Summary: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2009. === Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-09T18:45:26Z
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Previous issue date: 2009 === O presente estudo avalia a cobertura do desmatamento da Amazônia brasileira feita pelos jornais de circulação nacional do País. Para tanto, foram selecionadas matérias de três jornais impressos (Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo), especificamente em três períodos de divulgação das taxas de desmatamento: 2005, 2007 e 2008. Por meio da análise de conteúdo, foi realizada uma avaliação quantitativa considerando os seguintes aspectos: o universo de notícias veiculadas, as fontes de informação consultadas, os grupos de atores citados, os temas considerados, os focos principais e as causas do desmatamento abordadas. Observou-se uma oscilação no número de matérias entre os períodos analisados e uma diferenciação da cobertura dos jornais pesquisados. Em 2008, houve uma intensificação da cobertura pela imprensa, respondendo cerca de 60% do universo de matérias analisadas. A concentração da discussão aconteceu principalmente na Folha de São Paulo e no Estado de São Paulo, responsáveis por mais de 80% da amostra no período de 2008. As fontes de informação governamentais prevalecem amplamente nos textos pesquisados, enquanto que a pluralidade de vozes e a diversidade de temas relacionados ao desmatamento são pouco consideradas, variando conforme as conjunturas de cada período. Os resultados deste trabalho demonstram que a mídia tem tido dificuldades para distinguir a informação científica relevante daquela produzida sob a influência da disputa de interesses. Profissionais da comunicação e especialistas, entrevistados no decorrer deste trabalho, apontam algumas falhas na cobertura do desmatamento da grande imprensa, como o tratamento descontínuo do assunto pelos jornais, a falta de qualificação dos jornalistas e a carência de investimentos dos veículos para a realização de reportagens mais aprofundadas e qualificadas. Ao mesmo tempo, os entrevistados consideram que se abre uma nova janela para um jornalismo mais comprometido com as questões socioambientais globais. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT === The present study evaluates the national-press coverage of deforestation in the Brazilian Amazon. For this reason, news articles were selected from three newspapers (Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, and O Globo), specifically during three periods following the announcements of annual deforestation rates: 2005, 2007 and 2008. By means of an analysis of content, a quantitative evaluation was carried out considering the following aspects: the full amount of news, the sources of information, the groups of mediated actors, the subjects, the main focuses and the reported causes of the deforestation. Concerning the volume of news published, we observed a both a sharp overall inter annual oscillation and a variation amongst the three newspapers. In 2008, the press coverage was the most intensive and represented around 60% of the universe of the analyzed news. The concentration of the discussion occurred mainly in Folha de São Paulo and in O Estado de São Paulo, responsible for more than 80% of the sample in the period of 2008. The governmental sources of information prevail widely in the news, whereas the plurality of voices and the diversity of subjects related to the deforestation are not much considered, varying according to the states of affairs of each period. The results of this work demonstrate that the mass media has been having difficulties to distinguish the scientific relevant information from that produced under dispute of interests. Communication specialists interviewed in the course of this work pointed out some of the weaknesses of the national-press coverage of the deforestation, like the discontinuous treatment of the subject by the newspapers, the lack of qualification of the journalists and the lack of investments of the newspapers in the elaboration of deeper and more qualified reports. At the same time, the interviewees believe that a new window of opportunity opens for a journalism more committed to the global social-environmental questions.
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