Senhores e possuidores livres e desembargados : construção do sujeito negro proprietário e o uso solidário da terra em Espinho

Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. === Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-10-16T18:17:12Z No. of bitstreams: 1 Tese final janeiro de 200...

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Bibliographic Details
Main Author: Rosa, Miriam Virginia Ramos
Other Authors: Dias, Eurípedes da Cunha
Language:Portuguese
Published: 2010
Subjects:
Online Access:http://repositorio.unb.br/handle/10482/5566
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Quilombos
Etnologia
Discriminação racial
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Rosa, Miriam Virginia Ramos
Senhores e possuidores livres e desembargados : construção do sujeito negro proprietário e o uso solidário da terra em Espinho
description Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. === Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-10-16T18:17:12Z No. of bitstreams: 1 Tese final janeiro de 2008.pdf: 2449135 bytes, checksum: e41a5a15d70f964ddd0ab267ad023718 (MD5) === Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-10-05T14:00:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese final janeiro de 2008.pdf: 2449135 bytes, checksum: e41a5a15d70f964ddd0ab267ad023718 (MD5) === Made available in DSpace on 2010-10-05T14:00:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese final janeiro de 2008.pdf: 2449135 bytes, checksum: e41a5a15d70f964ddd0ab267ad023718 (MD5) Previous issue date: 2007-12 === Este trabalho apresenta o processo de construção do sujeito negro proprietário de terras em Espinho, no município de Gouveia, Minas Gerais. Ainda no século XIX, membros de uma família adquiriram parcelas de terra mediante compra; terras que hoje constituem o território de Espinho. A propriedade da terra é privada, mas o uso dessa terra é feito de modo solidário, mostrando uma forma alternativa de apropriação agrária. A pesquisa etnográfica revelou, dentre vários aspectos, que a comunidade possui estratégias de enfrentamento do preconceito étnico a que os habitantes estão submetidos. Tais estratégias baseiam-se na ludicidade, na hospitalidade e em narrativas míticas que lhes auxiliam na construção de uma postura assertiva. Além disso, este trabalho também reflete sobre a temática quilombola e pretende colaborar na percepção da diversidade da experiência quilombola no país. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT === This paper is about the development of black land owner’s identity in Espinho, municipality of Gouveia, Minas Gerais. In the nineteenth century, members of a family purchased allotments of lands, which, at present, form Espinho’s area. It is a private property used with a shared aim that leads to an alternative agrarian appropriation. The ethnographic research showed, among several aspects, that the community has some strategies for facing the ethnical prejudice they are subjected to. These 8 strategies are based on the ludicity, the hospitallity and the mythical narratives that help the community to adopt a positive attitude towards the prejudice. In addition, this paper also discusses the quilombola issue and it intends to help everyone have the perception of the diversity of quilombola experience in the country. ___________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ === Ce texte nous présente le processus de construction du sujet noir propriétaire de terrains à Espinho, municipe de Gouveia, Minas Gerais. Au XIX siècle, des membres d’une famille ont acquis, par l’achat, des parcelles de terrains qui composent actuellement le territoire d’Espinho. Il s’agit d’une propriété de terre privée, dont l’utilisation se fait mutuellement, ce qui montre une manière différente d’appropriation agraire. La recherche éthnographique a montré que, parmi plusieurs aspects, la communauté a des stratégies d’affrontement contre le préjugé éthnique auquel ses membres sont assujetis. Ces stratégies se basent sur la ludicité, sur l’hospitalité et sur des récits mythiques qui les aident à construire une attitude positive par rapport au préjugé. Par ailleurs, ce texte met aussi en question la thématique quilombola et a l’intention d’aider à la perception de la diversité de l’expérience quilombola au pays.
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Rosa, Miriam Virginia Ramos
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