Summary: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, 2018. === Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-09-26T20:55:54Z
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Previous issue date: 2018-09-26 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). === O principal objetivo desse estudo foi desenvolver e caracterizar nanopartículas mucoadesivas de quitosana encapsulando o fármaco oxaliplatina (OXPt) como estratégia para o tratamento tópico de cânceres da cavidade oral. O método analítico validado para as análises quantitativas demonstrou a separação da OXPt sem a interferência dos solventes ou dos polímeros mais relevantes para o desenvolvimento de formulações farmacêuticas bioadesivas (quitosana e poloxamer). O método apresentou linearidade (r > 0,999) durante o estudo da OXPt em um faixa de concentração de (0,5 – 15,0 μg.mL-1) com valores de precisão e exatidão aceitáveis (< 5,0%). Os limites de detecção e quantificação foram 0,0999 e 0,331 μg.mL-1, respectivamente. Após os estudos de compatibilidade físico-químico e análise térmica, a OXPt pode ser classificada como fármaco de Classe III de acordo com o Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB), isto é, a molécula apresenta alta solubilidade em água e baixa permeabilidade. OXPt no estado sólido mostrou ser adequada para as condições de produção farmacêutica, sendo estável quando exposta a aquecimento ou luz. Dentre os polímeros testados, somente a quitosana de médio peso molecular mostrou-se incompatível com OXPt, com forte evidência de decomposição química e mudanças físicas nas amostras de fármaco-polímero. As partículas desenvolvidas, nesse estudo, apresentaram características de composição, tamanho (188,43 ± 19,7) e potencial zeta (+44,81 ± 2,8) que as conferiram mucoadesividade, mesmo quando o tratamento ex vivo foi realizado com sucessivas “lavagens” da formulação para simular o fluxo salivar. O fármaco tanto em sua forma encapsulada como livre foi capaz de inibir o crescimento da linhagem SSC-9 do câncer de língua em concentrações acima de 25 μg.mL-1 e o principal mecanismo de morte celular ocasionado parece ser o de apoptose. Dessa forma, a formulação desenvolvida parece ser uma alternativa promissora como método adjuvante no tratamento dos cânceres da cavidade oral. === This study aimed to develop and characterize mucoadhesive chitosan nanoparticles encapsulating oxaliplatin (OXPt) as a strategy for the topical treatment of buccal cancers. Validated method demonstrated OXPt separation without interference from the solvents or polymers with the most relevance for developing of bioadhesive pharmaceutical drug carries (chitosan and poloxamer). Method was linear (r > 0.999) over studied OXPt concentration range (0.5-15.0 μg/mL) with acceptable precision and accuracy. Limit of detection (LOD) and limit of quantification (LOQ) were 0.099 and 0.331 μg.mL-1, respectively. OXPt could be classified as a class III drug according to BCS, i.e., is highly water-soluble but few permeable. OXPt in solid state showed to be adequate to pharmaceutical manufacturing conditions, being stable even when exposed to heating and light. Among the tested polymers, only chitosan of medium molecular weight is incompatible with OXPt, with strong evidence of chemical decomposition and physical changes in drug-polymer samples. The particles developed in this study showed characteristics of composition, size (188,43 ± 19,7) and zeta potential (+44,81 ± 2,8) that conferred mucoadhesiveness even when the ex vivo treatment was performed with successive "washes" of the formulation to simulate the salivary flow. The drug both encapsulated and in your free form was able to inhibit the growth of the SSC-9 line of tongue cancer at concentrations above ~25 μg.mL-1 and the main mechanism of cell death appears to be that of apoptosis. Thus, the developed formulation seems to be a promising alternative as an adjuvant method in the treatment of oral cavity cancers.
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