, os métodos existentes são considerados insatisfatórios. Trata-se de Atta capiguara, conhecida como saúva parda, que causa expressivos prejuízos à pecuária. A ineficiência das iscas tóxicas destinadas ao controle dessa espécie deve-se ao fato de que as mesmas são fabricadas contendo apenas polpa cítrica; como A. capiguara seleciona essencialmente monocotiledôneas, as iscas não são atrativas e, conseqüentemente, não transportadas pelas operárias. Dessa maneira, o presente trabalho objetivou desenvolver iscas destinadas ao controle da saúva parda, partindo da hipótese que a adição de espécies monocotiledôneas à matriz das iscas causa efeito atrativo sobre as operárias, tornando os pelletes mais transportados. Assim, foram utilizadas espécies vegetais naturalmente selecionadas durante o forrageamento por essas formigas, no caso a cana-de-açúcar, o capim jaraguá e o capim elefante. A adição dessas gramíneas às iscas foi feita por meio de incorporação, impregnação e pulverização de extratos, além da adição direta de matéria seca vegetal em substituição parcial à polpa cítrica, sendo todo o material previamente preparado em laboratório... === The leaf-cutting ants, insects belonging to the genus Atta and Acromyrmex (Hymenoptera: Formicidae), they have, in Brazil, the popular names of saúvas and quenquéns. Due to its polyfagic habit, they live in the most several environments, bringing out economic damages in cultivated areas. The pieces of the vegetables that they cut, are transported for its colonies and prepared to serve of substratum to the symbiont mushroom which they feed. Now, the method more employed for its control is the application of toxicant baits, and, for a lot of species, it provides excellent results. Even so, for a species in particular, the existent methods are considered unsatisfactory. It is Atta capiguara, known as saúva parda, that causes expressive damages to the pastures. The inefficiency of the toxicant baits destined to the control of that species is due to the fact that the same ones are manufactured just contends citric pulp; as A. capiguara selects monocotyledonous essentially, the baits are not attractive and, consequently, not transported by the workers. In that way, the present work objectified to develop baits destined to the control of the saúva parda, based on hypothesis that the addition of monocotyledonous species to the base of the baits should cause an attractive effect on the workers, turning the pellets more transported by the same ones. Thus, were used vegetable species that they are naturally selected during the foraging by the ants, in this case sugar-cane, jaraguá grass and elephant grass. The addition of those grasses to the baits was made by incorporation, impregnation and pulverization of the extracts, besides the direct addition of dry vegetable matter in partial substitution to the citric pulp, being previously the whole material prepared in laboratory...(Complete abstract click electronic access below)
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