Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2011. === Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2011-05-17T19:37:18Z
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2010_MartaRegueiraDiasPrestes.pdf: 668550 bytes, checksum: 0a9245a79c6d6e6a3bc7117e11d267ed (MD5) === Este estudo teve como objetivo investigar o auto-relato de dificuldades auditivas nas situações de comunicação apresentado por adultos com audiograma normal e verificar o quadro subjacente por meio de avaliações comportamental e eletrofisiológica. Buscou-se, também, comparar os resultados desse grupo com os de adultos normais sem queixas e de adultos com espectro da neuropatia auditiva. Participaram do estudo 22 adultos distribuídos em três grupos: grupo queixa, 10 adultos com limiares normais e queixas auditivas; grupo controle, 10 adultos, com limiares normais e sem queixas; e grupo neuropatia, 2 adultos com diagnóstico de Espectro da Neuropatia Auditiva, com média tritonal normal em pelo menos um dos ouvidos e índice de reconhecimento de fala igual ou maior que 50%. Foi medida por meio da escala APHAB (Abbreviated Profile of Hearing Aid Benefit), a frequência em que os participantes apresentam dificuldades em situações de comunicação e realizados testes de fala no silêncio e no ruído, audiometria, imitanciometria e potencial evocado auditivo de tronco encefálico. O grupo queixa apresentou escores no auto-relato de dificuldades auditivas acima do percentil 95 dos valores normativos da escala APHAB e não se diferenciou estatisticamente do grupo neuropatia nestes escores. A presença de queixa auditiva na ausência de alterações no audiograma não esteve associada a uma diferença no desempenho no reconhecimento de fala no ruído, nem nas demais avaliações, quando comparados aos resultados do grupo controle. A alteração da atividade neural apresentada pelos participantes do grupo neuropatia não afetou o desempenho deste grupo no reconhecimento de fala no silêncio, porém afetou seu desempenho no reconhecimento de fala no ruído. Encontrou-se correlações negativas entre os escores na escala APHAB e o reconhecimento de fala no ruído para os participantes dos três grupos; contudo, esse efeito de correlação não foi replicado quando a análise foi restrita aos grupos queixa e controle. Com base na análise de correlação dos resultados destes dois grupos observou-se que quanto mais elevados os limiares auditivos, maiores os escores no auto relato de dificuldades auditivas relacionadas às situações de comunicação, mesmo os limiares variando de 0 a 25dB. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT === This study aimed to investigate the self-reported hearing difficulties in communication situations presented by adults with normal audiogram, and to verify the underlying condition through behavioral and electrophysiological evaluations. It also aimed to compare the results of this group to that of normal adults without complaints, and adults with auditory neuropathy spectrum disorder. Twenty two adults distributed in three groups participated: a complaint group, 10 adults with normal tonal thresholds and reporting difficulty in understanding speech; a control group, 10 adults with normal tonal threshold and without complaints; a neuropathy group, two adults with a diagnosis of auditory neuropathy spectrum disorder, with normal three-tone thresholds average in at least one ear,and speech recognition index equal to or greater than 50%. The frequency with which participants experienced difficulty in communication situations was measured by the Abbreviated Profile of Hearing Aid Benefit (APHAB) scale. Recognition of speech in quiet and noise, audiometry, imitanciometry, tympanometry and auditory evoked brainstem potential were also evaluated. The complaint group presented self report scores of auditory difficulties above the 95 percentile of normative scores in the APHAB scale, and did not significantly differ of the neuropathy group in these scores. The presence of hearing complaints in the absence of audiogram shifts was not associated to differences neither in performance in recognition of speech in noise nor in the remaining evaluations, when compared to results of the control group. Abnormal results in neural activity observed in the neuropathy group did not affect their participants’ performance in speech recognition in silence, but it did so in the presence of noise. For participants of all three groups negative correlations were found between the scores in the APHAB scale and speech recognition in noise; but this effect was not replicated when the analysis was restricted to the control and complaints groups. Correlation analysis of data of these two groups showed that the higher the pure tone thresholds, the higher were the reported difficulties in communication situations, even with thresholds between zero and twenty five decibels.
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